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(Millôr Fernandes)

terça-feira, 19 de julho de 2016

Rollemberg não cumpre uma. Prometeu reduzir cargos comissionados (‘peixinhos’, em quase sua totalidade) e valorizar o servidor. É a ‘Administração por Apadrinhamento’

Terça, 19 de julho de 2016

'Administração por Apadrinhamento'
 

As Administrações Regionais estão abarrotadas de comissionados que sequer pertencem ao quadro efetivo (concursado) do GDF. Outros órgão do governo de Brasília também apresentam uma injustificável quantidade de apadrinhados. Ao invés de valorizar o concursado, protege  peixinhos (normalmente indicados por tubarões, que são os peixes grandões) em cargos comissionados. Existe vários rótulos da ciência Administração. A que vemos no GDF é a 'Administração por Apadrinhamento’, uma das mais ineficientes.

Essa postura de apadrinhamento do governo atual (outros também a praticaram) pode ser comprovada pelo “Quadro de composição de preenchimento de cargos/empregos em comissão e de funções de confiança” publicado nas páginas 7, 8 e 9 do Diário Oficial do DF desta terça-feira (19/7). Na Administração Regional da Ceilândia, por exemplo, absurdos 93,06 por cento dos cargos em comissão são ocupados por pessoas/peixinhos sem qualquer vínculo com o GDF. Isto é, gente estranha ao quadro efetivo do complexo do Governo do Distrito Federal. Outro dado na Ceilândia e que é vergonhoso para qualquer governo: 46,53 por cento do quadro total de pessoal está sendo ocupado por pessoas sem vínculo com o GDF (vínculo ao quadro efetivo).

Na Administração do Gama, 84,75% dos ocupantes de cargos comissionados são de fora da força concursada do GDF. E quase 29 por cento do quadro de pessoal não tem qualquer vínculo permanente com o GDF. Quase um terço sem este vínculo. Coisa horrível para uma boa Administração.

Clique na imagem abaixo e veja o descumprimento de mais uma promessa de campanha de Rodrigo Rollemberg. E descompromisso com a eficiência e eficácia da Administração Pública, pois peixes que nadam para lá e para cá, ao sabor das marés e dos ventos, e que mudam de lagoa e rio, normalmente têm eficiência sofrível. Estão mais para bater a barbatana para os peixões, quando estes últimos dão suas nadadas exibicionistas. Isso prejudica, claro, o trabalho dos próprios administradores regionais. Peixe é coisa que eles, os administradores, têm de tratar com todo cuidado, pois os peixões estão de olho na proteção dos seus filhotinhos.

Clique na imagem para ampliar e ver melhor uma das razões da ineficiência dos órgãos do GDF. Os quadros abaixo tem junho como mês de referência dos dados.