Imprensa é oposição. O resto é armazém de secos e molhados."

(Millôr Fernandes)

quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

Faço votos de que em 2016 você não caia em tantos buracos pelas ruas do Gama, mesmo sabendo eu que isso é quase impossível. O que tem de buraco . . . está no GDF

Quinta, 31 de dezembro de 2015
Pela primeira foto aí embaixo até parece que está tudo normal. Água correndo pela rua dá até gosto ver, especialmente depois de tanto tempo de seca no Distrito Federal.

Mas observe a situação momentos antes da chuva da tarde desta véspera de Ano Novo no Setor Leste do Gama (DF). A água serve mesmo é para esconder as crateras, as armadilhas, o perigo.

As imagens são de uma rua da Quadra 20, no Setor Leste da cidade. 








Mandados de segurança contra os erros do Supremo

Quinta, 31 de dezembro de 2015
Jorge Béja
Os personagens mais credenciados a requererem que os erros do Supremo no julgamento do rito do impeachment sejam corrigidos são aqueles contra os quais a ação do PCdoB foi dirigida, a saber, o presidente da República, a Câmara dos Deputados, a Advocacia-Geral da União, a Procuradoria-Geral da República, etc. etc… Isto é, as partes que integram o lado oposto da ação do PCdoB. Para algumas delas (ou quase todas), a decisão está ótima. E por isso ninguém vai mover uma palha. Até o Planalto festejou o resultado. Para Dilma & Cia. foi um vitória, ouviu-se Adams abrir o peito e comemorar.
Parece, contudo, que a única parte envolvida que vai tocar o caso adiante é a Câmara dos Deputados. Cunha já anunciou que pretende, mesmo antes da publicação do acórdão, ingressar com Embargos de Declaração. Se fizer isso, vai dar um tiro no pé. Pedir para que seja declarado o quê, se o acórdão nem foi publicado ainda?

O dono da rua sou eu

Quinta, 30 de dezembro de 2015
Clique nas imagens para ampliá-las.
 
"Qualé", freia aí que o dono da rua é o papai aqui.

Sabe como é que é, né? Final de ano dá uma preguiiiça!

O cara do carro aí que pare, pois vou atravessar a pista. E cachorro tem preferência por essas bandas. E deveria ter em todas.

Agora volte a ligar o carro, pois vou me divertir com meus amigos. Mas não esqueça, o dono do pedaço aqui sou eu. Pequenino mas abusado. Um bom ano de 2016, com cachorrada e tudo.

quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

Corregedoria determina prisão de policiais militares acusados de tortura no Rio


Quarta, 30 de dezembro de 2015
Cristina Indio do Brasil - Repórter Agência Brasil
A Corregedoria Interna da Polícia Militar do Rio de Janeiro determinou hoje (30) a prisão disciplinar dos oito policiais militares da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) Coroa, Fallet e Fogueteiro, no Catumbi, zona central do Rio, acusados de agressão a quatro jovens entre 13 e 23 anos, na madrugada do dia 25.
Os jovens informaram que voltavam de moto de uma festa no Morro Santo Amaro, no Catete, zona sul, quando foram parados pelos policiais durante uma blitz. Segundo eles, os agentes praticaram tortura com faca e isqueiro, roubo, humilhação e ameaça prática.

