Imprensa é oposição. O resto é armazém de secos e molhados."

(Millôr Fernandes)

segunda-feira, 31 de outubro de 2016

Polícia militar entra no CEMAB (Ave Branca) e usa spray de pimenta contra os estudantes, que ainda foram agredidos pela 'tropa' do MBL; Sinpro e advogados populares estão chegando ao Cemab

Segunda, 31 de outubro de 2016



MBL ataca alunos que ocupam o CEMAB (Ave Branca)

Segunda, 31 de outubro de 2016

Neste momento integrantes do MBL estão atacando alunos que ocupam o Centro de Ensino Médio Ave Branca, em Taguatinga, DF. Jogam bombas. Alunos do Ocupa CEMAB estão enviando pedido de socorro pelo WhatsApp e acusam a polícia militar, que está do lado de fora, de não intervir para cessar as agressões.

Tomógrafo do HBDF estava escondido em sala do ambulatório

Segunda, 31 de outubro de 2016
Do Jornal de Brasília

Hugo Barreto
Eric Zambon eric.zambon@jornaldebrasilia.com.br
O SindSaúde convocou membros da CPI para apurar o sumiço de um tomógrafo no Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF). De acordo com o sindicato, o aparelho estava em pleno funcionamento quando foi substituído sem motivo por um novo. Durante a visita, o grupo percorreu outras alas da unidade e constatou diversos problemas e a precariedade nas condições de atendimento.

Convite para reunião do dia (3/11) do Grupo de Estudos Social e Econômico do Movimento 2022 — O Brasil que queremos

Segunda, 31 de outubro de 2016
Amigos e amigas da Auditoria Cidadã da Dívida. 

Convidamos a todos e todas para importante reunião do Grupo de Estudos Social e Econômico do Movimento 2022 — O Brasil que queremos.

Será uma excelente oportunidade de conjugar nossas forças em prol do Brasil que queremos.
 
Contamos com a presença de vocês. Ajudem a divulgar.


CONVITE PARA REUNIÃO DIA 3/11/2016

A coordenação do GRUPO DE ESTUDOS SOCIAL E ECONÔMICO do Movimento 2022 – O Brasil que Queremos (www.2022brasil.org.br) - convida demais grupos do Movimento; entidades parceiras da Auditoria Cidadã da Dívida; entidades integrantes da Frente Parlamentar Mista pela Auditoria da Dívida com Participação Popular; demais entidades da sociedade civil; professores; estudantes, cidadãos e cidadãs interessados,  para reunião a ser realizada no dia 3 de novembro de 2016, às 19 horas, no prédio da Faculdade de Direito (Prédio Benedito Coutinho), 1º andar do campus do IESB (L-Norte / Quadra 609), para tratar da seguinte pauta:
  • Breve apresentação do Movimento 2022 – O Brasil que Queremos - e questões iniciais colocadas para o Grupo de Estudos Social e Econômico
  • Análise de Conjuntura com foco na PEC 241 (PEC 55 no Senado) e suas consequências sociais e econômicas
  • Propostas de ação, tendo em vista as diversas iniciativas em andamento, tais como: 
Proposta de nova PEC para o controle dos gastos com juros e encargos da dívida pública; 

       Campanha pela Redução da Desigualdade, entre outras campanhas sugeridas.  

PARTICIPE!

Decisão da Justiça: Técnico em Farmácia tem direito à inscrição no Conselho da respectiva categoria

Segunda, 31 de outubro de 2016
Do TRF 1ª Região
A 8ª Turma do TRF da 1ª Região, por unanimidade, negou provimento à apelação do Conselho Regional de Farmácia do Estado de Minas Gerais (CRF/MG) contra a sentença, da 3ª Vara da Seção Judiciária de Minas Gerais, que concedeu a segurança ao impetrante para determinar à entidade de classe que proceda à inscrição do requerente em seus quadros na qualidade de Técnico em Farmácia.

