Imprensa é oposição. O resto é armazém de secos e molhados."

(Millôr Fernandes)

quinta-feira, 31 de janeiro de 2019

A maior mineradora do mundo confessa: usava barragens velhas, antigas, ultrapassadas, perigosas, criadoras de tragédias

Quinta, 31 de janeiro de 2019
Por
Helio Fernandes*

Agora, de forma irresponsável, resolve abandonar todas com o mesmo formato. Antes que o fizesse, a justiça de Minas, "proibiu a construção e operação de barragens iguais a Mariana e Brumadinho". A diretoria irresponsável (que já deveria ter sido substituída) mais competente em lobby do que em administração, fiscalização e segurança de barragens, tomou uma decisão açodada e sem maiores explicações e justificativas.

Escola em assentamento do MST produz embalagens sustentáveis a partir da banana

Quinta, 31 de janeiro de 2019
Escola em assentamento do MST produz embalagens sustentáveis a partir da banana Foto: Comunicação MST

No sul da Bahia, projeto pioneiro transforma biomassa de banana verde em película biodegradável

Por Júlia Rohden - Brasil De Fato
e Portal ContextoExato

Em Arataca, no sul da Bahia, nasceu um projeto pioneiro que faz embalagens sustentáveis a partir da banana, fruta comum na região. O projeto é aplicada pelos alunos do Centro Estadual de Educação Profissional da Floresta do Cacau e do Chocolate Milton Santos, localizado no assentamento Terra Vista, ligado ao Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST).

No local, a banana verde se transforme em uma película que depois pode ser moldada como uma embalagem, canudo ou copo descartável. A ideia veio do professor de biologia Robson de Almeida da Silva que ministra aulas para o curso técnico em meio ambiente. “As embalagens produzidas a partir da biomassa de banana verde tem levam, aproximadamente, 15 a 20 dias no processo de decomposição, desde que entre em contato com um ambiente biologicamente ativo, com umidade e exposto a microrganismo. Já as embalagens produzidas a partir do petróleo demoram muito tempo para se decompor, em torno de 100 a 300 anos", explica o professor.

Em 12 de fevereiro será realizado o seminário A privatização da saúde: o que está por trás do desmonte do SUS?

Quinta, 31 de janeiro de 2019
Do SindEnfermeiro/DF

Seminário – “A privatização da saúde: o que está por trás do desmonte do SUS?”

❗Atenção você professor, estudante ou trabalhador da saúde! ❗

No dia 12 de fevereiro, a partir das 19h, o SindEnfermeiro-DF abrirá suas portas para debater a privatização da saúde. O seminário tem a intenção de discutir qual a intenção de privatizar o Sistema Único de Saúde (SUS), além de analisar a saúde nas esferas distrital, nacional e internacional. 

Pensar em um SUS público e de qualidade é um dever de todos os profissionais da saúde. Não perca essa oportunidade de trocar experiências e adquirir novas perspectivas! 

As inscrições são gratuitas e devem ser feitas pelo telefone: (61) 3273-0307. Vagas limitadas!

SERVIÇO:

📞 Como se inscrever? É só ligar no telefone (61) 3273-0307.

🗓 🕜Qual a data e horário? 12 de fevereiro, a partir das 19h.

🏢Local do seminário? Sede do SindEnfermeiro, SCRLN 714, Bloco H, Loja 2, Asa Norte.

Benefícios econômicos gerados pela mineração não revertem em desenvolvimento humano. Entrevista especial com Heloísa Pinna Bernardo

Quinta, 31 de janeiro de 2019


Do IHU
Instituto Humanitas Unisinos

Por: Patricia Fachin | Edição: Vitor Necchi
A expressão “maldição da mineração” refere-se a um fenômeno observado nos municípios onde ocorre este tipo de atividade. Uma parcela do efeito positivo que decorre do incremento da economia “é absorvida pelos efeitos negativos da atividade que seriam os impactos sobre o meio ambiente e sobre a saúde das pessoas”, além de geração de subempregos e má distribuição de renda. Nas regiões de base mineral, as taxas de crescimento são inferiores às das regiões nas quais a atividade é inexpressiva.

