Imprensa é oposição. O resto é armazém de secos e molhados."

(Millôr Fernandes)

sábado, 30 de novembro de 2019

Você conhece as frutas do cerrado?

Sábado, 30 de novembro de 2019
Fonte: Blog Brasília, por Chico Sant'Anna

A espécie de jatobá encontrada no cerrado tem o nome científico Hymenaea stilbocarpa, da família Leguminosae. Também conhecida como jatobá-do-campo, jatobá-da-serra, jatobá-de-casca-fina e jutaí, a árvore pode alcançar até 9 metros de altura. O nome jatobá vem do guarani e significa “árvore de fruto duro”. Foto de Chico Sant’Anna.

Onze frutas do Cerrado que todo brasileiro deveria conhecer. Para proteger o cerrado é preciso conhecê-lo.

Publicado originalmente no portal Conheça Minas Eco Vida

O cerrado, também chamado de savana brasileira, ocupa uma área de mais de dois milhões de quilômetros quadrados, cobrindo 20% do território nacional na região do Planalto Central do país. (na foto acima, de Nilza Leonel, a Cabacinha-do-Campo. Vargem Bonita MG) Apesar de não parecer, com suas árvores esparsas e amplas áreas cobertas de gramíneas, o cerrado abrange pelo menos cinco ecossistemas diferentes e possui uma biodiversidade riquíssima, com cerca de 4400 espécies endêmicas de plantas e 1500 espécies de animais.

UNICEF alerta para alto número de homicídios de adolescentes no Brasil

Sábado, 30 de novembro de 2019
Da ONU Brasil
O Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) reuniu lideranças empresariais em São Paulo (SP) na quinta-feira (28) para discutir a importância de se garantir os direitos de crianças e adolescentes no país. Na ocasião, a representante da agência no Brasil, Florence Bauer, alertou sobre o alto número de assassinatos de adolescentes.
“São 32 adolescentes assassinados por dia. Nenhum país em guerra tem esses números. O Brasil é o país com mais homicídios de adolescentes no mundo”, alertou Bauer, defendendo políticas públicas que garantam a igualdade de direitos.
A representante do UNICEF, Florence Bauer, durante café da manhã que reuniu lideranças empresariais em São Paulo (SP). Foto: UNICEF
A representante do UNICEF, Florence Bauer, durante café da manhã que reuniu lideranças empresariais em São Paulo (SP). Foto: UNICEF
Sala cheia e muita interação marcaram o 3º Café com o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), que aconteceu na quinta-feira (28), em São Paulo (SP).

Funcionários de hospital público terceirizado denunciam atrasos de salários e condições de trabalho

Sábado, 30 de novembro de 2019
Do Ataque aos Cofres Públicos
Os profissionais do Hospital Regional de Santo Antônio de Jesus (HRSAJ), no Recôncavo baiano, estão indignados.
Enfermeiros e funcionários de serviços gerais denunciaram à imprensa local que amargam condições de trabalho inadequadas e frequentes atrasos no pagamento de seus salários.

É hoje, sábado (30/11), a Apresentação de Final de Semestre do Projeto Cordas do Gama. No Sesc com entrada franca, evento imperdível

Sábado, 30 de novembro de 2019


Clique na imagem acima para melhor visualizá-la

CONVITE ESPECIAL 🎻🎻🎻🎼🎼🎼😍
Apresentação de Final de Semestre do Projeto Cordas do Gama "Especial Tributo 30 anos sem Raul Seixas".

Hoje, sábado: 30/11
⏳Horário: 20h
📌Local: Teatro do SESC Paulo Gracindo - Gama
Entrada franca (com retirada de ingresso na entrada).



Projeto Cordas do Gama
O projeto Cordas do Gama surgiu em 2015 por iniciativa do professor músico e violista Roberto Farias, formado em música pela UNB e pela EMB. Trabalhou em vários projetos sociais pelo DF e foi secretário-geral e presidente da Orquestra Filarmônica de Brasília.

Por residir em um área com grande concentração de crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade e risco social e observando a carência de atividades de inclusão nas satélites criou o projeto tendo como missão levar o acesso a música erudita (clássica) para crianças jovens e adolescentes promovendo oportunidades de inclusão social, desenvolvimento de sensibilidade artística, inserção no mercado de trabalho e acesso à cultura. As aulas de música clássica trazem os alunos para uma realidade aparentemente distante e inacessível.