Condomínio não pode utilizar medidas não pecuniárias para punir condômino devedor

Segunda, 31 de outubro de 2016
Por essa razão, “a sanção que obsta o condômino em mora de ter acesso a uma área comum (seja qual for a sua destinação), por si só, desnatura o próprio instituto do condomínio, limitando, indevidamente, o correlato direito de propriedade”
===========
Do STJ
O condomínio não pode ignorar os meios expressamente previstos em lei para cobrança de dívida condominial. A jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça (STJ) considera que o Código Civil (CC) é taxativo quando estabelece sanções pecuniárias para o caso de inadimplemento de despesas condominiais.

Operação Greenfield: MPF confirma investigação que envolve The Trump Organization

Segunda, 31 de outubro de 2016
Resultado de imagem para EBC foto Trump
Foto: Agência Brasil
=========
Do MPF
Em decorrência de reportagens publicadas nos últimos dias e de reiteradas solicitações de imprensa, o Ministério Público Federal (MPF) confirma a existência de investigação – no âmbito da Operação Greenfield – para apurar investimentos, possivelmente criminosos, que se relacionam, entre outros, com o grupo econômico The Trump Organization, o FI-FGTS e entidades de previdência. Os fundamentos que justificaram a abertura da investigação estão detalhados em despacho disponível ao fim desta nota.

Instituições recomendam que Universidade Federal de Rondônia apure conduta de professor de Direito

Segunda, 31 de outubro de 2016
Do MPF em Rondônia
Em áudio gravado durante aula, professor desqualifica e xinga palestrante e faz discurso de ódio contra homossexuais


A Universidade Federal de Rondônia (Unir) recebeu uma recomendação para que apure eventual falta disciplinar cometida pelo professor Samuel Millet. A recomendação foi enviada por cinco instituições e endereçada a instâncias administrativas da Unir, como Reitoria, Comissão Permanente de Processo Disciplinar, Comissão de Ética Pública, Comissão de Estágio Probatório e Departamento de Ciências Jurídicas

Universidade Federal de Rondônia: Responsabilize Samuel Milet por postura abusiva em sala de aula


Segunda, 31 de outubro de 2016
Da Avaaz.org
Esta petição está esperando pela aprovação da Comunidade da Avaaz.
Universidade Federal de Rondônia: Responsabilize Samuel Milet por postura abusiva em sala de aula



Por que isto é importante

O que você vai ler é uma história verdadeira, mas não é direito.

“Aquela vagabunda, entendeu? Defensora de aborto, de gênero. Vagabunda. Mande pra ela me processar, que eu provo que ela é.”

É difícil imaginar que qualquer diálogo em sala de aula possa se iniciar com uma frase como essa. Mas a transcrição é real e saiu de uma aula de Direito das Sucessões da Universidade Federal de Rondônia, do dia 20 de outubro de 2016. O autor da frase é Samuel Milet, professor da disciplina. Quem chama “vagabunda” é uma colega de profissão, Sinara Gumieri, advogada, mestra em Direito pela Universidade de Brasília e pesquisadora da Anis, que havia dado uma palestra para as estudantes do curso na semana anterior, sobre a importância de se falar sobre gênero no campo do direito. A ira de Samuel foi provocada justamente por isso: Sinara era uma jovem mulher em um espaço de poder como o palco de um evento acadêmico, falando sobre vidas e violências que aquele que se diz professor não reconhece nem tolera ouvir. Mas se a agressividade do discurso contra Sinara não deixa de ser grave, a cena da violência se dirigiu a outras, às alunas em sala de aula. Foram elas, e especialmente a aluna interpelada continuamente pelo professor, que foram submetidas aos 15 minutos de virulência daquele que tem voz de mando. Tudo na cena é o contrário do que um encontro pedagógico deveria ser.