É desmonte e privatização. Ao doar os "ovos de ouro" da saúde para a gestão privada, com a outra mão Ibaneis mata a galinha

Quinta, 31 de janeiro de 2019
Por
Maria José  Maninha e Toninho do PSOL

O governador Ibaneis baixa um pretenso saco de bondades para a saúde, e depois dá uma  pancada final no SUS. No entanto, ainda há  tempo e medidas que poderão evitar essa tragédia.

O Conselho de  Saúde é  um organismo criado pela Constituição Federal e pela Lei Orgânica do Distrito Federal, com o objetivo  de formular, fiscalizar e aplicar a política de Saúde do DF. Portanto, qualquer  modificação que venha alterar o SUS, deve ser discutida e homologada por essa instância.

Ocorre que o Conselho de Saúde do DF,  não discutiu e nem  aprovou a lei votada na Camara Legislativa criando o tal  Instituto Hospital de Base, ampliando a gestão para o Hospital de Santa Maria e UPA'S. 

O Conselho de Saúde rejeitou por unanimidade o projeto, criando  um impasse  na aplicação da lei.

Mas o governo continua desconhecendo o Conselho. Em reunião interna, aprovou o nome do gestor que gerenciará o Instituto. Ocorre que a Câmara Legislativa teria, obrigatoriamente, que sabatinar o nome indicado pelo governador,  o que não  aconteceu. 

Tentando "ganhar" segmentos dos servidores da Saúde, o governo apresenta um conjunto de medidas que, se aplicadas, atende itens importantes da pauta de reivindicações. Tais medidas, adotadas nesse momento servem para desviar a atenção do que é fundamental. Ao doar os "ovos de ouro" da saúde para a gestão privada, com a outra mão Ibaneis mata a galinha.

Ou seja, ao  privatizar o SUS essas benesses anunciadas,  serão temporárias, por que na prática todos os servidores concursados estarão num quadro  em extinção. Interessante é  que alguns dirigentes sindicais aprovam essas medidas,com elogios públicos ao governo. Mas a sociedade organizada, alguns deputados e partidos deverão adotar medidas para barrar esse desmonte.

A saúde tem conserto, com a implementação  e ampliação das ações básicas, contratações e através de concursos públicos e manutenção de rede pública e do SUS. Fora disso, é desmonte e privatização. Vale lembrar que o governador Ibaneis, em sua campanha, disse que revogaria as medidas de privatização da saúde. Está fazendo como governador exatamente o contrário. A população não vai esquecer!
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Do Gama Livre
Saiba mais sobre a privatização de serviços de saúde da rede pública do DF acessando o link abaixo.

Resistência: Por U-NA-NI-MI-DA-DE Conselho de Saúde do DF rejeita a Lei Excremento do Demônio, aquela imposta por Ibaneis e que privatiza serviços de saúde e acaba com o quadro de concursados da Secretaria. E por Resolução

Privataria. 'A A ideia de privatizar CEB, Caesb e BRB é inaceitável

Quinta, 31 de janeiro de 2019

A ideia de privatizar CEB, Caesb e BRB é inaceitável

É muito grave a ameaça de privatização da CEB, Caesb e do BRB. São empresas que nasceram e têm a cara de Brasília e são patrimônio do povo do Distrito Federal.

Eu aprovei uma lei que, para privatizar essas empresas ou qualquer estatal do DF, deve haver um plebiscito para tomar essa decisão.

Infelizmente, o Tribunal de Justiça do Distrito Federal derrubou a lei alegando inconstitucionalidade, quando não é, e, agora, abre caminho para a entrega do patrimônio público de todos nós, brasilienses.

É preciso ficar claro, que, com a privatização da Caesb e da CEB, não teremos a distribuição de água e de energia nos pontos mais pobres e distantes da cidade, pois, empresa privada sempre tem o lucro como objetivo.

O BRB não pode ser privatizado pela importância estratégica de desenvolvimento para o DF. É um banco fundamental e uma estatal sólida e consolidada no Distrito Federal.

A CEB, durante o governo Agnelo, recebeu investimento maciço e construiu 17 subestações, que diminuíram sobremaneira os cortes de energia. Por isso, que o fornecimento de energia tem um pouco mais de qualidade aqui.