O projeto iniciou-se com aulas de violão e violino no COSE —Centro de Orientação Socioeducativo do Setor Sul do Gama, que é um centro de convivência da Secretaria de Desenvolvimento Social do DF— de maneira voluntária e com apenas alguns instrumentos do próprio professor. Hoje o projeto funciona no SESC do Gama e no turno integral do CEF 15 (Centro de Educão Fundamental 15) do Setor Sul da cidade como parceiro da escola. Oferecendo aulas de violino, violoncelo e violão.
Com o crescimento do projeto o professor Roberto Farias abriu um núcleo de ação social voluntária com o coral da terapia ocupacional do HRG (Hospital Regional do Gama) ainda em 2015, atuando desde então com pacientes de alzheimer, parkinson e AVC.
Além destes objetivos o projeto também tem como objetivo central:
* Inclusão social
* Saúde física e mental através da música
* Dar acesso a apresentações gratuitas e de baixo custo de música clássica nas satélites e áreas mais carentes.
* Apoiar a Lei Federal 11769/2008 da inclusão da música nas escolas.

Encontro no Paraíso

Novembro
30
Encontro no Paraíso

No ano de 2010, começou outra conferência mundial, a de número mil e um, em defesa do meio ambiente.
Como de costume, os exterminadores da natureza lhe recitaram poemas de amor.
Aconteceu em Cancun.
Melhor lugar impossível.
À primeira vista, Cancun é um cartão-postal, mas essa aldeia de pescadores se transformou, no último meio século, num modernoso e gigantesco hotel de trinta mil quartos, que no caminho da sua prosperidade esmagou dunas, lagos, praias virgens, bosques virgens, manguezais e todos os obstáculos que a natureza colocava diante de seu exitoso desenvolvimento. Até a areia das praias foi sacrificada, e agora Cancun compra areia alheia.

Eduardo Galeano, no livro ‘Os filhos dos dias’. L&PM Editores, 2ª Ed. Pág. 376.

sexta-feira, 29 de novembro de 2019

DF e Forjas Taurus são condenados a indenizar sargento atingido por disparo involuntário

Sexta, 29 de novembro de 2019


Do TJDF
A juíza substituta da 3ª Vara da Fazenda Pública do DF condenou o Distrito Federal e a Forjas Taurus S.A. a indenizar um sargento da PMDF, por danos materiais, morais e estéticos, após a arma que ele usava em serviço ter disparado sozinha e atingido sua perna, em maio de 2015.

R$26 mil: DF deve indenizar agente de vigilância ambiental por uso de veículo próprio em serviço

Sexta, 29 de novembro de 2019
Do TJDF
O 2º Juizado Especial da Fazenda Pública do DF condenou o Distrito Federal a indenizar servidora da Secretaria de Saúde pelo uso de veículo próprio em serviço ao longo dos últimos cinco anos de exercício. 
A autora da ação contou que é agente de vigilância ambiental e sua principal função é executar campanhas do setor em Brasília. Assim, precisa realizar visitas às casas da população para verificar se a residência tem algum foco de larvas de mosquitos ou se há ninhos de roedores, morcegos e pombos, por exemplo.

MPF: União é multada pela Justiça por não prestar apoio a frentes de proteção a povos isolados do Vale do Javari (AM)

