Imprensa é oposição. O resto é armazém de secos e molhados."

(Millôr Fernandes)

quinta-feira, 31 de julho de 2014

Motoristas não respeitam vagas especiais. E o governo do DF não está nem aí para coibir essa irregularidade no Gama

Quinta, 31 de julho de 2014
A falta de educação de muitos motoristas tem aumentado, possivelmente pela quase nenhuma campanha de conscientização e também pelo descaso que o governo do DF trata o problema do desrespeito ao direito de pessoas idosas ou com deficiência em garantir vagas especiais em estacionamentos de Brasília. No Gama a coisa é gritante. Vagas especiais são bloqueadas por carros, ou simplesmente ocupadas por quem não tem direito.

A seguir um relato do que ocorreu hoje à tarde no centro do Gama, no estacionamento em frente à agência do Banco do Brasil. Mas são fatos que ocorrem todos os dias.

O carro escuro foi estacionado numa das duas vagas exclusivas para idosos. E lá ficou no mínimo quase uma hora. Ao lado dele outro veículo ocupa a única vaga para pessoas com deficiência. Em nenhum dos dois há a licença para estacionar aí. No veículo branco fotos mais abaixo mostram claramente que nenhum dos dois ocupantes tem deficiência física.


Observe que não há, no veículo Fiat escuro, o cartão de autorização para estacionamento em vaga exclusiva para idosos. O carro amarelo, por sua vez, exibia corretamente o cartão autorizativo.


Pela foto —não colocamos aqui o vídeo— dá para atestar que os dois ocupantes do carro branco estacionado na vaga para pessoas com deficiência física não apresentam qualquer deficiência de locomoção.  Eles se aproximam, depois de descerem rápido a rampa que leva à agência do Banco do Brasil no centro do Gama. Observe as duas fotos adiante.

O motorista chega à porta do veículo.

O motorista abre a porta.

Veja o carro Fiat escuro na vaga para idosos. O Wolks branco ao seu lado ocupa a vaga de pessoas com deficiência física. São os mesmos veículos das fotos anteriores.

Como o Fiat escuro tomava irregularmente uma das duas vagas para idosos, o motorista do veículo Chevrolet, irregularmente, ocupou a vaga destinadas a veículo de motorista/passageiro com deficiência física. Aparentemente o motorista era idoso, apesar de se locomover com bastante agilidade.

O veículo da foto abaixo, sem cartão de autorização, também estacionou na vaga destinada a pessoas com deficiência física. Foi apenas uma "carreirinha" no caixa eletrônico do BB. Mas, que foi falta de educação, foi sim.



O mal-estar nas metrópoles continua. Entrevista especial com Marcelo Castañeda


Quinta, 31 de julho de 2014
 Do IHU
 Instituto Humanitas Unisinos
“As razões do mal-estar continuam, o que sinaliza que a qualquer momento a multidão pode tomar as ruas novamente”, frisa o sociólogo.