Estados que privatizaram as empresas públicas de energia elétrica convivem com problemas. É o caso do Maranhão que, no ano passado, a empresa privatizada cortou o fornecimento de energia de 94 municípios de uma só vez, deixando às escuras hospitais, escolas e iluminação pública das cidades.

É inaceitável a proposta feita por Joaquim Levy, do BNDES, para a privatização das empresas públicas do Distrito Federal. Espero que o governador Ibaneis Rocha não se submeta a essa chantagem promovida por esse vendilhão.

Quero conclamar a população do DF a se levantar contra essa proposta imoral de privatização das empresas públicas.

Deputado Distrital Chico Vigilante (PT)

Brumadinho: Nesse dia Oxum Chorou

Quinta, 31 de janeiro de 2019

Escrito em 18/11/2015 Pelo Médium Xisto de Queiroz Jr Página Luz de Umbanda https://www.facebook.com/178082952334... Ele escreveu em homenagem às vítimas de Mariana/MG, mas o texto é tão atual quanto!

Samarco pagou menos de 7% das multas ambientais após Mariana

Quinta, 31 de janeiro de 2019
Por Léo Rodrigues - Repórter da Agência Brasil
Dados divulgados por órgãos ambientais revelam que a Samarco, três anos após a tragédia de Mariana (MG), pagou R$ 41 milhões das multas que lhe foram aplicadas. O valor corresponde a menos de 7% do que é cobrado.

Operação Cash Delivery: MPF obtém arresto de bens de Marconi Perillo, ex-governador de Goiás, e de outras oito pessoas

Quinta, 31 de janeiro de 2019
Marconi Perillo. Foto EBC
O valor limite do arresto de todos os bens chega a quase R$ 22 milhões

Do MPF
O Ministério Público Federal (MPF) em Goiás, por meio de seu Núcleo de Combate à Corrupção, obteve decisão judicial determinando o arresto dos bens imóveis do ex-governador de Goiás, Marconi Perillo [PSDB]da família Rincón e de outras três pessoas. A decisão da 11ª Vara da Justiça Federal é do último dia 6 de dezembro e deu-se no âmbito da operação Cash Deliveryque apura suspeitas de corrupção, lavagem de dinheiro e associação criminosa atribuídas a Perillo por executivos da Odebrecht. O valor limite do arresto de todos os bens chega a quase R$ 22 milhões. A divulgação da decisão só foi possível agora pois era mantida em segredo de justiça até que a ordem de arresto fosse cumprida.