Sexta, 29 de novembro de 2019
Do MPF
Multa diária por não prestar segurança é de R$ 10 mil; União também foi proibida de veicular publicidade institucional em qualquer veículo de comunicação
A Justiça Federal determinou a aplicação de multa diária de R$ 10 mil à União por não prestar apoio operacional, por meio das forças de segurança, para garantir a integridade física e moral dos povos indígenas isolados e de recente contato do Vale do Javari, no extremo oeste do Amazonas, e dos servidores da Fundação Nacional do Índio (Funai) que atuam nas Frentes de Proteção Etnoambiental localizadas na região. Caso o apoio não seja efetivado em 30 dias, será aplicada multa diária pessoal de R$ 5 mil ao gestor.
A União deve ainda comprovar, no prazo de dez dias, que cumpriu decisão liminar proferida pela Justiça Federal em dezembro de 2018 para reestruturação física e contratação de pessoal para as Frentes de Proteção Etnoambiental no Amazonas. Caso não apresentem os documentos comprobatórios, será aplicada outra pena de multa diária de R$ 10 mil.
decisão judicial que determinou a aplicação das multas atendeu a pedido formulado pelo MPF em 19 de novembro, diante da inércia de União em atender às determinações de apoio de segurança e de reestruturação das bases responsáveis pelas medidas de proteção a grupos indígenas isolados ou de recente contato no estado.
A Justiça Federal acolheu também o pedido do MPF para proibir a União de veicular publicidade institucional em qualquer veículo de comunicação, em especial aquela do tipo ‘divulgação de realizações do governo’, com exceção das publicidades de caráter urgente, como, campanhas de vacinação, ações de defesa civil de evidente interesse da população etc.
Segurança no Vale do Javari – Em 7 de novembro deste ano, a Justiça Federal determinou que União garantisse apoio operacional às equipes da Frente de Proteção Etnoambiental da região por, pelo menos, seis meses. A decisão também indicou que o Ministério Público Federal estava autorizado a requisitar o apoio da Polícia Federal, do Exército Brasileiro, da Polícia Militar e da Força Nacional de Segurança para as frentes de proteção, o que foi solicitado pelo MPF por meio de ofício. Apesar da decisão e da manifestação do órgão, ainda não houve resposta por parte da União.
De acordo com informações repassadas pela Funai, o Ministério da Defesa não emitiu ordem de serviço ou autorização formal para que o Exército apoie a ação das bases de apoio do Vale do Javari, nem a Polícia Federal ou o Ministério da Justiça mobilizaram efetivamente esforços para tanto. O MPF considera imprescindível a atuação do Exército para dar continuidade ao monitoramento, bem como demais órgãos da União que atuam no âmbito da segurança pública.
Diversos ataques ocorreram este ano nas bases de proteção da região do Vale do Javari, inclusive com assassinato de servidor da Funai que atuava nas bases, ocorrido no município de Tabatinga (a 1.108 quilômetros de Manaus).
Proteção a povos isolados e de recente contato – As Frentes de Proteção Etnoambiental da Funai, ligadas diretamente à presidência do órgão, atuam junto aos índios isolados e de recente contato, por meio de política específica que impõe à Funai o dever de proteger, sem necessariamente contatar os grupos, preservando sua cultura e respeitando sua autonomia.
Documento assinado por servidores da Funai esclarece que “os ‘povos isolados’ são aqueles grupos indígenas com ausência total ou parcial de contato direto e/ou indireto com a sociedade nacional envolvente, seja esta constituída regionalmente por outros povos indígenas ou segmentos populacionais não-indígenas. O Brasil é o país que concentra o maior número conhecido de povos indígenas isolados do mundo, com 114 registros reconhecidos pelo Estado em toda a Amazônia Legal, dos quais 28 registros são confirmados. Indígenas Isolados são povos ou fragmento de povos que optaram por diferentes estratégias de ‘isolamento voluntário’, em geral, fundamentadas pelas experiências traumáticas de contato no passado, comumente marcadas por processos de violência física e cultural que não raramente incorrem em genocídio e/ou etnocídio”.
A fragilidade na proteção dos povos indígenas isolados e de recente contato, em razão da desestruturação das Frentes de Proteção Etnoambiental da Funai no Amazonas, levou o MPF a ajuizar ação civil pública, em outubro do ano passado, requerendo a readequação das frentes, ligadas diretamente à presidência da Funai e responsáveis pelas medidas de proteção aos índios isolados e de recente contato, por meio de política específica que impõe à Funai o dever de proteger, sem necessariamente contatar os grupos, preservando sua cultura e respeitando sua autonomia.
Em três decisões liminares, a Justiça Federal no Amazonas atendeu a pedidos feitos pelo MPF na ação, determinando que a Funai realizasse a reestruturação física dessas frentes e a contratação de pessoal para atuação nos locais, com a obrigação de convocar e nomear os aprovados excedentes do concurso realizado pelo órgão em 2016.
Orçamento da Funai reduzido – O MPF defende, na ação civil pública ajuizada no ano passado, que a crise financeira não pode ser justificativa para a omissão da União na proteção dos grupos indígenas isolados e de recente contato. O orçamento da Funai vem sofrendo cortes expressivos e desestruturação crescente, deixando os povos indígenas cada vez mais desassistidos, em especial os de recente contato e em isolamento voluntário, conforme descrito na ação civil pública.
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AEPET rebate Castello Branco (presidente da Petrobras) e demonstra falácia da narrativa que parte do mito da Petrobrás quebrada