Ouça o áudio e leia a transcrição neste link: http://issonaoedireito.tumblr.com/

Todos nós, abaixo assinados, considerando o episódio de violência de gênero ocorrido em Porto Velho, na Universidade Federal de Rondônia (UNIR), por parte do docente e advogado Samuel Milet, em 20/10/2016, nos manifestamos nos seguintes termos:

1. Repudiamos veementemente o discurso violento e abusivo do docente em sala de aula, que utilizou de sua posição de poder para impor suas convicções de forma agressiva e cerceadora da liberdade de pensamento dos estudantes;

2. Rechaçamos a postura discriminatória do docente, especialmente o uso de palavras ofensivas como “vagabunda" e "sapatão doida” para se referir à expositora do evento acadêmico na UNIR, Sinara Gumieri;

3. Solidarizamo‐nos com turma discente e todos os estudantes envolvidos no episódio, especialmente com a estudante diretamente interpelada com violência pelo docente;

4. Requeremos ao Departamento de Ciências Jurídicas da UNIR, considerando a ausência de civilidade e urbanidade com que o docente conduziu a aula, bem como a flagrante manifestação de desapreço por outra pesquisadora, todas condutas vedadas aos agentes públicos, que não homologue a avaliação de estágio probatório do docente em questão;


5. Requeremos à Reitoria da Universidade Federal de Rondônia que, por meio da Comissão Permanente de Processo Disciplinar e da Comissão de Ética Pública, promova o averiguação e responsabilização necessárias ao caso, com a presteza e celeridade pertinentes. 

REPORTAGEM ESPECIAL: Educadores se unem a policiais para espionar estudantes em Goiás

Segunda, 31 de outubro de 2016
Da Ponte

Conteúdo vazado de Whatsapp revela que governo goiano usa táticas de guerra contra ocupações de escolas

Diretores de escola que atuam como espiões, informando à polícia os nomes de professores e estudantes envolvidos com movimentos de contestação. Opositores do governo que têm seus passos monitorados nas ruas e redes sociais. Estudantes que, ao participarem de um protesto, são identificados e chamados para terem “uma conversa” com a direção de sua escola. “Olheiros” infiltrados pelo governo que participam de reuniões em sindicatos e movimentos sociais para informar aos seus superiores tudo o que é falado ali.

É um enredo que poderia se passar na Coréia do Norte ou na antiga Alemanha Oriental, mas são todas estratégias levadas a cabo pela atual gestão do governador Marconi Perillo (PSDB), em Goiás. Todas essas estratégias são descritas nas mensagens de um grupo de Whatsapp que reúne as cúpulas da Secretaria da Educação, Cultura e Esporte (Seduce) e da Polícia Militar, além de delegados da Polícia Civil e do setor de inteligência da Secretaria da Segurança Pública e Administração Penitenciária.


O conteúdo do grupo, ao qual a Ponte teve acesso, dá uma pista das técnicas de monitoramentos, ameaças e violências que os governos estaduais vêm adotando no combate aos movimentos de estudantes secundaristas, que hoje ocupam mais de mil escolas no Brasil, a maior parte delas no Paraná.
A secretária de Educação de Goiás, Raquel Teixeira. Foto: Valter Campanato/Agência Brasil
A secretária de Educação de
Goiás, Raquel Teixeira.
Foto: Valter Campanato/Agência Brasil
Formado por aproximadamente 20 servidores do governo goiano, o grupo de Whatsapp busca neutralizar os movimentos de resistência de professores e alunos contrários ao projeto do governo Perillo de terceirização da gestão escolar. O projeto transfere a administração das escolas públicas para entidades privadas sem fins lucrativos chamadas de organizações sociais, as OSs.

Num trocadilho com as letras das OSs, o grupo de Whatsapp se chama SOS Escolas. Entre seus membros, estão a secretária de Educação, Raquel Teixeira, e o comandante geral da PM goiana, Coronel Divino Alves de Oliveira.

À Ponte, a chefe de comunicação da Secretaria de Educação, Teresa Cristina Ribeiro Costa, que também faz parte do grupo, disse que o SOS Escolas é um “grupo de trabalho” em que “são tratados diversos assuntos administrativos e relacionados à educação e também à prevenção e segurança de alunos e da comunidade escolar” (veja abaixo).

Nas trocas de mensagens observadas pela reportagem, contudo, pouco se falou de educação e muito de repressão.