As manifestações que ocorreram em junho de 2013 em várias cidades brasileiras, e que ocorrem de modo mais espaçado nos últimos meses, expressam “uma insatisfação na forma como as metrópoles vêm sendo geridas e como os serviços públicos vêm sendo prestados como um dos fatores para esse mal-estar”, avalia Marcelo Castañeda na entrevista a seguir, concedida à IHU On-Line por e-mail.
Para ele, em nível nacional, as manifestações iniciadas em junho do ano passado evidenciam “a ausência de participação nas decisões públicas”. E critica: “O que a presidência entendeu como oportunidade para uma reforma política que, no fundo, da forma como foi apresentada, era nada mais que uma reforma do sistema eleitoral, rechaçada no Congresso pelo PMDB, seu principal aliado. O mal-estar remete à construção da democracia brasileira, com seu fechamento institucional que não abre espaço para formas de participação que vão além da mera representação”.
Castañeda esclarece que o termo massa, amplamente utilizado pelos movimentos sociais dos anos 1980, não explica as manifestações. Nesse sentido, o conceito “multidão” é “interessante para pensar o que aconteceu e pode acontecer na medida em que remete a uma cooperação de singularidades que pode estabelecer um comum, que não é público nem privado e envolve todo um trabalho na sua constituição, um trabalho de longo prazo”. E acrescenta: “Foi uma multidão selvagem que se formou em junho de 2013, e aí me baseio muito no que aconteceu no Rio de Janeiro, trazendo uma pluralidade de pautas que coloca em xeque os que disseram que não havia pauta nas ruas. Havia muitas pautas e elas continuam se fazendo nas diferentes lutas que persistem apesar da repressão desmedida”.
De acordo com o sociólogo, “antes de junho de 2013 existia um consenso fabricado sobre o ‘neodesenvolvimentismo’ e a ascensão de uma ‘nova classemédia’. Um consenso arbitrário que foi rompido pela multidão em junho de 2013, apontando caminhos para a constituição de uma democracia a partir do dissenso dos insurgentes que não concordavam com o consenso estabelecido pelo poder constituído. Esse processo está em curso, aberto, graças à manutenção dos protestos”. Depois da Copa do Mundo, com o esvaziamento de parte dos protestos, Castañeda reitera que ainda “existem brechas para ações coletivas que tentem pautar as eleições por fora dos partidos que participam das eleições com suas pautas limitadas e comprometidas com os interesses que as financiam”. Contudo, “qualquer previsão” em relação a novas manifestações durante as campanhas eleitorais à Presidência da República “é arriscada”, na medida em que “as manifestações colocaram em xeque todo o sistema de representação e não tiveram qualquer retorno por parte deste sistema neste sentido. Uma questão que pode sinalizar um impacto seria a quantidade de votos nulos e em branco, que podem apresentar um aumento”, conclui.
MarceloCastañeda é doutor em Ciências Sociais em Desenvolvimento, Agricultura e Sociedade pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (CPDA/UFRRJ) e graduado em Ciências Sociais pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro.
Confira a íntegra da entrevista aqui

A legitimidade e os legitimadores da violência estatal

Quinta, 31 de julho de 2014
É impressionante como as pessoas tem dentro delas um mecanismo de legitimação da violência estatal.
Se é o Estado que agride então é legítimo. Reclamar não pode e, se puder, só vale gritar enquanto apanha.
Reagir é crime. Estou longe de me alinhar automaticamente à tática Black Bloc ou de negar minhas infinitas críticas a seu uso - já deixei claro que defendo o uso da tática em termos defensivos e em casos específicos -, mas me impressiona o repúdio que pessoas ditas intelectuais expressam pelo seu uso.

Pela unidade dos Educadores em Defesa dos perseguidos!


Quinta, 31 de julho de 2014
Thaís Coutinho
Contribuições para um balanço que nos ajude na reconstrução da unidade da categoria.
Na última Assembleia unificada das Redes Municipal e Estadual do Rio, foi suspensa a greve dos Educadores iniciada em 12 de maio deste ano. O encerramento da greve aconteceu devido a uma leitura acertada da conjuntura atual e da correlação de forças, na tentativa de preservar a categoria dos ataques dos governos.
Nossa greve, sem força e adesão da categoria e sem apoio massivo da população, quadro contrário à greve de 2013, deixou de ser uma tática eficaz para pressionar os governos. No ano passado, devido a nossa política que priorizou a construção de uma greve de massas e conseguiu mobilizar a categoria e população em defesa da Educação Pública, as ameaças feitas pelo governo não foram concretizadas. Neste ano, ao contrário, o resultado das táticas equivocadas possibilitou que as ameaças se concretizassem. E hoje temos um difícil quadro que precisamos reverter: o risco de demissão dos grevistas, corte de ponto, processos e perdas de lotação.

