Abril
“ Imprensa é oposição. O resto é armazém de secos e molhados."
(Millôr Fernandes)
domingo, 28 de abril de 2024
Este inseguro mundo
sábado, 27 de abril de 2024
Filho de João Cândido rebate Marinha: “meu pai é um herói popular”

Fórum Antimanicomial lançou carta-manifesto durante seminário na CLDF


sexta-feira, 26 de abril de 2024
ESTUDO MOSTRA —Garimpo em terras indígenas na Amazônia subiu 361% durante os governos de Temer e Bolsonaro


DESCASO PÚBLICO —Artigo | A solução da crise na saúde pública não é a terceirização

É imprescindível que o GDF invista na nomeação e capacitação de servidores, na expansão e reforma das unidades básicas e hospitais, e na organização eficaz da rede assistencial.
Neoliberalismo: engodos, prejuízos e ignorância que se espalham

Do Pátria Latina
Pedro Pinho*
“O governo atual não está agindo como era de se esperar. Apenas retórica.
As privatizações continuam, sem que nada tenha sido feito para reverter a situação. Os juros caminham a passos de tartaruga para um nível que viabilize investimentos. Os índices de inflação são subestimados, mas continuam a corroer o poder aquisitivo.
Os recursos para Educação foram reduzidos. A Privatização do Ensino continua.
As reservas minerais continuam a passar para as mãos de empresas e fundos estrangeiros. Essa reforma tributária é um lixo.
E essa lorota do Equilíbrio Fiscal, amarra e amordaça a capacidade do governo de resgatar sua influência nos destinos do nosso país, e de nossa soberania.
(Francisco Eduardo Almada Prado, “Lula se vendeu?”, distribuído por e-mail pelo autor, 25/04/2024).
A questão é antiga e sempre provocou muitos males. Afinal o que é o liberalismo e este seu filho, o neoliberalismo?
Seria um conceito moral, como o pensador conservador espanhol José Ortega y Gasset (1883-1955) deixou escrito em “Rebelião das Massas” (1929), qual seja, um convívio generoso que a maioria concede à minoria, sendo esta um inimigo fraco?
Mas a minoria é fraca apenas numericamente, pois detendo o poder, faz as leis, obriga ao cumprimento e se enriquece, mantendo o domínio ao final.
Ou estaria na tolerância religiosa da Inglaterra do século XVII, com a Revolução Gloriosa, buscando apenas a paz interna que lhe garantisse o domínio mercantil dos mares, principalmente nas disputas com os poderosos primos das Sete Províncias Unidas dos Países Baixos?
Ou na leitura muito particular da obra prima, “O Espírito das Leis” (1748), do filósofo e político francês Charles-Louis de Secondat, barão de La Brède e de Montesquieu (1689-1755), onde o poder, sempre único, se desmembra em três? E por que não quatro ou cinco?
José Guilherme Merquior (1941-1991), diplomata e competentíssimo crítico literário, membro da Academia Brasileira de Letras, avançou, confiante em seus admiradores, muito além dos romances, contos e poesias para a ciência política. E cometeu “O Liberalismo Antigo e Moderno” (1991), onde busca no jurista nazista Carl Schmitt (1888-1985), capaz de discorrer em dois volumes sua “Teologia Política” (1922 e 1970), e outros diversos trabalhos, que a ordem é o bem supremo, sendo sua justificativa liberal (sic).
E nos surpreende o crítico literário com tautologismo: “Há liberalismos de harmonia e liberalismos de dissonâncias. Mas, em ambos os casos, o liberalismo esposa uma opinião liberal da luta humana”.
Ao tratar “Dos novos liberalismos aos neoliberalismos”, último capítulo do citado livro, Merquior nos decepciona caindo na esparrela da bipolaridade ideológica: capitalismo x socialismo.
No debate que Nancy Fraser (1947) e Rahel Jaeggi (1966), ambas filósofas e professoras, respectivamente em Nova Iorque e Berlim, discutem o capitalismo, “Capitalism: A Conversation in Critical Theory” (2018), lê-se que a crise financeira 2007/2008 “transbordou da esfera financeira para a fiscal, econômica, política”, expondo a sociedade ocidental à instabilidade e à imprevisibilidade.