A dor de ouvido do governador Rollemberg

Segunda, 31 de outubro
-->
Resultado de imagem para foto seringa 20 ml

O governador do DF agora pode sentir dor de ouvido, pois no Hospital Regional do Gama ele já poderá ser submetido a ato médico para limpeza e drenagem de algum líquido que possa estar causando as dores.



Até algum tempo atrás, ele iria chorar de dor esperando em cima de uma maca —se é que conseguiria— sem lençol, e jogado em qualquer corredor do HRG. Iria esperar, mas não seria atendido como merece, tanto ele quanto qualquer cristão, ou ateu.



É que um dos materiais usados para retirar líquidos dos ouvidos é a  seringa de 20 ml. E não havia no HRG, e nem no almoxarifado da Secretaria de Saúde.



A solução administrativa foi sair à cata de quem, no Goiás, pudesse emprestar algumas das seringas de 20 ml. Vai de cá, vai de lá, e veja quem veio em socorro do HRG? Do HRG, não. Dos sofredores pacientes do Hospital Regional do Gama. O material foi conseguido à beira da BR 40, na saúde do Jardim Ingá, distrito de Luziânia.



E a Secretaria de Saúde do DF está a merecer uma senhora seringada de competência, pois continua um caos, nem seringa de determinadas especificações consegue colocar à disposição dos hospitais. Nem gesso —o HRG conseguiu alguma quantidade emprestada de Valparaíso. Obrigado, Valparaíso; obrigado Jardim Ingá; obrigado, Goiás—, nem reagentes para determinados exames, nem pediatras, nem outras médicos de determinadas especializações. Um caos!!!



E as unidades de pediatria do HRG e de Santa Maria continuam como d’antes. Fechadas. Como respostas, blá blá blá e mais blá blá blá.

Palocci e Odebrecht se reuniram pelo menos 27 vezes, diz Ministério Público Federal

Segunda, 31 de outubro de 2016

Da página 34 —do total de 122— da denúncia da Força Tarefa da Lava Jato à Justiça contra Antônio Palocci, acontecida na última sexta (28/10):

“Como se observa dos e-mails exemplificativamente transcritos acima, a contrapartida (pagamento de vantagens indevidas) em decorrência da atuação de ANTONIO PALOCCI é expressamente mencionada nos e-mails dos executivos.

Relevante destacar, ainda, que, a partir da análise da agenda de MARCELO ODEBRECHT, identificaram-se registros de, pelo menos, 27 reuniões entre MARCELO ODEBRECHT e ANTONIO PALOCCI, sendo que tais reuniões ocorreram em datas próximas aos períodos em que observada a solicitação de interferência de ANTONIO PALOCCI em altas decisões do Governo Federal. Relevante ainda referir que tais reuniões ocorreram, em sua maioria, ou no escritório de ANTONIO PALOCCI ou nas residências de ANTONIO PALOCCI ou de MARCELO ODEBRECHT, deixando evidente o intuito de que os encontros ocorressem em ambiente privado, com controle de acesso e sem o conhecimento de terceiros.

Já não fosse esse número de reuniões bastante significativo a demonstrar o vínculo espúrio entre o Ex-Ministro e os empresários, cabe ainda destacar que as reuniões com ANTONIO PALOCCI – também com propósitos ilícitos – eram, em algumas vezes, realizadas por outros executivos do grupo, como por exemplo, ALEXANDRINO ALENCAR, conforme elucidado em um dos e-mails acima referidos, o que revela que os encontros foram ainda mais intensos do que o documentado na agenda de MARCELO ODEBRECHT.”

Além de Palocci foram denunciados:

Branislav Kontic, Marcelo Bahia Odebrecht, Fernando Migliaccio da Silva, Hilberto Mascarenhas Alves da Silva Filho, Luiz Eduardo da Rocha Soares, Olívio Rodrigues Júnior, Marcelo Rodrigues, Rogério Santos de Araújo, Mônica Regina Cunha Moura, João Cerqueira de Santana Filho, João Vaccari Neto, João Carlos de Medeiros Ferraz, Eduardo Costa Vaz Musa e Renato de Souza Duque.

