Segunda, 5 de janeiro de 2014
Nesta
película de 1993, Harrison Ford encarnou um dos fugitivos mais famosos
da crônica policial ficcional norte-americana. A trajetória do
personagem Richard Kimble guarda alguma semelhança com a história do
médico Sam Sheppard, acusado do misterioso assassinato de sua esposa, em
Ohio, em 1954.
Não
é novidade a fuga de pessoas sujeitas a processos penais perante
tribunais brasileiros. Diante de uma condenação quase certa ou da
concretude da prisão, a opção “dar uma fugidinha” entra nas cogitações
de qualquer ser humano, como uma aspiração de liberdade, mas não como um direito. É natural: quem está preso quer fugir.
Entre os fujões mais famosos dos últimos anos estão o falecido empresário Paulo César Farias, o piloto Jorge Tenório Bandeira de Melo, a advogada Jorgina Maria de Freitas Fernandes, o cirurgião plástico Hosmany Ramos, o também médico Roger Abelmassih, o banqueiro Salvatore Cacciola e mais recentemente o político Henrique Pizzolato, condenado
pelo STF na AP 470. Se fossem brasileiros ou estivessem no Brasil,
poderiam estar nesta lista Julian Assange, da WikiLeaks, e Edward
Snowden, que revelou o programa de espionagem Prism da NSA.