Os liberais velhos e novos desconhecem que o mundo é maior do que o Atlântico Norte. Que muito antes do surgimento da dominadora Europa, a China dos camponeses já fazia descobertas e inventava os recursos que possibilitariam, no século XV, a Europa atravessar o Atlântico e promover o maior genocídio já conhecido no Mundo. Quase 90% da população primitiva das Américas foram dizimadas por espanhóis, ingleses, franceses e portugueses, em pouco mais de dois séculos.
E atualmente, por mais uma vez, vem da China, uma das maiores potências do século XXI, não a promoção da morte ou imposição de idiomas e culturas, mas o respeito a toda e qualquer diferença no mundo multipolar. É o que resulta da Iniciativa do Cinturão e Rota (ICR ou BRI, em inglês), que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (1945) se recusa a aderir.
Aqui não aconteceu nada
Abril
======================
Leia também:
Desastre de Chernobyl foi há 30 38 anos
quinta-feira, 25 de abril de 2024
DIREITOS DO CIDADÃO —Procuradores ressaltam compromisso do MPF em contribuir para que sociedade conheça o que houve durante a ditadura
Evento ocorrido em Porto Alegre (RS) permitiu ainda que membros da instituição apresentassem resultados de sua atuação nos estados da Região Sul
Fotos: Comunicação/MPF
Do MPF
“Para haver Justiça de Transição, é necessário que o Brasil reconheça o que se passou durante o período da ditadura militar iniciada em 1964”. Com essa fala, a procuradora regional da República Daniele Cardoso Escobar, coordenadora do Núcleo de Apoio Operacional (Naop) da Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão (PFDC) na 4ª Região, que engloba os estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná, destacou a importância da atuação do Ministério Público Federal (MPF) na apuração das graves violações de direitos humanos ocorridas no período. A afirmação foi feita na abertura do evento “Memória e Verdade na 4ª Região”, realizado nesta terça-feira (23), no auditório da Procuradoria Regional da República da 4ª Região, e que teve como objetivo prestar contas sobre a atuação do MPF na temática.
O evento contou com a participação dos procuradores regionais dos Direitos do Cidadão Enrico Rodrigues de Freitas (RS), Fábio de Oliveira (SC), Indira Bolsoni Pinheiro e Hayssa Kyrie Medeiros Jardim (PR), que atuam na 4ª Região. Também participaram a procuradora regional dos Direitos do Cidadão de São Paulo, Ana Letícia Absy, o procurador regional da República Paulo Gilberto Leivas e o procurador federal dos Direitos do Cidadão (PFDC), Carlos Alberto Vilhena.
Daniele Escobar destacou a importância de o MPF promover a ação neste momento que o golpe de 1964 acaba de completar 60 anos e que ainda há muito por se fazer. “São muitas violações de direitos causadas pela ditadura que precisam ser reparadas. É uma obrigação do MPF falar sobre elas para que nunca mais se repitam”, ressaltou.
Justiça concede aposentadoria integral à servidora com HIV que sofreu assédio moral
Do TJDF
A 2ª Turma Cível do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT) manteve, por unanimidade, decisão que converteu aposentadoria de servidora do DF com proventos proporcionais em proventos integrais. A servidora foi acometida pelo vírus HIV e depressão, doença que se desenvolveu e agravou devido ao ambiente de trabalho, onde foi alvo de assédio moral, inclusive por parte dos estudantes.
A autora informou que era professora da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF) e que lhe foi concedida aposentadoria por invalidez com proventos proporcionais. Afirma que a Administração Pública não considerou sua condição de portadora do vírus HIV e depressão. Acrescentou que a junta médica, ao constatar sua incapacidade laboral, recomendou a aposentadoria por invalidez, sem considerar o assédio como fator contribuinte. Ressalta que não apresentava qualquer doença ao ingressar no serviço público e que doença ocupacional é aquela derivada, direta ou indiretamente, das atividades laborais. Assim, pediu o direito à aposentadoria com proventos integrais, dada a natureza profissional da doença e sua gravidade, bem como à isenção do imposto de renda a partir da data do diagnóstico e a repetição do indébito.
REFORMA AGRÁRIA —MST denuncia fake news da Usina CBB para tentar criminalizar movimento em Vila Boa de Goiás