Movimento de moradia ocupa prédios em SP em protesto contra perda de direitos

Segunda, 31 de outubro de 2016
Daniel Mello - da Agência Brasil
A Frente de Luta por Moradia (FLM) realizou na madrugada de hoje (31) ocupações simultâneas de terrenos e edifícios na capital paulista. Pela manhã, as lideranças ainda não tinham um balanço do número de ações. A mobilização tem como objetivo denunciar os imóveis desocupados frente ao déficit habitacional na cidade e protestar contra medidas que, na avaliação do movimento, tiram direitos das camadas mais pobres da população.

Os avós das caricaturas políticas

Eduardo Galeano, no livro 'Os filhos dos dias', 2ª edição, L&PM Editores.

domingo, 30 de outubro de 2016

Abstenção, brancos e nulos superam votos de eleitos no Rio, em BH e Porto Alegre; PSDB conquistou 14 prefeituras no 2º turno; PT perdeu nas 7 cidades que disputou

Domingo, 30 de outubro de 2016
Ivan Richard Esposito e Iolando Lourenço - Repórteres da Agência Brasil
Nas três principais capitais em que houve disputa em segundo turno hoje (30), a soma das abstenções e dos votos brancos e nulos superou o total de votos recebidos pelos prefeitos eleitos. Assim como havia ocorrido no primeiro turno em São Paulo, quando o prefeito eleito, João Dória (PSDB), teve menos votos (3.085.187) do que a soma dos brancos, nulos e abstenções (3.096.304), agora, no segundo turno, isso se repetiu no Rio de Janeiro, em Belo Horizonte e em Porto Alegre.

Médico precisa amarrar gaze no rosto por falta de máscara no HRSM

Domingo, 30 de outubro de 2016
Do Metrópoles
Carlos Carone 
Arquivo pessoal

As imagens, obtidas com exclusividade pelo Metrópoles, foram registradas na UTI do Hospital Regional de Santa Maria neste domingo

As carências na rede pública de saúde do Distrito Federal, que vão desde materiais básicos a medicamentos de alto custo, têm feito profissionais improvisarem meios de atender a população e evitar que os serviços sejam paralisados. Neste domingo (30/10), um médico da unidade de terapia intensiva (UTI) do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) precisou usar trapos de gaze para substituir a máscara especial usada nas cirurgias.


As imagens, obtidas com exclusividade pelo Metrópoles, mostram o profissional dentro da UTI realizando um procedimento de punção de acesso venoso — que administra medicamentos por meio de cateter em vasos sanguíneos. De forma improvisada, o médico amarrou partes de gaze ao redor do rosto para tentar evitar a contaminação durante o procedimento cirúrgico.

Afinal, é toga ou farda?

Domingo, 30 de outubro de 2016
Texto de autoria do professor James Walker

Sinceramente não sei se me alegro ou me entristeço com essa nota de esclarecimento do Eminente Desembargador Siro Darlan.

A que ponto chegamos, onde um dos mais brilhantes Desembargadores do TJRJ, magistrado sério, justo e humano, vem a público “justificar” sua posição “não punitivista”, uma postura “não fascistizada”, uma judicatura isenta, que não precisa “jogar pra torcida da midiatização punitiva”.

Os que encarceram compulsiva e compulsoriamente são endeusados, não precisam justificar absolutamente nada, ao contrário, têm suas decisões divulgadas e reverberadas em rede nacional, como mantras da idiotização punitiva contemporânea, onde a massa, vazia de senso crítico, aplaude a exorcização do outro, numa reedição perversa do crime de heresia (como já nos definiu Juarez Tavares), onde o que menos importa é a demonstração de ofensas a bem jurídicos, isso deu lugar à punição seletiva e politizada dentro do próprio judiciário.