Opinião: Vozes da direita dizem não a Arruda


Quinta, 31 de julho de 2014
É importante perceber que vozes de diferentes lados do espectro político, independente das suas preferências ideológicas, estão se levantando para falar contra o símbolo de corrupção personificado em Arruda, o primeiro governador da história do Brasil que foi preso.
Apesar de espalhar toscas teorias conspiratórias na mídia, José Roberto Arruda é incapaz de convencer qualquer pessoa sensata de sua inocência. Os principais jornalistas, blogueiros e comentaristas políticos do País são unânimes: Arruda não é uma pobre vítima...
As vozes mais notórias da Direita brasileira se apressaram em adotar uma distância higiênica de Arruda e de suas mentiras. Eles rejeitaram publicamente a versão fantasiosa sobre a Operação Caixa de Pandora, segundo a qual o ex-governador, condenado em 2ª instância por improbidade administrativa, foi apenas vítima de um golpe do PT.
Por que essa rejeição em uníssono das vozes da Direita? As provas, os fatos, o julgamento da Justiça, enfim, a realidade desmente Arruda. Ele está mais isolado do que nunca.“Por tudo o que sei, por tudo que se fez, eu acho que a Papuda era um bom lugar para ele”, declarou Reinaldo Azevedo, dono do blog de notícias e opinião entre os mais populares do Brasil e um dos principais representantes do pensamento conservador-liberal.
Mesmo considerando a possibilidade de uma saída jurídica para José Roberto Arruda, condenado em 2º instância por improbidade administrativa, o jornalista e blogueiro Reinaldo Azevedo recomenda aos eleitores que rejeitem Arruda nas urnas. Afinal, o ex-governador preso já é ficha-suja.
Por sua vez, o liberal Rodrigo Constantino também rejeitou explicitamente o discurso de autovitimização de Arruda. Ele destacou que o ex-governador flagrado em vídeo recebendo dinheiro proveniente de propina deve agir como adulto e se responsabilizar por seus atos.
Sobre a pretensão do ex-governador de receber uma espécie de “perdão” por seus crimes, nas urnas, Constantino afirmou: “Não é o ‘povo’ que julga as leis, e sim o poder judiciário. Segundo este, Arruda é culpado, com base na evidência visual em que recebe dinheiro em seu gabinete”.
A tese de Arruda – tudo foi um complô do PT contra o seu governo – esbarra nos fatos, de acordo com a avaliação do colunista liberal de VEJA. Ainda que Durval Barbosa, o pagador de propinas, estivesse testando Arruda, as imagens mostram que ele não passou no teste.
 “Não importa. Ele pegou aquele dinheiro no vídeo. A imagem é clara. Retirar-se da política era o mínimo que se esperava dele, que poderia muito bem estar preso até hoje. Não basta à mulher de César ser honesta; ela deve parecer honesta também.”
O comentarista do Jornal da Globo, Arnaldo Jabor, falou sobre o aspecto surreal da situação de Arruda, que foi condenado por improbidade administrativa e, ainda assim, em plena vigência da Lei Ficha Limpa, poderá concorrer ao G overno do Distrito Federal.
 “Um desembargador em Brasília entendeu que as provas contra José Roberto Arruda não eram suficientes para considerá-lo um ficha suja. Arruda já foi condenado em 2ª instancia, mas em Brasília tudo é possível. Será que qualquer sujeito tem que registrar em cartório que é ladrão?”, ironizou Jabor.
Outro notório jornalista do meio conservador, o carioca Merval Pereira, criticou a pretensão de Arruda. “Espero que a candidatura dele seja impugnada. É um absurdo, é ridículo deixar um sujeito desse ficar no governo. É uma estupidez deixar um sujeito desse concorrer”, diz.
É importante perceber que vozes de diferentes lados do espectro político, independente das suas preferências ideológicas, estão se levantando para falar contra o símbolo de corrupção personificado em Arruda, o primeiro governador da história do Brasil que foi preso.
Fonte: Diretório Regional do Partido dos Trabalhadores do DF / Blog do Sombra

Mensalão do DEM: Desembargador citado em escutas relata impugnação de Arruda

Quinta, 31 de julho de 2014 
O relator do pedido de impugnação da candidatura do ex-governador José Roberto Arruda (PR-DF), José Cruz Macedo, é um dos desembargadores citados nas gravações do esquema conhecido como mensalão do DEM, revelado pelo iG em 2009.
 
Nos áudios, o ex-chefe da Casa Civil de Arruda, José Geraldo Maciel, afirma que Cruz Macedo foi “fidelíssimo” com o grupo.
 
O desembargador, que atualmente é vice-presidente e corregedor do TRE-DF, também disse se considerar absolutamente isento para participar de qualquer julgamento.

Leia a íntegra aqui no Blog do Sombra.

Bethlem caiu, mas o buraco é mais embaixo

Quinta, 31 de julho de 2014
Como revelado nos últimos dias, a situação do ex-secretário de Ordem Pública e Assistência Social, Rodrigo Bethlem, está cada vez mais delicada. A série de gravações divulgadas pela imprensa mostram que a passagem de Bethlem pela Prefeitura do Rio causou sérios prejuízos aos cofres públicos. A lista de acusações é longa, e vai desde corrupção e contratos suspeitos até tráfico de influência envolvendo o rei dos ônibus, Jacob Barata.  

