Quarta, 14 de junho de 2017
Do MPF no Distrito Federal
Tanto o empresário quanto o diretor da J&F prestaram esclarecimentos ao MPF/DF
O Ministério Público Federal (MPF/DF) esclarece que, ao
contrário do que foi divulgado na edição desta terça-feira (13) do
Jornal Nacional e no site G1, o empresário Joesley Batista Mendonça e o
diretor da empresa J&F, Ricardo Saud, não foram ouvidos por
determinação do juiz federal que atua na Operação Bullish. Os dois
prestaram esclarecimentos ao procurador da República Ivan Cláudio Marx
no âmbito de um Procedimento Investigatório Criminal (PIC) instaurado
para apurar o repasse de recursos por parte do grupo empresarial ao
Partido dos Trabalhadores, por intermédio do ex-ministro da Fazenda,
Guido Mantega.
Os recursos, originários de contratos com o BNDES, Funcef e Petros,
teriam contas no exterior como garantia, cujos extratos seriam mostrados
por Mantega aos ex-presidentes Lula e Dilma. A informação que motivou a
abertura do PIC consta do acordo de colaboração premiada firmada pelo
empresário com a Procuradoria Geral da República (PGR) e homologada pelo
Supremo Tribunal Federal. Como não envolvem pessoas com prerrogativa de
foro, o caso foi enviado à primeira instância, tramitando de forma
reservada na Procuradoria da República no Distrito Federal (PR/DF).