Dom Murilo Krieger, Arcebispo de Salvador e Primaz do Brasil, divulga texto em apoio à "Nota da CNBB PEC 241"

Domingo, 30 de outubro de 2016
Resultado de imagem para foto de Dom Murilo KriegerPara o capital mundial, esta PEC é tudo o que ele gostaria de ver aprovado. Os Bancos, que já ganharam muito nos últimos anos, vão ganhar ainda mais. Sobrará dinheiro para investirem na Imprensa, dizendo que esse sacrifício é mesmo necessário para o bem "do Brasil".

Se pensar nos pobres e nos que mais serão afetados pela PEC 241 for um gesto marxista, perguntemo-nos: O que fazer com o Evangelho e a Doutrina Social da Igreja, dele consequente?
==============
"O Arcebispo de Salvador e Primaz do Brasil, Dom Murilo Krieger, scj, em apoio a nota publicada pela CNBB sobre a PEC 241, publicou as seguintes observações:

Quanto às reações à NOTA DA CNBB PEC 241, aprovada pelo Conselho Permanente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil - CNBB, tenho a dizer o seguinte:

1º - "Um ponto de vista, é a vista de um ponto!" O Conselho Permanente da CNBB emitiu esta Nota consciente de que é preciso alertar a Nação para os males da PEC 241. Procurou colocar-se, pois, do ponto de vista dos mais necessitados e que mais sofrerão suas consequências. Se a PEC 241 é tão boa assim, porque seu conteúdo não foi colocado para a sociedade discutir? Por que foi aprovada pela Câmara Federal tão rapidamente? (Alguém se lembra de outra Proposta de Emenda à Constituição aprovada em tão pouco tempo?...). Afinal, não se trata de uma Proposta qualquer, mas de uma proposta de emenda àquele que é o nosso texto principal: a Constituição.

2º - Com a PEC 241 haverá limites para o investimento em saúde, educação etc., mas não foi colocado limite algum para o pagamento dos juros da dívida pública. Aliás, por que o Governo não faz uma auditoria da dívida pública? Não fazendo, apenas repete o comportamento do Governo anterior que, antes de ser eleito, falou muito da necessidade de fazer essa auditoria; ficou no Governo 14 anos e nada fez. Vamos continuar assim, simplesmente pagando juros?

3º - Para o capital mundial, esta PEC é tudo o que ele gostaria de ver aprovado. Os Bancos, que já ganharam muito nos últimos anos, vão ganhar ainda mais. Sobrará dinheiro para investirem na Imprensa, dizendo que esse sacrifício é mesmo necessário para o bem "do Brasil".

4º - Chamar de marxista quem pensa diferente de nós é o mesmo que condenar Jesus por ter dito aos apóstolos, diante da fome da multidão: "Dai-lhes vós mesmos de comer!" Se pensar nos pobres e nos que mais serão afetados pela PEC 241 for um gesto marxista, perguntemo-nos: O que fazer com o Evangelho e a Doutrina Social da Igreja, dele consequente?

5º - Cada qual tem direito de pensar diferente; a própria Nota incentiva o diálogo, que não tem havido. Peço apenas, aos que pensam diferente do que está na referida Nota, que a guardem e a releiam daqui a 3 ou 4 anos...

Quem viver, verá.

Em Cristo Jesus,

Dom Murilo S. R. Krieger, scj
  Arcebispo de Salvador

Primaz do Brasil
===========
Leia a seguir a nota da CNBB

Ser Nordestino de Braulio Bessa, por João Neto

Domingo, 30 de outubro de 2016

PM reprime manifestantes que protestavam contra ato pró-Trump, em SP

Domingo, 30 de outubro de 2016
Da Ponte

Três militantes anti-fascistas foram detidos e responderão por rixa e lesão corporal. Ato foi marcado por discurso ininteligível em inglês e uma apresentação de um Michael Jackson cover “contra o racismo e homofobia”

Ato em apoio ao candidato republicano à Presidência dos Estados Unidos, Donald Trump, neste sábado (29/10), na avenida Paulista, zona central de São Paulo (SP), terminou com repressão da PM a manifestantes de grupos anti-fascistas que foram protestar contra o ato.

