Sexta, 16 de maio de 2014
Da EBC
A junta médica formada por dois servidores do Supremo
Tribunal Federal (STF) concluiu que o estado de saúde do vereador Marco Prisco,
que liderou o movimento grevista da Polícia Militar da Bahia, não exige
tratamento hospital ou domiciliar. O relatório médico foi feito por encomenda
do ministro Ricardo Lewandowski, que analisa um pedido de defesa de Prisco para
que ele cumpra prisão domiciliar.
"Após avaliação da história clínica, exame físico,
exames complementares e pareceres especializados que se encontram apensos ao
prontuário, concluímos que o paciente não apresenta, no momento, evidência de
cardiopatia que exija tratamento hospitalar ou domiciliar.", dizem os
médicos.
Na semana passada, o vereador sofreu um infarto no
Presídio da Papuda, no Distrito Federal, e está internado em um hospital
público de Brasília. De acordo com boletim médico divulgado nesta manhã (15)
pela Secretaria de Saúde, o estado de saúde de Prisco é estável.
Marco Prisco foi preso em Salvador, no dia 18 de abril,
mas foi transferido para a Papuda, porque a ordem judicial determinou que ele
deve ficar recolhido em instituição prisional federal. Prisco é presidente da
Associação de Policiais e Bombeiros e seus Familiares do Estado da Bahia e
vereador pelo PSDB em Salvador.
Ele liderou um movimento grevista dos policiais militares
da Bahia, que foi encerrado no dia 17 de abril. A prisão do vereador, no
entanto, foi motivada por outra greve, também encabeçada por ele.