Um grupo de vereadores está se movimentando para protocolar um pedido de CPI para investigar as graves denúncias envolvendo Rodrigo Bethlem. Para que a investigação seja aberta, é necessário que 17 parlamentares apoiem o pedido mas, até o momento, apenas 8 dos 51 se mostraram favoráveis.   

Sem pressão popular, os demais vereadores não vão se mexer para investigar os atos de Bethlem. Por isso, vamos entupir a caixa de e-mail dos vereadores para mostrar que uma CPI ampla e irrestrita é uma exigência da população carioca!  

Clique no link para pressionar os vereadores:  http://paneladepressao.minhascidades.org.br/campaigns/491  
Em gravações divulgadas pela revista Época, o ex-"xerife do Rio", braço direito do prefeito Eduardo Paes, admite receber um mensalão da ONG Casa Espírita Tesloo, que tinha convênios com a Prefeitura no valor de aproximadamente R$ 80 milhões. Bethlem também declara ter contas secretas na Suíça e afirma ter trabalhado a favor de Jacob Barata, rei do ônibus e velho conhecido das páginas de jornal.   

Essas e outras questões precisam ser esclarecidas. Não podemos aceitar que ex-secretário Bethlem saia impune nessa história. O xerife caiu, mas ainda há muito a ser investigado. Os vereadores têm a obrigação de fiscalizar o Executivo; eles não podem se omitir!  

Envie agora um e-mail aos vereadores para que assinem o pedido de CPI: http://paneladepressao.minhascidades.org.br/campaigns/491  

Por um Rio mais em ordem,  

João, Rodrigo e toda equipe da Rede Meu Rio

Sinpol-DF analisa paralisação para os próximos dias


Quinta, 31 de julho de 2014
Do Sinpol-DF
Reunião irá discutir a insatisfação com descumprimento do acordo feito com o governo em fevereiro. O sindicato não descarta a possibilidade de nova paralisação em defesa dos direitos das categorias
Brasília, 31 de julho de 2014 – O Sindicato da Polícia Civil do Distrito Federal (Sinpol-DF) convocou uma reunião nesta quinta-feira (31) com diretores e representantes sindicais de cada unidade policial. O encontro faz parte de uma série de ações planejadas pelo sindicado para defender os interesses dos filiados, nos quais se incluem agentes de polícia, médicos legistas, peritos criminais, escrivães, agentes penitenciários, papiloscopistas e delegados.
Há uma enorme insatisfação entre policiais, e as lideranças sindicais alegam que tanto a União como o Governo do Distrito Federal (GDF) não demonstram qualquer preocupação em solucionar os atuais problemas da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF). Diante da inércia das autoridades envolvidas, “não descartamos a hipótese de realizar atos, paralisações e a chamada ‘operação-legalidade’ para a defesa dos nossos direitos”, afirma o presidente do Sinpol-DF, Rodrigo Franco.

Arruda agora se compara a JK. Não leve ele a sério, pois deve estar brincando

Quinta, 31 de julho de 2014
Deve estar brincando o candidato Arruda. Ou melhor, mentindo mais uma vez. Lembram das mentiras dele na Tribuna do Senado?
Que se saiba, o ex-presidente JK, que construiu Brasília e a colocou como uma das mais modernas e belas cidades do mundo, nunca mentiu. Morreu, ou foi morto, mantendo sua altivez, não arrogância. Jamais foi filmado recebendo bolos de dinheiro, muito menos condenado por comprar deputados.
Mas já que ele, Roberto Arruda, diz que é um JK, que tal, você leitor e eleitor, acessar http://oque.dictionarist.com/J+K ? Ele tá mais para o significado de “JK” do site aí, do que para o JK fundador de Brasília.
As imagens a seguir foram copiadas da internet. 
Este é JK, o construtor de Brasília.