Cade pede que 11 empresas sejam condenadas por formação de cartel internacional

Quarta, 30 de dezembro de 2015
Luciano Nascimento - Repórter da Agência Brasil
Após investigação iniciada em 2006, a Superintendência-Geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) recomendou hoje (30) a condenação de 11 empresas por formação de cartel internacional com atuação no mercado de venda de equipamentos eletroeletrônicos para o setor de transmissão e distribuição de energia no Brasil. Além dos prejuízos causados a concessionárias de energia e empresas privadas, a prática impactou um dos elementos que compõem o custo da energia elétrica paga pelo consumidor brasileiro.
As empresas comercializavam equipamentos de direcionamento de fluxo de energia elétrica com isolamento a gás, conhecido como GIS (do inglês - gas-insulated switchgear), utilizados para proteção e isolamento de equipamentos elétricos, sendo o principal elemento de uma subestação de força.
As investigações apontam que o cartel causou prejuízo para o sistema elétrico brasileiro e também para empresas concessionárias de energia como a Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista, Companhia Energética de Minas Gerais, Companhia de Eletricidade do Estado da Bahia, Companhia de Energia Elétrica do Paraná, LIGHT – Serviços de Eletricidade S/A, Eletropaulo, Eletrosul, dentre outras. Também foram afetadas pela prática criminosa a Petrobras, a Companhia Vale do Rio Doce e a Companhia Siderúrgica Nacional.
De acordo com o Cade, o cartel atuou com “impressionante profissionalismo” no período compreendido entre os anos de 1988 a 2004. Segundo o órgão, o cartel internacional atuava fixando preços e reservando áreas geográficas específicas para cada uma das empresas que integrava o grupo criminoso, com o objetivo de permitir que seus integrantes conquistassem e preservassem as participações de mercado previamente estipuladas.
“Durante os 16 anos seguintes, 1988 a 2004, os grandes fabricantes de GIS coordenaram a concessão de projetos GIS numa base internacional, de acordo com as regras e princípios acordados, respeitando quotas estimadas do mercado, fixando níveis de preços e reservando alguns territórios aos membros específicos do cartel”, diz trecho do processo de investigação do Cade.
As empresas integrantes do cartel são Alstom Holdings S.A., Alstom Hydro Energia Brasil Ltda, Areva T&D S.A, Alstom Grid Energia Ltda, Japan AE Power Systems Corporation, Mitisubishi Eletric Corporation, Siemens AG, Siemens Ltda, Toshiba Corporation, VA Tech Transmission & Distribuition GmbH & Co, VA Tech Transmissão e Distribuição Ltda.
Ainda de acordo com o órgão, o cartel internacional de GIS também atuava em outros países, tendo sido julgado e condenado em países membros da Comissão Europeia e Estados como a Nova Zelândia, Hungria, Israel e República Tcheca.
O processo administrativo segue agora para julgamento pelo Tribunal do Cade, responsável pela decisão final. Caso sejam condenadas, as empresas deverão pagar multa que pode alcançar até 20% de seu faturamento no ano anterior ao de instauração do processo no ramo de atividade afetado pelo cartel.

Cuidado! "Ao redor dos buracos das ruas do Gama só tem beira"; olha só esse buraco e sua beira no Setor Central da cidade

Quarta, 30 de dezembro de 2015
Na rua entre a loja Star Móveis e o posto de gasolina no Setor Central Comercial do Gama um buraco mal tapado ressurge com toda a força e...ameaça.

Entraremos no novo ano literalmente no buraco. É muito buraco perigoso nas ruas da cidade.

Clique sobre as fotos, que são desta quarta (30/12), para ampliá-las.

Observe que o asfalto da beira do buraco está se esfarelando. Coisinha vagabunda essa tapagem feita nas ruas do Gama e em outras determinadas regiões do DF. Dinheiro jogado fora, ou quase isso. Lembrei-me agora da letra de um funk citado pelo grande mestre Ariano Suassuna em uma das suas palestras. O "cantor", segundo Suassuna, repetia um bocado de vezes:

—"Ao redor do buraco só tem beira. Só tem beira ao redor do buraco".

O funkeiro deve ter se inspirado nos buracos e beiras do Gama.


Este carro aí escapou de cair no buraco.
 
Mas este vermelhinho não teve a mesma sorte. Ao sair da rua perpendicular a essa aí, acabou "comendo" a beira do buraco. Afinal, "ao redor do buraco só tem beira". E ajudou a ampliar mais ainda a cratera.

Brasil Pandeiro

Quarta, 30 de dezembro de 2015

O caos na saúde do DF: Não abandonem a Saúde!