quarta-feira, 30 de janeiro de 2019

O Ensaio Venezuelano

Quarta, 30 de janeiro de 2019
Por

Seria bom nossa diplomacia lembrar que o trumpismo que vale hoje para a Venezuela, amanhã valerá para nós
Eis o principal legado do quase primeiro mês de bolsonarismo: abandonamos o posto e a responsabilidade de liderança regional para cumprir o papel de coadjuvantes da política ditada pelos interesses e conveniências da estratégia de guerra dos EUA de Donald Trump, voltados, agora mais consistentemente, para o Atlântico Sul e a América do Sul, aproveitando, até, o vácuo deixado pelo Brasil.
Por força de sua história e de sua liderança, o Brasil se havia destacado por alimentar o espírito integracionista e esta foi a maior proeza, e também a atitude mais arriscada de nossa política externa, desdenhada nos breves dias do novo governo.
Na contramão de nossa história, o Brasil oficial, mesquinho, renuncia a esse papel para assumir o de reles capitão-do-mato do pior da pior política estadunidense, servindo-lhe de instrumento para a agressão à Venezuela, o alvo da vez.
Na garupa do trumpismo – que retoma grotescamente a doutrina Monroe e a política do big stick – abandonamos, contra nossos interesses, o compromisso com a solidariedade continental, insensatamente esquecidos de que o que vale, hoje, para a Venezuela, seus recursos e seu processo político, valerá também para nós, hoje e amanhã.
O preço maior dessa violência, poderá ser a guerra civil em sub-região estratégica para a segurança coletiva e para nossa própria segurança. Fala-se mesmo em balcanização e em guerra interestatal!
A expectativa de caos é o outro lado da até aqui bem sucedida desestabilização dos regimes progressistas da região (já se foram Brasil, Argentina e Equador), objetivo do Departamento de Estado dos EUA, revivendo os tempos da Guerra Fria, desta feita sem a alegada ameaça da URSS. Mas, quando não se tem inimigos de fato, cria-se.
Se o intervencionismo dos EUA antes contou com nossa resistência, hoje dispõe de nossa diplomacia e de nossas tropas, como delas já dispuseram em 1965 para consolidar a invasão da pobre e pequena e sofredora República Dominicana, que ousara eleger um presidente (Juan Bosch), acusado de nacionalista, isto é, comprometido com os interesses de seu país e de seu povo…
Assim, mas não de forma surpreendente, pois o capitão já disse a que veio, em pouco menos de um mês toda a história da diplomacia brasileira, de Rio Branco a Celso Amorim-Samuel Pinheiro Guimarães, foi jogada na lata do lixo, e a política ativa e altiva do ministro de Lula é substituída pelo acocoramento ideológico, uma subalternidade sabuja, que chega às raias da dependência psicológica, aquele sentimento de inferioridade introjetado pelo colonizado eternizando o domínio do senhor, a cujos interesses e valores mais se submete quanto mais apanha, pois a humilhação transforma-se numa necessidade de sua índole deformada.
Brevemente nosso chanceler (seja o Policarpo Quaresma de hoje, seja seu eventual substituto) voltará a tirar os sapatos para passar pela alfândega dos EUA. Hoje sabemos que o lamentável gesto de Celso Lafer, carregado de simbologia, antecipava, por décadas, a que ponto de alienação pode chegar um governo de arrivistas cuja política externa abandonou a ‘ideologia’ da independência em busca de soberania, pela ‘desideologia’ da renúncia ao interesse nacional.
As ameaças que pesam sobre a Venezuela (de que é mesmo de que ela é acusada, para justificar tanto ódio?) não têm amparo no Direito Internacional, na Carta da ONU, nem na Carta da OEA, cujo artigo 15 nos diz: “Nenhum Estado ou grupo de Estados tem o direito de intervir, direta ou indiretamente, seja qual for o motivo, nos assuntos internos ou externos de qualquer outro”.
Na mesma linha vem o comando da Constituição brasileira (art.4º): “A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos seguintes princípios: I – independência nacional; II – prevalência dos direitos humanos; III – autodeterminação dos povos; IV – não-intervenção; V – igualdade entre os Estados; VI – defesa da paz; VII – solução pacífica dos conflitos; VIII – repúdio ao terrorismo e ao racismo; IX – cooperação entre os povos para o progresso da humanidade; X – concessão de asilo político.”
E no entanto nosso país, pelas mãos do bolsonarismo, essa doença tacanha que nos aflige, rasga a Constituição e apoia a política intervencionista de Donald Trump!
Qual o pretexto (pois razão não há) para o garrote vil que é o cerco imposto, há décadas, pelos EUA e seus aliados ao país vizinho? O pretexto é a suposta “ilegitimidade” do governo Maduro, um falso problema que não leva os EUA a intervir em países onde não têm interesses, ou onde seus interesses estão devidamente atendidos.