 Abaixo, foto do JA, José Arruda.
冗談だよ, 真剣に言ったわけじゃないよ(インターネット表現)

Governador Agnelo deixa o debate após direito de resposta a Arruda

Quinta, 31 de julho de 2014
Concorrentes ao Governo do DF fizeram primeiro confronto direto no auditório da Associação Comercial

Do Correio Braziliense

O primeiro debate entre os cinco principais candidatos ao Governo do Distrito Federal, nesta quarta-feira (30/7), foi marcado pelo embate particular entre Agnelo Queiroz e José Roberto Arruda. Desde os momentos iniciais do encontro, os dois se alfinetaram. O duelo culminou com Agnelo deixando o palco antes do término do debate, depois que o ex-governador recebeu direito de resposta durante as considerações finais.
Leia a íntegra

A campanha eleitoral no DF, os 'anjos' e os 'becos' do Gama

Quinta, 31 de julho de 2014
Republicamos texto publicado no dia 23 de julho deste ano.
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Quarta, 23 de julho de 2014
Mais um artigo sobre os "becos do Gama" começou a circular ontem (22/7) no Informativo Bico, jornal mensal do Gama (DF) com mais de 27 anos de vida e que circula em outras regiões administrativas do Distrito Federal e em órgãos públicos de Brasília. 

A seguir, o artigo.

Começou a romaria de distritais ao Gama. O que envergonha é o fato de muitos deles, que só agora resolvem voltar à cidade, ainda ontem traíam o Gama. Chegam com a cara mais limpa, o sorriso falso, fingindo cara de anjo, fazendo promessas mil. Neste final de semana (19 e 20 de julho) alguns aqui estiveram em reuniões e solenidades.
Pelo menos dois que fizeram campanha aqui no final de semana, juraram em sessões e Audiências Públicas na CLDF que o Gama podia ter certeza de contar com a sua luta para impedir novas leis que destinassem aos militares da PM e dos Bombeiros os “becos” do Gama. Juraram, sim. Mas no último dia 20 de maio rapidinho, rapidinho, imitando o que Judas fez com o Cristo, traíram suas palavras, seus compromissos, e pelas costas, também o Gama. Votaram nova lei, a 882/2014 que destina aos militares os chamados “becos” da cidade. Mas, quem sabe, o pau baixado por um Chico, pode resvalar e bater nos Franciscos. Eleitoralmente, só eleitoralmente.
Já outros distritais que desde 2008 votam pela doação dos becos aos militares estavam ausentes da sessão de 20 de maio que aprovou a lei 882. Esperteza?
Você eleitor, se achar que a destruição dos becos é bom para a cidade, vote nos distritais que assim decidiram. Mas se achar que a destruição é errada, é injusta, é prejudicial à cidade e à comunidade, avalie bem seu voto. A seguir listamos os distritais que em maio último votaram (Registro de Votação Nominal) na prejudicial nova lei dos becos (e também pontas de quadras), um projeto enviado à CLDF pelo governador Agnelo Queiroz:
Robério Negreiros, Rôney Nemer e Wellington Luiz (PMDB), Arlete Sampaio, Chico Vigilante, Cláudio Abrantes, Wasny de Roure (PT), Benedito Domingos e Dr. Michel (PP), Cristiano Araújo e Washington Mesquita (PTB), Joe Vale (PDT), Evandro Garla (PRB), Olair Francisco (PT do B), Agaciel Maia (PTC) e Professor Israel Batista (PV). Você pode recortar e guardar este texto e ao ser convidado para reunião política, e vai ser muitas vezes, verificar como o distrital da reunião votou na lei dos becos. Se concorda, o elogie. Se discorda, o critique e o questione.
Lembremos que há uma Ação Popular contra a lei dos becos, com sentença transitada em julgado, imutável, em 01/03/2012, determinando a desocupação dos “becos do Gama”.
Sérgio de Lima      , João B. Querino, José F. Beserra.
Os artigos assinados são de exclusiva responsabilidade de seus autores e não representam a opinião do jornal.
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Leia ainda sobre a lei 882 de 2014 clicando no link abaixo.