Sexta, 29 de novembro de 2019
Da AEPET
O vídeo “AEPET rebate falácias do presidente da Petrobrás no Senado”, no qual Felipe Coutinho (presidente da AEPET) e Paulo César Ribeiro Lima (especialista em Minas e Energia) avaliam a palestra de Castello Branco na Comissão de Infraestrutura do Senado, agora pode ser visto em capítulos temáticos.
Na primeira parte, é desmontada a narrativa que se inicia com “o mito da Petrobrás quebrada”.
A intenção da AEPET é promover um debate franco, democrático, livre, com base factual e técnica em defesa do interesse público e do desenvolvimento do Brasil e da Petrobrás.
A maior inimiga da Petrobrás é a ignorância, mas a ignorância relativa à Petrobrás não é resultado do acaso, é um projeto social e historicamente construído com objetivos antinacionais.
Clique aqui para assistir ao primeiro capítulo
Clique aqui para assistir a íntegra do vídeo
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AEPET rebate falácias do presidente da Petrobrás no Senado

 (primeiro capítulo)


AEPET rebate falácias do presidente da Petrobrás no Senado (íntegra do vídeo)

ONU: Violência contra mulher é uma barreira para um futuro de paz para todos

Sexta, 29 de novembro de 2019
Da ONU Brasil
A comemoração oficial das Nações Unidas para o Dia Internacional para a Eliminação da Violência contra as Mulheres (25 de novembro) ocorreu na última segunda-feira (25), na Câmara do Conselho Econômico e Social das Nações Unidas (ECOSOC), na sede das Nações Unidas, em Nova Iorque. 

Evento deu início aos 16 Dias de Ativismo contra a violência de gênero, que neste ano tem como tema “Geração Igualdade contra o estupro!”, e contou com a presença de oficiais das Nações Unidas – que prestaram solidariedade a vítimas de violência contra mulher e a ativistas que trabalham para acabar com essa violação. 

Segundo a vice-secretária geral da ONU, Amina Mohammed, o estupro e outras formas de violência de gênero “causam enormes prejuízos econômicos, políticos e sociais a indivíduos, famílias e Estados-nação, e continuam sendo um obstáculo para atingir a igualdade, o desenvolvimento, a paz e o cumprimento dos direitos humanos de mulheres e meninas”. 

À esquerda: Ajna Jusic, Presidente da Associação "Filhos Esquecidos da Guerra"; no centro: Phumzile Mlambo-Ngcuka, Diretora Executiva da ONU Mulheres; e, à direita, Maria Luiza Ribeiro Viotti, chefe de gabinete da ONU, discursa na comemoração oficial do Dia Internacional para Eliminação da Violência contra Mulheres. Foto: ONU | Evan Schneider.
À esquerda: Ajna Jusic, Presidente da Associação “Filhos Esquecidos da Guerra”; no centro: Phumzile Mlambo-Ngcuka, Diretora Executiva da ONU Mulheres; e, à direita, Maria Luiza Ribeiro Viotti, chefe de gabinete da ONU, discursa na comemoração oficial do Dia Internacional para Eliminação da Violência contra Mulheres. Foto: ONU | Evan Schneider.

Oficiais das Nações Unidas prestaram solidariedade a vítimas de violência contra mulher e ativistas que trabalham para acabar com essa violação, considerada a mais comum na luta pelos direitos humanos. 

“À medida que avançamos em nossos negócios, uma em cada três mulheres que encontramos nesse percurso foi ou será submetida a violência”, disse a brasileira Maria Luiza Ribeiro Viotti, chefe de gabinete das Nações Unidas, falando em nome do secretário-geral, António Guterres.

quinta-feira, 28 de novembro de 2019

STF reconhece constitucionalidade do envio de dados fiscais e bancários ao Ministério Público sem autorização judicial

Quinta, 28 de novembro de 2019
Do MPF
Com a decisão, foi revogada liminar que paralisou o andamento de mais de 900 investigações em andamento no país
Por maioria de votos, o Supremo Tribunal Federal (STF) reconheceu, nesta quinta-feira (28), a constitucionalidade do compartilhamento de dados fiscais e bancários com o Ministério Público (MP) e autoridades policiais, sem autorização judicial prévia. O assunto foi julgado no âmbito do Recurso Extraordinário (RE) 1.055.941, com repercussão geral reconhecida, no qual a Procuradoria-Geral da República (PGR) solicitou o reconhecimento da legitimidade de uma prática já existente: a troca de informações entre a Unidade de Inteligência Financeira (UIF), antigo Coaf, a Receita Federal e órgãos de persecução penal independentemente de decisão judiciária. A definição da tese para delimitar o alcance da decisão está prevista para a próxima quarta-feira (4).

