Neste domingo, o ATAQUE AOS COFRES PÚBLICOS completa dois anos de
atuação, levando em âmbito regional e nacional informações, dados,
denúncias e análises que mostram para a população em geral o quanto a
terceirização dos serviços públicos ameaça as cidades em vários
aspectos.
Desmascaramos nestes 720 dias as Organizações Sociais (OSs),
Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscips),
Organizações Não Governamentais (ONGs) e agora as Organizações da
Sociedade Civil (OSCs).
Mostramos que, independentemente da denominação, instituições que
entram na administração pública para exercer o que é tarefa do Estado
promovem um verdadeiro saque nos cofres públicos e condenam a população à
ineficiência nos serviços, à lógica do lucro e aos desvios de recursos.
Tudo em troca de milhões em repasses feitos com o dinheiro que todos
pagam em impostos.
Neste período, 880 artigos e 95 vídeos foram publicados no site
www.ataqueaoscofrespublicos.com. Dentre o material em audiovisual, 25
trabalhos foram resultado de produções próprias, com entrevistas a
candidatos a prefeito e abordagem à população.
Todo esse acervo recebeu neste período 258 mil visualizações. Somente
nas páginas do Diário do Litoral, onde possuímos espaço aos domingos e
segundas-feiras, já veiculamos 110 denúncias e entrevistas sobre o
assunto.
No Facebook estamos prestes alcançar 8.600 fãs, que interagem
ativamente na web. Foram até hoje 463 mil visualizações gerando mais de
180 mil cliques no site, além de 66 mil curtidas em posts, 21 mil
comentários e 11 mil compartilhamentos.
Nestes dois anos, o ATAQUE AOS COFRES PÚBLICOS também participou de
várias atividades, palestras, seminários locais e internacionais e
audiências públicas. E, para traduzir didaticamente o que significam as
Organizações Sociais no serviço público, elaboramos também uma cartilha.
O material foi enviado a diversas entidades e autoridades e também está
disponível para consulta no site.
Em maio deste ano, realizamos na Universidade Federal de São Paulo
(Unifesp) o debate “O Desvio dos Recursos da Sociedade e o Desmonte dos
Serviços Públicos pelas Organizações Sociais: Como enfrentar?”. O evento
contou com uma mesa composta por professores universitários e
promotores públicos especializados no combate aos desvios do dinheiro
público por meio da terceirização.
Recentemente, criamos a Ouvidoria Popular, um canal para dar ainda
mais voz aos usuários que sofrem nas unidades terceirizadas, começando
pela UPA Central de Santos. Por meio dela, temos produzido semanalmente
vídeos e matérias com a dura realidade da unidade terceirizada que não
aparece na propaganda do prefeito de Santos. Além do site e da fanpage,
nossos canais de denúncias contam com whatsapp e, em breve,
inauguraremos um serviço telefônico 0800 para ouvir e dar eco à voz da
população.
Luta se renova em 2017
O ATAQUE AOS COFRES PÚBLICOS é um projeto sem qualquer ligação com
partidos, políticos ou empresas. Nascemos da necessidade de oferecer um
instrumento de comunicação mais ágil e de maior alcance para divulgação
dos enormes problemas causados pelas políticas de terceirização e
privatização dos serviços públicos em todo o País.
Tais políticas, já implantadas em larga escala pelo Brasil, chegaram a
Santos, pelas mãos do prefeito Paulo Alexandre Barbosa (PSDB) e de sua
subserviente câmara de vereadores, por meio da Lei 2.947/2013 e da Lei
2.965/2014, que autorizam o Poder Executivo a celebrar contratos com
Organizações Sociais (OSs) e Organizações Sociais de Interesse Público
(Oscips) em todos os setores da administração.
De lá para cá, o governo tucano conseguiu entregar a UPA Central e o
Hospital dos Estivadores para as OSs e finaliza seu primeiro mandato
aprofundando a terceirização na Educação, por meio das chamadas
Organizações da Sociedade Civil (OSCs) – uma realidade projetada já para
o novo ano letivo.
Em 2017, seguiremos com o mesmo foco de desvendar de forma objetiva e
clara a farsa que envolve os conceitos de “modernização administrativa”
ou de “inovação e eficiência na gestão pública”, usados pelo prefeito e
seus aliados no Legislativo para ludibriar os santistas e entregar
tarefas públicas essenciais para a iniciativa privada. Continuaremos a
mostrar como as OSs servem a esquemas milionários de desvio de dinheiro
de todos para enriquecimento e beneficio político de poucos.