Organizada pelo grupo “Juntos pelo Brasil”, os cerca de 30 manifestantes pró-Trump e “contra a Dilma americana” reuniram-se em frente ao banco estadunidense Citibank, portando cartazes com dizeres “Brazilians for Trump”. Um dos participantes, usando terno, um boné vermelho e óculos escuros, tentou ler um discurso (ininteligível) em inglês.

Manifestantes que se declaravam anti-fascistas foram protestar contra o ato em apoio a Trump, com palavras de ordem como “Ei, camarada, você é uma piada”. Houve confronto entre os grupos pró e anti-Trump, e a polícia agrediu violentamente manifestantes anti-fascistas.

Foto:Daniel Arroyo
Foto:Daniel Arroyo
A reportagem da Ponte Jornalismo presenciou o momento em que um dos participantes do ato pró-Trump apontou à polícia um manifestante que teria cometido uma agressão. Cinco policiais cercaram o manifestante e o jogaram no chão. No momento da violência, um dos policiais colocou a mão em sua identificação, para que o repórter não filmasse seu nome.

Fake de cabo a rabo — População ocupa a ocupação e enxota MBL de escola em Curitiba

Domingo, 30 de outubro de 2016
Rede Brasil Atual
Milícia do governador Richa marcou manifestação para desocupar colégio e pais, professores e vizinhos barraram o “movimento”. Atos de “ocupar a ocupação” serão decisivos contra os fascistas
 
Leandro Taques
estudantes.jpg
Ocupações se multiplicam no Brasil. Não será de admirar que o MBL, seja convocado para novas ações truculentas

Procurador Deltan Dallagnol destaca principais resultados da Lava Jato

Domingo, 30 de outubro de 2016
Do Metrópoles
Há 32 meses, a ação apura um esquema de lavagem de dinheiro suspeito de movimentar valores que se aproximam de R$ 10 bilhões

Carlos Carone
Desde sua deflagração, em 17 de março de 2014, a Operação Lava Jato cumpriu mais de 100 mandados de busca e apreensão, de prisão temporária, preventiva e de condução coercitiva. A ação, apontada pela Polícia Federal como a maior da história do país,  apura um esquema de lavagem de dinheiro suspeito de movimentar valores que se aproximam de R$ 10 bilhões, dos quais R$ 6,2 bilhões em propinas.

Taguatinga: Ocupa CEMAB resiste!

Domingo, 30 de outubro de 2016
O MBL tem provocado e ameaçado os alunos que ocupam o CEMAB. Mas a resistência continua.

============
Do Facebook Ocupa Cemab

Prezados e prezadas estudantes, moradores, circunvizinhos e comunidade em geral.

A ocupação CEMAB, vem, através deste comunicado, declarar que a ocupação dos estudantes desta escola segue firme e forte em busca de mais investimentos e sem reformas absurdas na educação. Em outras palavras, não concordamos com a PEC241 (agora PEC55/16) que reduz os investimentos na educação ao longo dos próximos 20 anos; nem da Medida Provisória da Educação que, sem a devida consulta, muda a estrutura do ensino básico. Sabemos que são questões complexas para a maioria da população, por isso ao estarmos sensibilizados, investimos na mobilização para impedir tão tamanho retrocesso. É por esse e outros motivos que enfrentamos resistências. Os boatos são os instrumentos ao alcance daqueles que não se preocupam com a maioria das pessoas. Nesse sentido, afirmamos e reforçamos que a ocupação continua e a partir dos próximos dias estaremos oferecendo mais esclarecimentos e atividades para toda a comunidade.

#OcupaBrasília #OcupaCemab #OcupaeResiste
**************
Cronograma 30/10 - domingo

>10:30h - 12h horas palestra sobre os danos causados pela PEC 241/55 2016 com a população;

>14h - 15h horas oficina sobre a ditadura e sua permanência;

>16h - 17:30h tuiná oficina de massagem da medicina chinesa;

ATENÇÃO: só será liberada a entrada de pessoas com documento de identificação, ou seja, carteirinha da escola ou identidade.

Venham prestigiar nossa escola e conhecer o nosso movimento.