CEPAL prevê aumento da pobreza na América Latina e Caribe em 2019

Quinta, 28 de novembro de 2019
Da
ONU Brasil
Confirmando tendência registrada desde 2015, 30,1% da população da América Latina e Caribe estavam abaixo da linha da pobreza em 2018, enquanto 10,7% viviam em extrema pobreza, taxas que devem chegar a 30,8% e 11,5%, respectivamente, em 2019, segundo a Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (CEPAL).
Entre 2014 e 2018, o índice de pobreza nos países latino-americanos e caribenhos teve um aumento de 2,3 pontos percentuais, explicado principalmente pela alta registrada no Brasil e na Venezuela.
O organismo regional afirmou que, para erradicar a pobreza na região, é necessário um mercado de trabalho que garanta emprego de qualidade e salários decentes, assim como sistemas de proteção social integrais e universais.
Aumento da pobreza e da indigência na América Latina preocupa a CEPAL. Foto: Foto: ONU-Habitat / Luis Brito
Aumento da pobreza e da extrema pobreza na América Latina e no Caribe preocupa a CEPAL. Foto: Foto: ONU-Habitat / Luis Brito
Confirmando tendência registrada desde 2015, 30,1% da população da América Latina e Caribe estavam abaixo da linha da pobreza em 2018, enquanto 10,7% viviam em extrema pobreza, taxas que devem chegar a 30,8% e 11,5%, respectivamente, em 2019. A projeção foi feita em relatório divulgado nesta quinta-feira (28) pela Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (CEPAL).

“Isentar forças policiais de responsabilidade penal representa grave retrocesso para a democracia”, afirmam ombudsman de mais de 20 países

Quinta, 28 de novembro de 2019
Do MPF
PLs da Bolívia e do Brasil que tratam do tema preocupam colegiado formado por Defensorias del Pueblo, Provedorias de Justiça, Comissões e Procuradorias de Direitos da Ibero-América
Foto mostra manifestação
Foto: Oswaldo Corneti/Fotos Públicas

A Federação Ibero-Americana de Ombudsman (FIO) – que reúne Defensorias del Pueblo, Provedorias de Justiça, Procuradorias e Comissões de Direitos Humanos de mais de 20 países da região – lançou, nesta quinta-feira (28), durante encontro no Rio de Janeiro, um manifesto contra a violência estatal e o ataque à democracia em países da América Latina.

No documento, o colegiado expressa profunda preocupação com a atual situação de violações de direitos na região e menciona Brasil e Bolívia como países em cujos Parlamentos tramitam proposições legislativas que representam grave ameaça à democracia.

O desastre do governo Ibaneis na saúde: Menos de 14% do orçamento autorizado para investimentos em infraestrutura e manutenção foram empenhados; redução de 126 equipes da família nas unidades básicas; queda de 22% do atendimento ambulatorial psicossocial (cadê a área invadida do CAPS Gama e que a Justiça determinou retomar?)

Quinta, 28 de novembro de 2019

Comissão de Fiscalização aponta baixa execução orçamentária na Saúde



Da CLDF


Leandro Grass (Rede) frisou que apenas R$ 23 milhões foram empenhados do total de R$ 166 milhões autorizados

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Em audiência pública da Comissão de Fiscalização, Governança, Transparência e Controle para apresentação do relatório de atividades relativo ao segundo quadrimestre da Secretaria de Saúde, parlamentares apontaram a baixa execução orçamentária da pasta, em reunião na manhã desta quinta-feira (28) na sala das comissões.

No relatório, apresentado pela diretora de Planejamento da Secretaria de Saúde, Cristine Braga, a execução orçamentária mostra um aumento de 10% em relação ao mesmo período do ano passado, isto é, de maio a agosto. Contudo, afirmou Braga, o maior volume de execução continua sendo para pessoal e custeio da máquina, com baixa execução em convênios e investimentos.