Quarta, 30 de dezembro de 2015
Do SindMédico/DF
"Ficamos contando as horas torcendo pra não ter que dar mais uma notícia de óbito evitável ou potencialmente evitável... Mais um atestado de óbito...

Os pacientes estão morrendo no (Hospital de) Base, como morrem no interior de Goiás... Não dá! Esse não é nosso papel."
Este é um trecho do desabafo de um médico sobre o desabastecimento de medicamentos na rede pública de saúde de Brasília, que vazou de um grupo no Whatsapp neste fim de semana e reverberou na imprensa nacional. A referência, nesse caso, era à cardiologia do Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF), mas ecoa em todos os hospitais públicos da cidade.

No Hospital Regional de Sobradinho, a pediatria chegou a contar com um único pediatra de plantão. Na véspera, esse profissional foi avisado que que não haveria chefia de equipe e que não havia sequer reagentes para fazer um hemograma. “Trabalhamos com dificuldades todo dia e já enfrentei tempos difíceis, mas nunca tão sem recursos quanto agora”, afirmou esse pediatra à assessoria de imprensa do SindMédico-DF.

A resposta, por nota, da Secretaria de Estado de Saúde (SES/DF) à situação no HBDF foi evasiva, confirmou a falta de 60 medicamentos nos estoques, mas não apontou solução para os pacientes que correm risco de morte iminente.

“Não podemos conceber continuar trabalhando nessas circunstâncias”, afirma o presidente do Sindicato dos Médicos do Distrito Federal (SindMédico-DF), Gutemberg Fialho. “Nossa profissão é salvar vidas e não podemos aceitar que o governo assuma uma postura distante e fria de tratar nossos pacientes como componentes de um planilha de custos. Não podem simplesmente deixar as pessoas morrerem em nossos braços. O governo e a gestão da Saúde têm que ser responsabilizados por essas mortes”, reclama ele, que enfatizou à imprensa a gravidade da situação causada pela falta de medicamentos.

Neste período do ano é comum a imprensa focalizar a área da saúde no noticiário diário, uma vez que a cobertura política fica esvaziada. “Infelizmente, é comum que, para fugir dos holofotes, os governos tentem transferir para os médicos a responsabilidade do caos”, aponta Gutemberg.

Por isso, o sindicato recomenda cuidado redobrado aos médicos nos plantões desse período. “Todos os fatos que fogem à normalidade devem ser registrados por escrito”, destaca Gutemberg, que também orienta os plantonistas a informar ao sindicato se tiverem conhecimento prévio de problemas nas escalas de plantão, falta de medicamentos ou de exames. Essas informações devem ser enviadas para o e-mail imprensa@sindmedico.com.br.

2015 termina com UTIs em crise

Quarta, 30 de dezembro de 2015
Do SindMédico/DF
A oferta de leitos de UTI na rede pública do Distrito Federal está caindo. Hoje, a partir do meio dia, a Intense Care, empresa que administra os serviços de UTI adulto, pediátrica e neonatal no Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) deixará de admitir pacientes provenientes de outras unidades de saúde.

A empresa alega dificuldade para pagamento de pessoal, provocada por inadimplência da Secretaria de Estado de Saúde do DF, que chega a R$ 21 milhões. A empresa notificou a Secretaria por meio de ofício, nesta manhã, afirmando já ter feito o aviso reiteradas vezes.

O HRSM é um dos hospitais mais novos e com melhor estrutura física na rede pública de saúde do DF, conta com quatro UTIs adulto, com 61 leitos, dos quais 20 estão desativados. No Hospital de Base do DF (HBDF), de 28 leitos de UTI neurocirúrgicos de urgência 8 estão fechados.

No Hospital Regional de Samambaia (HRSAM), de 20 leitos existentes, seis estão bloqueados por insuficiência de pessoal. No Hospital Materno Infantil de Brasília, quatro de 12 leitos de UTI pediátrica para pacientes agudos estão fechados.