Qual a base política ou jurídica para decretar essa ilegitimidade?
Maduro foi eleito em 2018 em pleito acompanhado por jornalistas e observadores e organismos internacionais, do qual participaram 16 partidos políticos. Concorreu com cinco adversários, e obteve 67,85% dos votos. A oposição, que negociara a antecipação das eleições de dezembro para maio, dividiu-se na disputa eleitoral e perdeu, mais uma vez.
A propósito, Maduro, ao contrário de Trump, teve mais votos do que seu concorrente.
Qual o malabarismo jurídico para a decisão de Trump, seguido pelo Brasil e outros satélites de sua política externa, de exigir a renúncia de um presidente de um país independente? A questão democrática? Ora, nessa hipótese ninguém pode apostar, afora os néscios e os muito sabidos.
Qual a autoridade moral de que podem se revestir neste tocante os EUA, histórico sustentáculo de todas as ditaduras modernas, seja na África, seja na Europa, seja na Ásia (uma só menção, o Vietnã do Norte), no Oriente Médio (exemplo, a Arábia Saudita)? Que autoridade tem esse país para falar em democracia entre nós, se aqui amparou (e delas muito usufruiu) as ditaduras de Batista (Cuba), Somoza (Nicarágua), Trujillo (República Dominicana), Stroessner (Paraguai) e todos os sátrapas venezuelanos até a ascensão de Chávez que tentou depor na tentativa, frustrada, de golpe que patrocinou em 2002? EUA que apoiaram a implantação das luciferinas ditaduras militares do Brasil, da Argentina, do Chile e do Uruguai, e o regime tão perverso quanto corrupto de Fujimori, no Peru? Invadiu Granada e com as tropas brasileiras (Castello Branco) destroçou a democracia dominicana?
Em socorro dessa política intervencionista corre a União Europeia, mãe de Salazar, Franco, Mussolini e Hitler, cúmplice do stalinismo e sócia dos coronéis que sufocaram a Grécia nos anos 1967-1974.
O que essa UE nos tem a dizer dos regimes protofascistas na Polônia e na Hungria? Nada? Não lhes vai dar prazo de oito dias para se converterem à democracia? Mas caberia questionar: o ultimato prepotente seria um modo adequado, aceitável, de encaminhar solução para o Brexit, para a autonomia da Catalunha, para a crise dos “coletes-amarelos”, ou ainda para o impasse entre democratas e republicanos que paralisou o governo dos EUA por vários dias, causando sofrimento e prejuízos de monta?
Por que a União Europeia não deu prazo a Putin para devolver a Crimeia? Ou à China para entregar o Tibete ao Dalai-Lama? Por que não dedicar um pouco desse furor democrático para encerrar os dias do regime de Rodrigo Duterte nas Filipinas?
O governo Maduro é passível de críticas e os caminhos da revolução bolivariana podem e devem ser discutidos.
Mas, quando se fala em sua crise a grande imprensa omite as tentativas de inviabilização econômica da Venezuela, vítima de perversa “guerra econômica”. A hiperinflação venezuelana é induzida e sua capacidade de importação é inviabilizada pelo sufoco cambial. Seus ativos estão sendo sequestrados por europeus e pelos EUA que acabam de bloquear recursos da PDVSA, devidos pelo fornecimento de petróleo ao império, que também bloqueou seus bens. Qual é o nome disso? Pirataria? A proeza de Maduro é mesmo a de sobreviver, em que pese esse terrível boicote, que, atingindo o governo, mais penaliza os venezuelanos pobres.
Ao lado de muitos acertos – e como esquecer os esforços do chavismo visando a atender às gritantes demandas sociais !– muitos erros, sem dúvida, podem ser apontados. Mas não é nada disso o que está em jogo, bem longe passam as convicções democráticas e as preocupações com o povo venezuelano. Todo o mundo sabe disso, desde aquela senhora que viu Cristo dependurado em um galho de goiabeira até o irrequieto general Mourão, para quem o único erro dos golpistas de 2002 foi não haverem assassinado Chávez, quando o prenderam.
O que está na ordem do dia é a falsa disputa Ocidente versus Oriente inventada pelo Pentágono, que, na verdade, é a explicitação da disputa (real) entre o cansaço econômico dos EUA e a emergência da China como potência que lhe pode fazer face e que precisa ser afastada antes de se tornar uma ameaça militar, com a aliança nuclear oferecida pela Rússia.
O que está em jogo é o papel do Atlântico Sul no conflito programado, e, nele, o da América do Sul e nela, por sua vez, o destino da maior reserva de petróleo do mundo, que, para azar seu, está nos campos da Venezuela.
Não pensem os democratas brasileiros sinceros que terão vida fácil se o golpe contra Maduro for bem-sucedido.
Roberto Amaral
Duplo retrato – A tragédia de Brumadinho ilustra, como resultado exemplar, a conjunção siamesa do privatismo depravado com a perversidade do capitalismo. 
______________
Roberto Amaral é escritor e ex-ministro de Ciência e Tecnologia


