Imprensa é oposição. O resto é armazém de secos e molhados."

(Millôr Fernandes)

domingo, 5 de maio de 2019

Cuidado! Armadilhas perigosas camufladas no solo do Gama. Instaladas pelo estouro da rede de esgoto da Caesb. Erosão também

Domingo, 5 de maio de 2019
Rede de esgoto da Caesb estoura e espalha armadilhas em área de chácara às margens do Córrego Crispim, no Sertor Leste do Gama.


As imagens do vídeo foram gravadas na manhã deste dia 5 de maio de 2019. Em chácara às margens do Córrego Crispim, no Setor Leste do Gama (DF).

As águas que descem de algumas partes mais altas do Setor Leste da cidade pela deficiente rede de águas pluviais invadem chácara, provocam erosões do terreno, deixando-o inviável para se plantar. E mais ainda, a rede que passa no subsolo da Chácara  17, localizada na Quadra 48 do Setor Leste, estourou. E isso já vem há muito tempo, há cerca de um ano, que esse problema se avolumou e atinge em cheio aquela área.

Providências já foram solicitadas ao GDF, tendo a última solicitação acontecido junto à Ouvidoria do Governo do DF.

Enquanto a omissão do GDF (Governo do DF), incluído aí a da Caesb, continua, o risco aumenta para as pessoas e animais (cachorros, porcos, cavalo, galinhas) da chácara e de outras chácaras vizinhas. Na hora da gravação das imagens do vídeo, neste 5 de maio, um galo  se encontrava no fundo de um dos buracos, armadilha perigosíssima. O canto? De desespero. Como a profundidade é grande, o bicho não conseguiu sair. Depois, silêncio total, já não se ouvia mais o barulho dele. Deve ter emburacado por um dos vários subterrâneos que o esgoto quebrado cavou. E, certamente, nunca mais alguém verá o galo (que o pessoal da chácara o achava bonito) e nem ouvirá o seu canto nas madrugadas à beira do Córrego Crispim.

É necessário que o GDF resolva o problema da erosão e das suas manilhas de águas pluviais estouradas na área da chácara. Isso antes que alguma desgraça aconteça. Até porque, crianças, mas não só crianças, entram pela chácara para irem até as margens do Córrego Crispim.