A esse respeito, o deputado Leandro Grass (Rede) frisou que apenas R$ 23 milhões foram empenhados do total de R$ 166 milhões autorizados. Para a deputada Jaqueline Silva (PTB) "é inadmissível que não se execute cem por cento do orçamento da saúde, que é uma área prioritária". Grass e Jaqueline questionaram a falta de investimento em infraestrutura e a falta de manutenção nos hospitais. O parlamentar exibiu fotos de vários hospitais visitados pela comissão. Entre outras imagens, foram mostrados o princípio de incêndio no Hospital de Taguatinga; a tubulação rompida no Hospital de Ceilândia, onde a clínica cirúrgica alagou, e, mais recentemente, o vazamento de água no Hospital do Gama ocorrido no último sábado (23).

Em resposta, a secretária adjunta de assistência à saúde da pasta, Lucilene Queiroz, alegou que a maioria dos hospitais são da década de 60 e estão com a estrutura comprometida, sendo que a manutenção preventiva não foi feita eficazmente ao longo do período. Acrescentou que a manutenção predial atual segue um contrato emergencial que vai até 10 de janeiro do próximo ano. Por outro lado, anunciou que o centro cirúrgico do Hospital do Gama voltará a funcionar no próximo sábado (30). Entre outras obras de manutenção, ela destacou que, no Hospital de Ceilândia, está sendo feita a troca do telhado em diversas alas, como na UTI e no Pronto-Socorro.

Atenção primária – O deputado Leandro Grass questionou também sobre a falta de investimento na atenção primária. De acordo com os dados do relatório, o número de equipes vinculadas às unidades básicas reduziu de 545 em janeiro para 419 em agosto. Para o parlamentar, a superlotação na atenção secundária e terciária é consequência da falta de investimentos na atenção primária, área que, segundo ele, deveria ser prioridade.  Do mesmo modo, a presidente do Conselho de Saúde do DF, Jeovânia Silva, ao cobrar a continuidade das políticas públicas de saúde, frisou a queda na atenção primária, com a diminuição de 126 equipes da família e o reflexo disso em outras áreas, como urgência e emergência. Já a deputada Jaqueline Silva destacou que a produção da atenção ambulatorial psicossocial apresentou uma queda de 22% em comparação com o mesmo período do ano passado.

A secretária justificou que houve um "conjunto de saídas" de pessoal. Ela relatou que a assessoria jurídica da pasta apontou desvio de função de servidores e, por isso, aquela Secretaria teve que devolver 160 agentes comunitários de saúde para o Ministério da Saúde, o que resultou na diminuição das equipes, além da perda de profissionais do programa Mais Médicos. Em contrapartida, ela anunciou que devem ser chamados trinta médicos de família até o fim deste ano para compor equipes. Queiroz solicitou alteração na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) uma vez que há necessidade de contratação de mais médicos de família.

Grass defendeu a recomposição dos quadros com concursados. Segundo ele, o atual governo tem desprezado as nomeações, preferindo a contratação via Instituto de Gestão Estratégica de Saúde (IGES-DF). O parlamentar citou que já foram contratados cerca de 1.200 profissionais pelo IGES-DF desde o início do ano e alertou que essa decisão implicará futuros encargos trabalhistas.

Em resposta, o diretor de administração do IGES-DF, Gislei Oliveira, alegou que a gestão segue o regulamento, o regimento e o estatuto do instituto e disse desconhecer implicações de passivo trabalhista. Acrescentou que a Secretaria de Saúde repassa para o IGES o mesmo recurso que despendia, em 2017, com as unidades administradas pelo instituto. Segundo ele, apenas com recursos para custeio "muita coisa melhorou". Ele considerou, por exemplo, que não há falta de medicamentos no Hospital de Base graças ao atual modelo de gestão, que é "mais ágil". Nesse sentido, o deputado Leandro Grass lembrou que o relatório de gestão do IGES-DF deverá ser apresentado no início do ano que vem, ao considerar errôneo expandir o modelo sem essa prévia avaliação.