“A quantidade normal de leitos já não é suficiente para a demanda. A situação está ainda mais complicada. As emergências, que já são sobrecarregadas acabam se tornando área de internação de pacientes graves”, explica o presidente do Sindicato dos Médicos do Distrito Federal (SindMédico-DF), Gutemberg Fialho.

Hora de mais um lixo do GDF. E de alguém sem educação

Quarta, 30 de dezembro de 2015
E em área verde da Quadra 19 do Setor Leste do Gama:
Foto desta quarta (30/12), às 8h27. Clique na imagem para ampliá-la.

A beleza aí fica na Quadra 19,  junto à ciclovia e à pista de veículos, inclusive de ônibus. Do outro lado fica a Quadra 17, também do Setor Leste.

Esperando na chuva. Enquanto moradores "cantam" que o ponto de ônibus vai desabar, governo do DF nada faz. Depois não sabe porque sua popularidade a cada dia desaba mais

Quarta, 30 de dezembro de 2015
Qual a razão do cidadão aí da foto estar esperando o ônibus na chuva, com o abrigo logo atrás dele? Por que gosta de tomar chuva? Por que não gosta dele mesmo?

Não, não é isso. Nenhuma das alternativas acima está correta. É que ele não é burro. É prudente. É desconfiado. Vai lá querer ficar dentro de uma arapuca, só esperando a coisa desabar em cima dele? Claro que não.

O 'abrigo' aí da foto é o que fica entre o Centro de Ensino 8 e o Senai, no Setor Sul do Gama. É o mesmo que já foi notícia em telejornais, jornais, sites e blogs, inclusive aqui no Gama Livre. O teto está todo rachado. Há vários meses que um galho de árvore caiu sobre ele. O teto foi escorado com uma tora de madeira. Acharam que a madeira não era segura. Trocaram por um caninho velho de ferro. O danado do abrigo está igual ao governo do DF. Todo rachado, ineficiente, se sustentando, literalmente, numa muleta. E muleta insegura.


 
Abaixo uma foto no dia 26 de dezembro e publicada no dia seguinte aqui no Gama Livre. Vê se o cara aí na parada é bobo para ficar de baixo desse teto.

GDF ronceiro. Avenida JK no Gama (DF) continua inacabada. Passageiros ficam no sol ou na chuva e pessoas com deficiência de locomoção são desrespeitadas

Quarta, 30 de dezembro de 2015
Avenida JK, Gama, uma via importante mas, infelizmente, mal-acabada. Um ano de gestão Rollemberg e não se conseguiu entregar a avenida totalmente completa, como a lei manda.

Poderia o governo tomar vergonha na cara e terminar logo as obras necessárias da Avenida JK. Respeito é bom. E o povo gosta e exige.
 
Hoje (30/12), dia chuvoso, quem foi pegar ônibus na Avenida JK teve que ficar na chuva. Os três passageiros mostrados na primeira foto pegaram uma chuva fina. Os anteriores levaram muita água de cima a baixo.

Mãe, filha e filho. É fogo! Melhor, é água esperar o ônibus em dias chuvosos, sem abrigo.

Intolerância religiosa vandaliza a estátuda de Oxalá da Prainha do Lago Paranoá. Em desagravo ao Orixá, "Canto para Oxalá"

Quarta, 30 de dezembro de 2015

terça-feira, 29 de dezembro de 2015

Caos na saúde do DF: MPDFT recomenda que Secretaria de Estado da Saúde não celebre contrato emergencial de serviço de logística

