Sábado, 1º de julho de 2017
Da Tribuna da Imprensa Sindical
Helio Fernandes
Não precisava pedir perdão, os dois se confundem, se equiparam, se acumpliciam no desrespeito á ordem constitucional vigente, ou uma outra que queiram implantar, com base na falta de credibilidade, dignidade, moralidade. São coerentes ou incoerentes, ecléticos no desrespeito e no desprezo a tudo de grandeza que se esperava de um presidente da Republica e de um Ministro do Supremo, o mais alto tribunal do país.
Tenho que ser sumario, o passado e o presente dos dois é aviltante e longo. O futuro de Temer mais do que visível e decidido, Gilmar continuará desafiante mas presente, ele é tremendo e assustador, mas continuará imune e impune.
Temer foi sempre aproveitador, carreirista, em 50 anos de vida política jamais disputou cargo majoritário. Marcou seu próprio destino ha 30 anos, em 1987. Só existia um partido, o PMDB. Em 1986, FHC se elegeu senador carregado pela força eleitoral de Orestes Quércia. No ano seguinte convenceu Covas (também senador), a fundarem outro partido: o PSDB.