Até que você acorde, a gente luta por você 

#ocupacemab
 

Em um ano do massacre do Eixão Sul, Rollemberg mantém política de desrespeito ao servidor público

Domingo, 30 de outubro de 2016
Do Sinpro (matéria publicada no site do sindicato em 27/10)

Nesta sexta-feira (28) completa um ano que professores(as), orientadores(as) educacionais e diretores do Sinpro foram agredidos de forma covarde pela Polícia Militar, a mando do governador Rodrigo Rollemberg (PSB) em pleno Dia do Servidor Público. Não bastasse este “reconhecimento” do governador do DF, ao longo do ano Rollemberg ainda anunciou uma série de calotes ao servidor público. Não pagou a pecúnia da licença-prêmio dos(as) professores(as) aposentados(as) e o reajuste salarial dos servidores do DF, previstos em Lei, e agora ameaça não pagar o salário do mês de outubro e as férias coletivas dos profissionais da Secretaria de Educação.
1 4 8 5
Além de mostrar um total desrespeito com o servidor público e aplicar uma série de calotes nos(as) trabalhadores(as), Rollemberg tenta legitimar suas ações de forma autoritária impedindo a reação daqueles que estão sendo prejudicados. Um dos exemplos foi o decreto antigreve nº 37.962/16, que punia severamente os servidores que realizarem greve, decreto derrubado pela Câmara Legislativa do Distrito Federal por 15 votos zero. Além de cortar o ponto dos servidores que fizessem greve, direito este garantido pela Constituição, o decreto ainda previa desconto salarial, responder a procedimento administrativo-disciplinar, sofrer penalidades civil e penal, podendo chegar a ser demitidos.

Os servidores públicos não são os únicos alvos dos calotes de Rollemberg. O governador do DF também vem deixando de honrar seus compromissos e cumprir a lei junto aos trabalhadores terceirizados de asseio e conservação e segurança privada, que sofrem constantes atrasos de salários e são demitidos em massa. Enquanto aplica um pacote de maldades em cima da sociedade e da classe trabalhadora, Rollemberg aposta na privatização das empresas públicas, no aumento de impostos, na terceirização de hospitais e escolas públicas do DF. As ações seguem o roteiro implementado nacionalmente pelo presidente ilegítimo Michel Temer.

Às vésperas do Dia do Servidor Público, o que menos temos no momento é motivos para comemorar. O que o governador Rollemberg esquece é que estes trabalhadores são os responsáveis pelo crescimento do Distrito Federal e pela luta por uma educação pública de qualidade.
12

Massacre do Eixão Sul
As cenas registradas no dia 28 de outubro de 2015, Dia do Servidor Público, remeteram aos anos da ditadura no Brasil. Professores da rede pública de ensino e trabalhadores da educação do DF foram alvo da ira da Polícia Militar – comandada pelo governador Rodrigo Rollemberg – ao exercerem o direito de se manifestar contra os abusos e calotes que o dirigente máximo do Executivo local vem cometendo. A tentativa de repressão do movimento não deu certo. Outras categorias se somaram à manifestação e deixaram claro, paralisando a Rodoviária por duas horas, que o direito já garantido não será usurpado por políticas e políticos neoliberais.

A resposta à truculência também foi dada no dia seguinte (29), com ato dos professores na via EPTG, quando saíram do centro de Taguatinga e seguiram em marcha até a residência oficial do governador do DF, abrindo o Dia de Luta dos Trabalhadores do DF contra calotes, demissões, retirada de direitos, aumento de tarifas e impostos e sucateamento do serviço público.

O ato do dia 28 foi realizado simultaneamente nos Eixos Norte e Sul, no final da tarde. Para conter os manifestantes, que nas mãos tinham apenas bandeiras e faixas contra o calote e o retrocesso institucionalizado por Rollemberg, os policiais miraram nos professores armas de alto calibre. Manifestantes foram jogados no chão, imobilizados pelo pescoço e agredidos física e verbalmente por uma polícia que, pelo menos naquele momento e a mando do governador, representou qualquer papel, menos o de protetor da sociedade.