Terça, 29 de dezembro de 2015
Do MPDF
O Ministério Público do Distrito Federal e dos Territórios (MPDFT) recomendou à Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES/DF), em 23 de dezembro, que não dê prosseguimento à contratação sem licitação dos serviços de logística das unidades da SES/DF. Mesmo diante da alegação de que faltam recursos financeiros para a saúde, o que impede a SES/DF de honrar os fornecedores e manter estoque em dia, o MPDFT foi surpreendido, às vésperas do Natal, com a publicação feita pela Secretaria de Saúde, de Ato de Dispensa de Licitação para contratar, de forma emergencial, "empresa especializada em operação logística para as unidades de saúde da SES/DF" no valor de quase R$ 18 milhões.
Chamou atenção do Ministério Público o fato de a Secretaria ter tido todo o ano de 2015 para licitar, mas deixou para o período do recesso do Judiciário e do Tribunal de Contas do Distrito Federal (TCDF) a publicação da Dispensa de Licitação. Além disso, O MPDFT questionou, não só a tentativa de terceirizar serviços de logística sem licitação (tentativa semelhante a realizada em 2014, mas considerada ilegal pelo TCDF), como, ainda, o prazo de entrega das propostas, assinalado para o dia 23 de dezembro de 2015, e a restrição ao universo de possíveis interessados em contratar esses serviços com a Administração.
Para que o serviço de logística seja contratado de forma lícita, a SES/DF deveria atender à Constituição Federal, a Lei Orgânica do SUS (Losus), a Lei de Licitações e à Portaria Ministerial que dispões sobre os serviços complementares, a exemplo da Portaria 1034/2010.
O MPDFT considera a tentativa de terceirização sem licitação ilegal e recomenda que os referidos recursos sejam usados para atender demandas essenciais, como compra de medicamentos, insumos e materiais hospitalares. É que, enquanto sobram recursos públicos para pagar despesas sem licitação para terceirização de serviços que deveriam ser realizados pela própria SES/DF, faltam medicamentos básicos para tratamento de doenças cardíacas e remédios para a dor utilizados por pacientes oncológicos, cuja disponibilidade pode rapidamente levar pacientes à obito e ao sofrimento, como a oxicodona, cujo preço unitário é de R$ 5,26 reais e cujo desabastecimento está relacionado à questão orçamentário-financeira, segundo informações dadas pela própria Diretora de Assistência Farmacêutica da SES/DF em 18 de dezembro de 2015.
A Secretaria de Saúde do DF tem até dez dias úteis para prestar informações ao MPDFT, que irá analisar se houve ofensa à Lei 8429/90, segundo a qual se configura ato de improbidade administrativa frustrar a licitude de processo licitatório ou dispensá-lo indevidamente (artigo 10, VIII), bem assim praticar ato visando fim proibido em lei ou regulamento, atentatório contra os princípios constitucionais da Administração Pública. A prática de improbidade administrativa, caso haja condenação, pode levar à perda da função pública e à elevada condenação de multa civil, dentre outras penas.
Clique aqui para ler a recomendação
Clique aqui para ler o ofício expedido pela Secretaria de Saúde ao MPDFT 
Promotoria de Justiça de Defesa da Saúde (Prosus)

Anistia critica omissão do Estado na morte de líder rural no Maranhão

Terça, 29 de dezembro de 2015
Luciano Nascimento - Repórter da Agência Brasil
A Anistia Internacional classificou como “falha sistêmica do Estado brasileiro” a morte do líder rural Antônio Izídio Pereira”, no Maranhão. Desaparecido desde o dia 20 deste mês, ele foi encontrado morto no dia 24 de dezembro.
A organização diz, em nota divulgada hoje (29), que, um dia antes do seu desaparecimento, Antônio Izídio havia dito que denunciaria o desmatamento, em Vergel, região a 50 quilômetros da cidade de Codó, no interior do Maranhão, onde residia. A localidade, segundo a Anistia, é habitada por pequenos agricultores que sofrem pressão de grileiros. “Antônio Izídio era uma das lideranças comunitárias que vinham denunciando a ação de madeireiros e grileiros nos últimos anos na região, sofrendo ameaças de morte e intimidações por conta disso”.
A Anistia informa ainda que não houve instauração de inquérito policial sobre o caso e que a morte não está sendo investigada. “O registro de óbito não foi feito e não foi realizada qualquer perícia sobre o corpo, que foi enterrado em uma “cova rasa” envolto em uma rede e um saco plástico”, diz a nota.