Ministério Público entra com Ação Direta de Inconstitucionalidade contra a lei 882 de junho de 2014; lambança do GDF e distritais que regulariza ocupações ilegais de becos.

quarta-feira, 30 de julho de 2014

Siro Darlan diz que ainda não recebeu agravo contra habeas corpus a ativistas

Quarta, 30 de julho de 2014
Cristina Indio do Brasil - Repórter da Agência Brasil
O desembargador Siro Darlan, da 7ª Câmara Criminal do Rio de Janeiro, informou hoje (30) que ainda não recebeu o agravo regimental do procurador Riscalla Abdenur, do Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ), pedindo reconsideração da concessão de habeas corpus a 23 ativistas acusados de atos violentos em protestos no Rio de Janeiro. O procurador quer que o desembargador reconsidere a decisão ou a submeta, em 48 horas, à apreciação do colegiado da 7ª Câmara Criminal, conforme determina o regimento interno do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJ-RJ). Além dele, que neste caso atua como relator, dois dos cinco desembargadores integrantes do colegiado terão que analisar a decisão.
O agravo regimental, segundo o MP-RJ foi encaminhado ontem (29) por meio do sistema eletrônico da Justiça do Rio. Mas, de acordo com o desembargador, não foi recebido por ele. “Até a hora que eu deixei o tribunal não tinha chegado à minha pasta de processos”, disse em entrevista à Agência Brasil.

Pensem também nas crianças da Palestina

Quarta, 30 de julho de 2014

Rosa de Hiroshima


Pensem nas crianças
Mudas telepáticas
Pensem nas meninas
Cegas inexatas
Pensem nas mulheres
Rotas alteradas
Pensem nas feridas
Como rosas cálidas
Mas, oh, não se esqueçam
Da rosa da rosa
Da rosa de Hiroshima
A rosa hereditária
A rosa radioativa
Estúpida e inválida
A rosa com cirrose
A anti-rosa atômica
Sem cor sem perfume
Sem rosa sem nada

Retratação de vítima de violência doméstica não impede denúncia de agressor pelo MP

Quarta, 30 de julho de 2014
Do STF
No exercício da Presidência do Supremo Tribunal Federal (STF), o ministro Ricardo Lewandowski deferiu pedido de liminar para afastar os efeitos de acórdão do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ) que, ao manter decisão de primeira instância, deixou de receber denúncia de violência doméstica em razão da retratação da vítima. A decisão foi tomada na Reclamação (RCL) 18174, na qual o Ministério Público fluminense (MP-RJ) alega que o ato questionado teria ofendido entendimento do Supremo na Ação Declaratória de Constitucionalidade (ADC) 19 e da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 4424.

STF vai decidir sobre prisão em regime aberto para Genoino

Quarta, 30 de julho de 2014
André Richter - Repórter da Agência Brasil

José Genoino
José Genoino — Valter Campanato/Agência Brasil

A Vara de Execuções Penais do Distrito Federal descontou hoje (30) 34 dias da pena do ex-deputado José Genoino, condenado na Ação Penal 470, o processo do mensalão, em virtude de cursos de introdução à informática e de direito constitucional, feitos dentro do Presídio da Papuda, no Distrito Federal.

Com a decisão, Genoino já tem direito a cumprir pena em regime aberto desde o dia 20 deste mês. No entanto, a autorização será do ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), responsável pela execução das penas dos condenados.

Gaza Brasileira: 317 mortes pela Polícia Militar de SP desde Janeiro

Quarta, 30 de julho de 2014
por NINJA
Nunca antes a palavra “desproporcional” foi tão mencionada no debate nacional. Tudo começou quando, em consonância com boa parte da diplomacia internacional, o termo foi utilizado pela presidenta Dilma Rousseff (PT) para qualificar a ação do Estado de Israel no Oriente Médio. A postura do governo brasileiro irritou um ministro israelense, que rebateu: “Uma demonstração lamentável de como o Brasil, um gigante econômico e cultural, continua a ser um anão diplomático”.
Desde então, a atenção à questão palestina no Brasil aumentou, não apenas nas redes sociais, com um número cada vez maior de acalorados espaços de debate virtual, mas também nos grandes veículos de comunicação. O massacre promovido pela ideologia sionista que move o jovem Estado de Israel fica mais evidente aos olhos do público, dos governos e dos organismos internacionais justamente pela desproporção nos ataques: mil palestinos mortos contra menos de 50 israelenses desde o início da atual crise.
É obviamente saudável uma relevância maior da questão palestina na agenda política brasileira e mundial. Mas revela uma cegueira inexplicável: as periferias das grandes cidades brasileiras sofrem também com um revoltante massacre, promovido pelas Polícias, contra a população pobre e negra, como reafirmam ano após ano os mapas estatísticos da violência estatal. A questão, no entanto, é tratada com um silêncio mórbido nos grandes veículos de comunicação e ignorada no debate político.