Lei Excremento do Demônio: Conselho Regional de Saúde do Gama decidiu hoje (30/1) apoiar a resolução do Conselho de Saúde do DF que rejeitou a privatização de hospitais e UPAs e a extinção do quadro de servidores concursados

Quarta, 30 de janeiro de 2019
O Conselho Regional de Saúde do Gama, CRSG, decidiu hoje (30/1) também rejeitar a já mal falada  'Lei Excremento do Demônio'. O CRSG, assim, apoia a resolução aprovada ontem (29/1) pelo Conselho de Saúde do DF (CSDF) em defesa dos usuários da rede pública de saúde. 

Excremento do Demônio é o Projeto de Lei de iniciativa do governador do DF e que, de fato, privatiza serviços, entrega patrimônio da rede de saúde, e receitas do Estado, à iniciativa privada. Além disso, acaba com o concurso público para preenchimento de cargos da Secretaria de Saúde. E mais, determina que os cargos atuais sejam colocados num quadro em extinção. 

Saiba mais em:

Resistência: Por U-NA-NI-MI-DA-DE Conselho de Saúde do DF rejeita a Lei Excremento do Demônio, aquela imposta por Ibaneis e que privatiza serviços de saúde e acaba com o quadro de concursados da Secretaria. E por Resolução

Justiça de SP absolve líder sem-teto acusada de extorquir moradores de ocupação

Quarta, 30 de janeiro de 2019
Da
https://ponte.org

Juiz considerou Carmem da Silva Ferreira inocente das acusações de extorsão, ameaça e enriquecimento ilícito; para defesa, decisão foi ‘emblemática contra a criminalização dos movimentos sociais e de moradia’

Carmen da Silva Ferreira, Lucio Franca, Ariel de Castro Alves e Preta Ferreira | Foto: Arquivo Pessoal

A Justiça de São Paulo absolveu a líder sem-teto Carmem da Silva Ferreira, responsável pela gestão de uma ocupação no antigo Hotel Cambridge, no centro da cidade de São Paulo. Em denúncia, o MP (Ministério Público) acusou Carmen de extorquir os moradores do local, além de ameaçar quem não pagasse o valor determinado a cada mês. Além disso, a promotoria apontou que ela estaria enriquecendo de forma ilícita com a atividade.

Ação global é necessária para conter avanço de assentamentos israelenses, diz relator especial

Quarta, 30 de janeiro de 2019
Da
ONU no Brasil

Direitos Humanos

Construção no assentamento israelense de Ariel, na Cisjordânia. Foto: Annie Slemrod/IRIN
Construção no assentamento israelense de Ariel, na Cisjordânia. Foto: Annie Slemrod/IRIN
A comunidade internacional precisa tomar medidas decisivas em resposta à recente intensificação israelense de assentamentos na Cisjordânia ocupada, incluindo em Jerusalém Oriental, que representa um claro desprezo à solução de dois Estados, afirmou um relator especial das Nações Unidas nesta quarta-feira (30).
“Se estes passos adicionais de assentamentos de Israel forem deixados sem respostas pela comunidade internacional, estaremos passando o último retorno na estrada à anexação”, disse Michael Lynk, relator especial das Nações Unidas sobre a situação de direitos humanos no território palestino ocupado desde 1967.

“A comunidade global tem repetidamente afirmado que os assentamentos israelenses são uma violação flagrante da Quarta Convenção de Genebra de 1949. Os assentamentos também são suposto crime de guerra sob o Estatuto de Roma de 1998 e, como destaquei muitas vezes antes, assentamentos são a fonte de uma série de persistentes violações de direitos humanos”, disse o relator especial.

Iniciativa brasileira de compostagem comunitária é premiada na Alemanha

Quarta, 30 de janeiro de 2019
Da
ONU Brasil
O projeto Revolução dos Baldinhos, que promove a compostagem e o desenvolvimento da agricultura urbana em Florianópolis (SC), foi premiado na Alemanha pela organização World Future Council (WFC) como prática agroecológica de excelência.
A iniciativa foi reconhecida neste mês (18) durante a Semana Internacional Verde, em Berlim, por atender a critérios de sustentabilidade da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO).
Em Florianópolis (SC), a Revolução dos Baldinhos estimula o aproveitamento de sobras de comida para a produção de adubo. Foto: Ministério do Meio Ambiente
Em Florianópolis (SC), a Revolução dos Baldinhos estimula o aproveitamento de sobras de comida para a produção de adubo. Foto: Ministério do Meio Ambiente
Escolhida como uma das 15 vencedoras, entre 77 programas de 44 países do Sul global, a Revolução dos Baldinhos teve início em 2008, na comunidade Chico Mendes, região continental da capital catarinense. O objetivo inicial do projeto brasileiro era resolver um problema grave de contaminação pelo manejo incorreto do lixo, que chegou a causar infestação de ratos e a morte de pessoas por doenças.