Ampliação de capital estrangeiro no setor de saúde é objeto de ADI impetrada pelo Psol


Terça, 29 de dezembro de 2015
Do STF
O Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) acionou o Supremo Tribunal Federal (STF) contra a alteração legal que ampliou a participação de capital estrangeiro no setor de saúde do país. A Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 5435, ajuizada com pedido de liminar, questiona a validade do artigo 142 da Lei federal 13.097/2015.
O artigo 142 da Lei 13.097/2015 alterou dispositivos da Lei 8.080/1990 para permitir a participação direta ou indireta, inclusive controle, de empresas ou de capital estrangeiro na assistência à saúde em diversos casos (artigo 23). Outra alteração permitiu a presença de empresas e de capital estrangeiro em atividades de apoio à assistência à saúde. Para o partido, as alterações são inconstitucionais porque tornaram regra a exceção prevista no artigo 199, parágrafo 3º, da Constituição Federal, além de ofenderem o princípio da proibição do retrocesso social.
“O que se nota nitidamente é que o artigo 142 da Lei 13.097/2015 torna a vedação constitucional letra morta por admitir que o capital estrangeiro se instale em todas as áreas compreendidas pela assistência à saúde”, destaca a petição inicial. De acordo com a legenda, além de enfraquecer o Sistema Único de Saúde, a abertura é temerária porque as empresas estrangeiras e o capital externo não ficarão sujeitos à autorização e fiscalização estatais.
O PSOL argumenta que a escolha do constituinte por um sistema de saúde livre de participação estrangeira, exceto exceções, resume uma opção do povo brasileiro pela saúde como um direito de todos e dever do Estado (artigo 196 da CF) e tema de relevância pública (artigo 197 da CF). “Os casos de participação de empresas ou do capital estrangeiro devem se constituir em exceção visando ao atendimento das reais necessidades de desenvolvimento da assistência à saúde no país e nunca no sentido de investimento e lucro de forma pura e simples”, destaca.
O partido ainda entende que houve ofensa ao artigo 2º da Constituição Federal, pois a discussão sobre o capital estrangeiro na saúde foi inserida em medida provisória de forma imprópria, impedindo debate mais aprofundado sobre o tema, caso a tramitação tivesse o rito ordinário. Segundo a legenda, o Congresso Nacional feriu o princípio da separação de Poderes ao incluir diversas emendas na Medida Provisória (MP) 656, que divergiam do texto inicial apresentado pelo Executivo.
Rito abreviado
Por entender que a matéria apresenta “relevância e especial significado para a ordem social e a segurança jurídica”, a relatora da ação, ministra Rosa Weber, aplicou ao caso o rito abreviado previsto no artigo 12 da Lei 9.868/1999 (Lei das ADIs). A medida faz com que as ação seja julgada pelo Plenário do STF diretamente no mérito, sem prévia análise do pedido de liminar. A ministra requisitou informações às autoridades requeridas, que terão dez dias para prestá-las. Após esse prazo, determinou que se dê vista dos autos ao advogado-geral da União e ao procurador-geral da República, para que se manifestem sobre o processo, sucessivamente, no prazo de cinco dias.

STF desobriga filiação à UNE e à Ubes para emissão de carteira de estudante

Terça, 29 de dezembro de 2015
Da Agência Brasil
O ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), concedeu liminar (decisão provisória) desobrigando a filiação de entidades municipais e estaduais a associações estudantis nacionais para emissão de carteira de estudante, documento que permite o pagamento de meia-entrada em eventos culturais e esportivos. 
Pela Lei da Meia-Entrada, o documento só pode ser emitido por associações filiadas à União Nacional dos Estudantes (UNE), à União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes) e à Associação Nacional de Pós-Graduandos (ANPG).