FALTA ATENDIMENTO —Caso de violência em UPA do Recanto das Emas expõe caos na saúde do DF

quarta-feira, 24 de abril de 2024
MPDF emite recomendação para SES sobre falha grave no atendimento a gestantes e crianças. Não seria essa 'falhas grave' o CAOS na saúde?
Após pedido do Ministério Público Federal, Ufes abre procedimento para anular homenagens a agentes da ditadura
Alessandra Terribili e Félix Júnior levam espetáculo sobre a obra, a vida e o tempo de BELCHIOR ao Clube do Choro
Desta vez o tributo à Belchior pensado pela cantora, compositora e jornalista possui apresentação mais intimista, dando maior proximidade entre o público e a musicalidade e poesia do compositor cearense. “Eu acho que um formato mais acústico induz à atenção da plateia para a força das letras e a densidade dos poemas", avalia Alessandra Terribili.
Além dos belíssimos arranjos e acordes de Félix Júnior — que às vezes dão impressão aos ouvidos mais atentos que foram esticados para um par a mais de cordas — , destacados músicos da cena atual de Brasília vão abrilhantar a noite. São eles o cavaquinista Pedro Vasconcellos, o saxofonista Bruno Patrício e o violinista João Dias.
Mais de uma década de Belchior na vida artística de Alessandra
Há 12 anos, Alessandra Terribili dava os primeiros passos rumo a reverenciar profissionalmente a obra de Belchior. A cantora, que cresceu ouvindo Belchior graças à admiração paterna pelo compositor, estendeu ainda mais sua predileção na época da faculdade convivendo com outros fãs do músico cearense. E foi justamente Belchior, “a ponte” que levou Alessandra do samba para outras vertentes da música brasileira. “Até então eu era cantora de samba, mas quando resolvi pesquisar e ir mais a fundo na incrível obra dele, decidi que era o momento de singrar para outros gêneros”, desabafa Alê.
Mesmo estando afastado dos palcos há dez anos quando faleceu, Belchior deixou uma marca indelével na história da música brasileira e no coração selvagem dos tantos apreciadores de sua obra Brasil afora. "Belchior deixou uma obra muito forte, que extrapolou sua geração e encanta inclusive os jovens de hoje em dia", conta Alessandra Terribili, cantora e idealizadora do show Belchior - Era uma vez um homem e seu tempo, que ela apresenta ao lado do violonista Félix Júnior
As celebrações de Alessandra à Belchior sempre foram muito bem sucedidas. Todos os quatro shows que a cantora apresentou em homenagem ao músico cearense tiveram seus ingressos esgotados e tudo indica que desta vez não será diferente.
SERVIÇO
Show : Belchior - Era uma vez um homem e seu tempo
Alessandra Terribili , Félix Júnior e participações especiais
Produção e assessoria de imprensa: Tita Lyra - 61. 99984 8445
30/04/2024 (terça-feira, véspera de feriado), às 20h30
Clube do Choro de Brasília
Ingressos antecipados: R$ 35 via bilheteria digital
Ingressos na porta do evento: R$ 50 (sujeito a disponibilidade)
O perigo de publicar
---------------------
Abril