Luciana Genro diz que vai criar Ministério da Ecologia e Justiça Ambiental

Quarta, 30 de julho de 2014
Mariana Branco - Repórter da Agência Brasil
A candidata à Presidência da República pelo PSOL, Luciana Genro, disse hoje (30) que seu governo irá criar o Ministério da Ecologia e Justiça Ambiental. A candidata fez o anúncio na sede do partido em  Fortaleza, durante evento para lançamento de seu programa ambiental. De acordo com ela, a nova pasta incorporará os ministérios da Pesca; Meio Ambiente; Agricultura, Pecuária e Abastecimento; Transporte; e Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.

Zé Maria critica financiamento privado de campanhas eleitorais

Quarta, 30 de julho de 2014
Mariana Branco - Repórter da Agência Brasil
Brasília - Pela quarta vez, o candidato Zé Maria disputará a Presidência da República
O candidato Zé Maria fez campanha no Rio Grande do Sul, onde criticou financiamento privado de campanhas eleitoraisPSTU/Divulgação
O candidato à Presidência da República, Zé Maria (PSTU), cumpriu agenda de campanha hoje (30) no Rio Grande do Sul. O candidato criticou o financiamento privado de campanhas eleitorais. Ele também voltou a defender o fim do pagamento da dívida pública e um modelo econômico que priorize os trabalhadores. O candidato panfletou e conversou com operários nas fábricas da MWM Motores e AGCO, de tratores e colheitadeiras, ambas em Canoas, região metropolitana de Porto Alegre. No período da tarde, fez campanha na General Motors de Gravataí.

MPF/ DF recomenda ao HFA que inclua médicos no controle de ponto eletrônico

Quarta, 30 de julho de 2014
Do MPF no Distrito Federal
Hospital das Forças Armadas mantém folha de ponto para médicos enquanto demais servidores registram frequência pela digital
O Ministério Público Federal (MPF/DF) recomendou ao Hospital das Forças Armadas (HFA) que inclua os médicos da unidade no sistema de ponto eletrônico, aplicado aos seus demais funcionários. Segundo apurado em inquérito civil público, apesar de possuir aparelhagem eletrônica para aferição de ponto, o HFA não estaria aplicando-o a todos os servidores da unidade. A notificação visa promover igualdade no controle de frequência e evitar que o hospital seja processado por descumprir lei em favor dos médicos.

MPDFT aponta a inconstitucionalidade de mais três leis distritais aprovadas em 2014; duas das leis privatiza áreas públicas; a outra transpõe servidores para carreira socioeducativa

Quarta, 30 de julho de 2014
Do MPDFT
O Ministério Público do DF entrou hoje (30/7) com mais duas ações diretas de inconstitucionalidade (ADIs) contra leis distritais. Uma ADI pede a declaração de inconstitucionalidade das Leis Complementares 887/2014 e 888/2014, que tratam de manutenção do cercamento de áreas públicas contíguas a lotes de habitação, o que significa privatização de áreas públicas em loteamentos fechados. Tratada em leis complementares, mas o assunto é afeto ao PDOT (Plano Diretor de Ordenamento Territorial), aos PDLs (Plano Diretor Local) e à Luos (Lei de Usos e Ocupação do Solo). Alega o MPDFT que as duas leis afrontam os princípios da Política de Desenvolvimento Urbano do DF.
Leia aqui a íntegra da petição em que o MPDFT requer a inconstitucionalidade das duas leis acima.
Transposição funcional
A Procuradoria-Geral de Justiça do Distrito Federal e Territórios ajuizou também nesta quarta-feira, dia 30, ação direta de inconstitucionalidade contra os artigos 19 e 20 da Lei Distrital 5.351/14. O dispositivo questionado permite a transposição funcional de servidores da carreira pública de Assistência Social para a carreira socioeducativa sem a prévia aprovação em concurso público, como exige a Lei Orgânica do Distrito Federal e a Constituição Federal.
O Ministério Público ressaltou na ação proposta que a Súmula 685 do Supremo Tribunal Federal é clara ao estabelecer expressamente que “É inconstitucional toda modalidade de provimento que propicie ao servidor investir-se, sem prévia aprovação de concurso público destinado ao seu provimento, em cargo que não integra a carreira na qual anteriormente investido”.