Greve: STJ determina que policiais rodoviários continuem trabalhando

Terça, 29 de dezembro de 2015
Do STJ
O presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministro Francisco Falcão, determinou que a Polícia Rodoviária Federal não entre em greve ou inicie qualquer movimento do tipo operação padrão que possa comprometer a segurança de quem vai pegar as estradas neste fim de ano.

Lava Jato: José Dirceu e Ricardo Hoffmann vão permanecer presos

Terça, 29 de dezembro de 2015
Do STJ
O ex-ministro da Casa Civil, José Dirceu de Oliveira e Silva, e o publicitário Ricardo Hoffmann, envolvidos no esquema de corrupção investigado pela Operação Lava-Jato, vão permanecer presos. O presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministro Francisco Falcão, decidiu ouvir o Ministério Público Federal (MPF) sobre os pedidos de revogação da prisão preventiva dos dois acusados. Atualmente, José Dirceu está preso no Complexo Médico-Penal, na região metropolitana de Curitiba, e Hoffmann, na superintendência da Polícia Federal da capital paranaense.
De acordo com a decisão do presidente do STJ, a posição do MPF deverá ser analisada pela Quinta Turma do Tribunal, que, então, decidirá o destino do ex-ministro. Como o recesso do Judiciário só termina em fevereiro, até lá José Dirceu permanece atrás das grades. O mesmo vale para o publicitário.

Hora do lixo do GDF; flagrante de despejo de lixo atrás do Colégio do Gama

Terça, 29 de dezembro de 2015
Entre o Colégio do Gama (CG) e a Quadra 20 do Setor Leste, o flagrante, às 15h53, de colocação de lixo. Até armação de sofá foi jogado no local. Clique nas imagens.

Hora do buraco do GDF; bueiro e buracos no Setor Norte do Gama

Terça, 29 de dezembro de 2015
Na rua marginal ao Setor Norte do Gama —lado do estádio de futebol—, Quadra 1, próximo à casa 408, se pode ver mais uma armadilha na cidade. É um esgoto entupido, profundo, aberto, a espera de acidentar alguma criança, idoso, ou qualquer outra pessoa.

Verdadeiro descaso do governo do Distrito Federal, vez que já passa dos oito meses assim dessa maneira. Veja nas três fotos seguintes. Na quarta imagem, dá para observar que existem buracos no asfalto, isso há menos de 20 metros do Forum do TJDFT.

Clique nas imagens para ampliá-las e você poderá 'explorar' melhor o fundo das armadilhas. 

Na primeira foto, veja um teclado no fundo do bueiro. Imaginou algum garotinho ou qualquer outra pessoa cair nessa armadilha aí?



Brasileiro está mais consciente sobre a corrupção, diz procurador da Lava Jato

Terça, 29 de dezembro de 2015
André Richter e Michèlle Canes – Repórteres da Agência Brasil
Após mais um ano de intenso trabalho de investigação sobre os desvios de recursos da Petrobras, a Operação Lava Jato, iniciada em 2013, já conseguiu recuperar R$ 1,8 bilhão desviados da estatal.  Desde então, 75 investigados foram condenados. A soma das penas dos envolvidos chega a mais de 626 anos de prisão.
Em entrevista à Agência Brasil, o procurador da República Roberson Pozzobon, um dos integrantes da força-tarefa do Ministério Público Federal (MPF) que atua nas investigações, fez um balanço da atuação do MPF e avalia que a população brasileira está mais consciente sobre os efeitos da corrupção.

Repórteres sem Fronteiras: 67 jornalistas morreram no exercício da profissão


Terça, 29 de dezembro de 2015
Da Agência Lusa
Sessenta e sete jornalistas foram mortos em todo o mundo em 2015 no exercício da profissão, de uma lista de 110 profissionais que perderam a vida em circunstâncias pouco claras, segundo balanço divulgado hoje (29) pela organização internacional Repórteres Sem Fronteiras (RSF).
Os dados mostram que, além desses, também morreram 27 blogueiros e outros sete colaboradores de meios de comunicação social, elevando para 787 o número de profissionais de comunicação mortos na última década.