Franci Moraes
Fotos: Silvio Abdon/CLDF
Núcleo de Jornalismo – Câmara Legislativa

Aviação: Caiado x Ibaneis mais querosene na fogueira

Quarta, 28 de novembro de 2019
Do Brasília, por Chico Sant'Ann


O Aeroporto de Brasília pode sofrer com a concorrência do de Goiânia. Goiás reduziu ICMS de querosene de aviação para a tarifa mais baixa do Brasil. Foto de Viviane Doná Sol

São Paulo concentra 66,2% dos voos internacionais que chegam ao Brasil. Goiás baixa impostos sobre combustível de aviação na busca de atrair mais voos para o Santa Genoveva.
Por Chico Sant’Anna
Em mais um round da permanente disputa com o governador Ibaneis Rocha, o governador de Goiás, o Democrata, Ronaldo Caiado, resolveu comprar briga contra a política candanga de atração de voos e turistas. Desde o início do ano, vigora no DF a redução pra 12% da alíquota de ICMS incidente sobre o querosene de aviação. Agora, o governo de Goiás baixou seus ICMS, dos atuais 15%, para 7%. É a menor alíquota do país. Como combustível representa 30% dos custos aéreos, a medida visa atrair mais voos para o Aeroporto Santa Genoveva, localizado a 200 quilômetros da Capital Federal. Caiado aposta em um “considerável” aumento do número de voos partindo de Goiânia para várias regiões do País. Essa medida morde os calos do GDF e do aeroporto de Brasília, em especial no que diz respeito as linhas domésticas.
Vamos esperar os próximos rounds e torcer para que nessa guerra sobre alguns descontos para os passageiros. Enquanto isso, São Paulo continua monopolizando os voos internacionais que chegam e parte do Brasil.

Dia Internacional de Solidariedade ao Povo Palestino tem palestra amanhã (29/11) à tarde na UnB

Quinta, 28 de novembro de 2019


Democracia sob teste

Quinta, 28 de novembro de 2019
Da Associação Baiana de Imprensa



Por Zeca Peixoto

O fascismo como fenômeno político tem sido estudado à exaustão desde as experiências dos anos 20, 30 e 40 na Europa. A partir de então, esta deletéria doutrina, nas suas múltiplas roupagens e a despeito dos males já causados à humanidade, continua encantando incautos ao tempo que orquestra sua marcha fúnebre para sepultar o conhecimento e a razão. Sua argumentação prima recai na não-verdade. Joguete de palavras que mira chaves de recepção pouco atentas à realidade. A rigor, artigo publicado no último dia 25/11 nesta coluna, de título “Jornalismo sob teste”, espelha esse modos operandi narrativo.
A sensação é de que Poliana sequestrou o autor e o encarcerou em Estocolmo. E hei de concordar com ele no filete dorsal do seu raciocínio. Não há como negar que o jornalismo está sob teste quando um presidente assumidamente fascista ameaça a liberdade de expressão e flerta abertamente com um novo Ato Institucional número 5, o AI-5, que em 1968 decretou o fechamento do Congresso e o fim da liberdade de imprensa. O desafio dos profissionais do jornalismo seria se ajustar à ausência da liberdade de expressão?
Argui também o autor que o ungido mandatário da nação foi eleito esnobando o marketing político, vetando a ideologia (oi?) e se contrapondo à imprensa tradicional a partir da ancoragem discursiva na qual prometia segurança, blindagem às crianças, patriotismo e um deus à sua imagem e semelhança para cada eleitor chamar de seu. Goebbels não seria mais criativo.

O homem que ensinava aprendendo

Novembro 

28

O homem que ensinava aprendendo

No ano de 2009, o governo do Brasil pediu desculpas a Paulo Freire. Ele não pôde agradecer o gesto, porque estava morto fazia doze anos.


Paulo tinha sido o profeta de uma educação solidária.


Em seus começos, dava aulas debaixo de uma árvore. Havia alfabetizado milhares e milhares de trabalhadores do açúcar, em Pernambuco, para que fossem capazes de ler o mundo e ajudassem a transformá-lo.


A ditadura militar o prendeu, expulsou-o do país e proibiu seu regresso.


No exílio, Paulo andou muito mundo. Quanto mais ensinava, mais aprendia.


Hoje, trezentas e quarenta escolas brasileiras têm o seu nome.

Eduardo Galeano, no livro 'Os filhos dos dias'.
L&PM Editores, 2ª edição, folha 374.


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Paulo Freire

E no muro de uma escola pública no Gama, DF. Foto: Taciano/Blog Gama Livre. Agosto 2019