Primeiro debate entre os candidatos a governador do DF será hoje (30/7) às 20 horas

-->Quarta, 30 de julho de 2014
Os candidatos ao Buriti estarão hoje a partir das 20h em debate promovido pela ACDF, Associação Comercial do DF. O evento terá a duração de 90 minutos e acontecerá no auditório da ACDF. Poderá ser acompanhado pela rádio JK FM e pelo site da ACDF.
Participarão do debate Agnelo (PT), Toninho do Psol (Psol), Arruda (PR), Rollemberg (PSB), Luiz Pitiman (PSDB).  A candidata Perci Marrara (PCO) não participa, tendo em vista que não foi encontrada pela organização do debate.
O debate será reproduzido no próximo domingo, 3 de agosto, na TV Brasília, no Programa Tendências e Negócios.

BRT: O que começa troncho não pode acabar certo

Quarta, 30 de julho de 2014
O VLP/BRT já nasceu de uma ideia troncha, pois é um sistema considerado obsoleto há mais de 15 anos, agravado ainda quando se trata de cobrir distâncias de 30, 40 ou mais quilômetros. Mas em Brasília o que se vê muito são ideias tronchas, absurdas, caríssimas.
E o VLP é um sistema de transporte sobre pneus e usando óleo diesel, o que o torna, de cara, muito poluente e ineficiente. A ideia do VLP em Brasília, se é que isso possa se chamar de ideia, substituiu o conceito que é tendência em todo o mundo. Substituiu o metrô, o trem. Substituição feita pelos governantes de Brasília. Deus sabe lá o porquê disso!
O chamado BRT (VLP) Sul, orçado inicialmente em R$533 milhões já está batendo nos R$800 milhões. E ainda falta muita coisa. Vai, certamente, chegar ao BILHÃO de reais.
E para que tem prestado o BRT Sul? Para irritar o passageiro do Gama e Santa Maria, aumentar em quase uma hora o trajeto de casa à Rodoviária do Plano Piloto. Deixar sem transporte direto aqueles brasilienses que se dirigem daquelas duas cidades para a L2 Norte (Unb), W3 Norte, Esplanada dos Ministérios e outros locais do Plano Piloto.
Os veículos que foram anunciados, possivelmente para justificar o trambolho que seria o BRT, transportariam em cada viagem, cada um, mais de duas centenas de passageiros. Foi uma surpresa, e frustração, quando colocaram simples articulados com capacidade em torno de 130 pessoas. Lerdões, são ultrapassados na estrada até pelos antigos cacarecos que ainda rodam para Santa Maria e Gama. Um caos geral. Várias estações de passageiros não estão funcionando, servindo apenas como sorvedouro do dinheiro público, com vigilância e coisas tais.
Agora descobriu-se que vários dos veículos articulados usados no BRT não se submeteram à vistoria do governo. Uma irresponsabilidade do GDF com a vida dos passageiros. Só depois de reportagem de emissora de TV denunciando o fato é que o governo do DF correu para fazer as vistorias.
Troncho começou, troncho continuará. Também as rachaduras na pista, especialmente em viaduto, agora é notícia na TV e em jornais. As faixas paralelas à pista por onde circula os veículos do BRT foram refeitas. Acontece que praticamente todo o trecho (nos dois sentidos) entre o Gama e o Balão do Periquito, teve que ser todo remendado (isso já foi mostrado em algumas postagens com fotos aqui mesmo no Gama Livre). Remendos horrorosos, além, claro, de ter custado, certamente, uma boa grana adicional. Pois sabemos que empreiteira não perde nunca nessas terras de meu Deus. É sempre o contribuinte que dança.
É por tudo isso, e mais algumas coisas, que tem gente dizendo que o significado de BRT é Buzu Ronceiro e Troncho. E bota troncho nisso.

STJ: Liminar proíbe extração de diamantes na Reserva Indígena Roosevelt e em seu entorno

Quarta, 30 de julho de 2014
Do STJ
O Superior Tribunal de Justiça (STJ) concedeu liminar para manter os efeitos da decisão que proibiu a prática de mineração no entorno e na área da Reserva Indígena Roosevelt, em Rondônia, terra do povo Cinta Larga. O Ministério Público Federal (MPF) conseguiu que a Justiça suspendesse a extração de diamantes que vem sendo feita na área, considerada uma das cinco maiores minas de diamantes do mundo.