Jovem do DF customiza bonecas negras e critica setor de brinquedos

Terça, 29 de dezembro de 2015 
Estudante adapta cabelo, roupas e maquiagem em bonecas Barbie usadas. 
Trabalho artesanal começou há um ano; venda é feita sob encomenda.

Gabriel LuizDo G1 DF
Estudante de Brasília Ingrith Calazans customiza bonecas negras (Foto: Ingrith Calazans/Arquivo Pessoal) 
Estudante de Brasília Ingrith Calazans customiza bonecas negras (Foto: Ingrith Calazans/Arquivo Pessoal)
 
Uma busca em prateleiras de lojas de brinquedos provocou um estalo na estudante negra Ingrith Calazans, do Gama, no Distrito Federal. Faltavam às bonecas roupas, maquiagens e cabelos semelhantes ao que ela sempre viu no espelho. A jovem decidiu então "adaptar" as famosas Barbies à realidade dela, dando cachos, maquiagem especial e roupas novas.
 
Fui à loja e me deparei com um monte de bonecas brancas, loiras, dos olhos azuis”
Ingrith Calazans,
artesã
 
A ideia surgiu quando Ingrith quis comprar uma boneca para o aniversário da irmã do namorado e não encontrou nenhuma que se parecesse com a menina. "Fui à loja e me deparei com um monte de bonecas brancas, loiras, dos olhos azuis", relatou a mulher de 22 anos, que pretende se formar em pedagogia.

Preocupada com a falta de identificação, ela passou a garimpar brinquedos usados e decidiu transformá-los manualmente. A estudante diz que o trabalho artesanal partiu de uma "questão de necessidade" porque "faltava um ícone representativo".

"Peguei uma boneca já utilizada, retirei o cabelo original, costurei a lã na cabeça dela e soltei os fios", disse a jovem. "Em geral é uma luta para encontrar [um exemplar usado]. Tem boneca que chega faltando até uma parte da boca, então eu tenho de redesenhar com tinta acrílica."
Bonecas customizadas, que demoram até dois dias para serem prontas (Foto: Ingrith Calazans/Arquivo Pessoal) 
Bonecas customizadas, que demoram até dois dias para serem prontas (Foto: Ingrith Calazans/Arquivo Pessoal)

A artesã, que já chegou a cursar cinco semestres de direito, desenvolveu a técnica sozinha em apenas duas semanas. "No cabelo, enrolo mecha por mecha no palito de churrasco. Coloco o canecalon [tipo de fios de nylon] para ferver, e aí costuro na boneca", disse. Ela afirma demorar em média dois dias na customização de cada peça.
A artesã Ingrith Calazan com uma boneca customizada (Foto: Ingrith Calazans/Arquivo Pessoal) 
A artesã Ingrith Calazan com uma boneca
customizada (Foto: Ingrith Calazans/
Arquivo Pessoal)

Os preços variam de R$ 35 a R$ 200. São Paulo é o principal mercado dos brinquedos, declarou. "A maior parte é de professoras que me procuram desesperadas para dar uma aula mais inclusiva", afirma Ingrith, que disse ter afinidade com artesanato desde criança.

Apesar da demanda crescente, deu uma parada na produção das bonecas para poder se preparar para um concurso. "Estou estudando para concurso a fim de eu ter mais autonomia e angariar um projeto que profissionalize, que faça um giro social de renda e criar uma microempresa."

Na visão dela, a maneira com que a mulher negra passou a se destacar na sociedade ocorreu de "forma errada".

"O corpo delas é hipermegassexualizado. Em vez de vermos mulheres negras em lugar de chefia, vemos elas sensualizadas. No mercado visual, por exemplo, a mulher pode até ter a pele escura, mas não tem o cabelo crespo", disse. "Isso precisa mudar."

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Comentário do Gama Livre: Esta é uma garota de valor. Grande amiga. Menina simpática, linda. Avante, garota!