Imprensa é oposição. O resto é armazém de secos e molhados."

(Millôr Fernandes)

sábado, 30 de julho de 2016

Mobilidade: Ministério público é acionado para barrar obras da Saída Norte

Sábado, 30 de julho de 2016
Trator rasgando o chão no TTN FOTO Alda Duarte 

Nas barras do Tribunal

Por Chico Sant’Anna

Única obra de peso da administração Rollemberg, a construção do Trevo de Triagem Norte – TTN pode parar nas barras dos tribunais. Foi solicitada às Promotorias de Justiça de Defesa do Meio Ambiente e a de Defesa da Ordem Urbanística a suspensão temporária da obra. Assinam a petição seis entidades comunitárias e movimentos sociais, dentre elas o Instituto Histórico Geográfico do Distrito Federal – IHG-DF, o Conselho Comunitário da Asa Norte, a ONG Rodas da Paz e o movimento #RepensePontaNorte.

Para compreender a obra, leia também:
Coluna Brasília Capital 3 TTN
Essa reportagem foi originalmente publicada no coluna Brasília, por Chico Sant’Anna do semanário Brasília Capital

Eles alegam que as exigências legais para a execução da obra foram simbolicamente obedecidas. A audiência pública com a comunidade afetada teria sido divulgada de forma dissimulada, com datas trocadas, levando a presença de apenas 39 pessoas, “sendo que 34 eram vinculadas aos órgãos de governo ou às empresas interessadas” – diz a petição.

Nascentes como a Ibiraci, nas imediações da SQN 216 estão ameaçadas. TTN provocará redução da recarga do aquífero e rebaixamento permanente do lençol freático. Volume de água do Lago Paranoá pode ser reduzido. Foto de Roberto Max Lucich
Nascentes como a Ibiraci, nas imediações da SQN 216 estão ameaçadas. TTN provocará redução da recarga do aquífero e rebaixamento permanente do lençol freático. Volume de água do Lago Paranoá pode ser reduzido. Foto de Roberto Max Lucich

Morte das Nascentes 

O TTN deve trazer forte impacto ambiental, pois se encontra em uma Área de Preservação Permanente – APP, que possui regime rígido de proteção. “A regra é a intocabilidade.” Ressaltam que haverá aterramento de inúmeras nascentes e que embora o próprio EIA/RIMA reconheça os impactos sobre os recursos hídricos não apresenta alternativas para evitar esses danos ambientais.

Leia a íntegra no Blog Brasília, por Chico Sant'Anna