Mais uma lambança da CLDF é declarada inconstitucional pelo TJDF. Agora foi a Lei 945, do distrital Cláudio Abrantes, e que permitia extensão do magistério a todo o funcionalismo público

Quarta, 30 de janeiro de 2019
Do MPDF
O Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) declarou inconstitucional a Lei Complementar 945/2018 [veja a lei aqui], que estabelecia a atividade de docência no ensino superior do DF como “função inerente a todos os cargos de nível superior de todas as carreiras”. Em setembro do último ano, o MPDFT ajuizou Ação Direita de Inconstitucionalidade (ADI) contra a norma, que foi editada pela Câmara Legislativa do DF.

Nesta quinta (31/1) tem Ato Político em apoio e solidariedade ao povo e ao governo da Venezuela; será às 18h em frente à Catedral de Brasília

Quarta, 30 de janeiro de 2019
Por
Toninho do PSOL
Partidos de esquerda, entidades representativas de movimentos populares e militantes solidários ao povo venezuelano, reuniram-se nessa semana e decidiram realizar um Ato Político na quinta-feira, 31 de janeiro, às 18 horas, em frente à Catedral de Brasília. 

Será um Ato de apoio e solidariedade ao governo popular, liderado por Maduro, denunciando a tentativa de golpe e intervenção militar, liderados pelos  governos Trump, Bolsonaro e aliados de extrema direita.

Tentam com isso, derrubar o governo de Nicolás Maduro, eleito democraticamente. Nossa presença é muito importante nesse Ato. 

O PSOL declarou irrestrito apoio ao povo venezuelano e à luta contra o golpe que estão articulando, com o apoio das  forças reacionárias e de direita, apoiadas pelo governo dos Estados Unidos.

Contamos com a sua presença. Convide amigos e companheiros. Te aguardamos!

Abraços.

Toninho do PSOL

Palestinos cristãos chegam em Brasília e relatam as dificuldades causadas pela ocupação dos israelenses na terra santa

Quarta, 30 de janeiro de 2019
Do

POR FABIANA CEYHAN

Uma delegação cristã veio da Palestina para visitar o Brasil , se encontrar com outras igrejas e deixar uma mensagem. A Palestina Amira Hanania, de origem cristã  orthodoxa conversou com o brasília in foco e esclareceu vários pontos do conflito. Amira é a presidente do comitê das igrejas palestinas e contou como vivem os cristãos na terra santa. Segundo ela, as dificuldades tem se tornado diárias , já que Israel vem tomando o território deles a cada dia, muitos deixaram o local, os negócios e a economia não vão bem por causa dos assentamentos israelenses .
Conversamos também com o Reverendo Dr. Jack y. Sara que é presidente da “Bethlehem Bible College” que nos contou sobre as dificuldades da vida em Bethlehem e Jerusalém, os cristãos estão saindo do local, eram muitos mas agora com as dificuldades todos estão se mudando e a comunidade cristã está cada vez menor. Para Jack  é preocupante que países grandes como o Brasil  pensem na ideia de   mudar a  embaixada de Tel Aviv para Jerusalém, pois essa mudança só causaria mais conflitos, “Seria como colocar lenha numa fogueira, comentou Jack”. Na comitiva que visita o Brasil estão líderes de várias igrejas cristãs, como católicos orthodoxos, franciscanos, evangélicos, e o grupo acredita que o apoio dos evangélicos a Israel deve-se a falta de informações concretas sobre o que acontece na região. O conselho dos embaixadores árabes no Brasil se reuniu com o grupo para um jantar, ontem, 27 de janeiro na residência do embaixador da Palestina no Brasil, Ibrahim Alzeben. O grupo que já passou por São Paulo se encontra hoje com outros grupos cristãos na capital federal.

Na foto abaixo Amira Hanania, palestina e catholica ortodoxa.