Sexta, 3 de janeiro de 2024
Pesquisa internacional avaliou que a Capital Federal reúne as melhores condições para quem busca trabalhar no regime de home-office em outro país. Custo de vida, qualidade da internet, opções culturais e, principalmente, o grau de felicidade dos que aqui moram fizeram a diferença.
Por Chico Sant’Anna
O advento das novas tecnologias e, principalmente, a pandemia da Covid impulsionaram o trabalho fora das empresas, o home office, mas home, que significa casa em inglês, não precisa ser necessariamente a residência tradicional do profissional. Milhares de trabalhadores passaram a desempenhar suas atividades em outras cidades e até em outros países. São os nômades digitais. Há quem busque cidades com praia, montanha, campo, fora do país…. é um estilo de vida em que a pessoa trabalha remotamente, sem estar presa a um escritório ou local fixo. O termo se refere a profissionais que usam a tecnologia para desenvolver o seu trabalho, recebendo e entregando tarefas via internet. E Brasília foi eleita a capital internacional dessa tribo vagante.
Não há números de quantas pessoas estão na cidade nessa condição de nômades digitais, mas é sabido que são profissionais exigentes. O nomadismo digital busca por padrões de vida que mesclam flexibilidade laboral, enriquecimento cultural e auto-crescimento. Querem locais onde a velocidade da internet seja alta, haja um bom clima, duração da luz do sol – em Brasília ele brilha, em média de 6,6 horas por dia -, qualidade de vida, custo de vida, segurança pública. Outros fatores, como o grau de felicidade do país, o número de pontos turísticos e, principalmente, a quantidade e qualidade das cafeterias da cidade são considerados por essa galera, que na maioria ainda é muito jovem.