Imprensa é oposição. O resto é armazém de secos e molhados."

(Millôr Fernandes)
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terça-feira, 4 de junho de 2019

Geisel e o Golpe da Banca

Segunda, 4 de junho de 2019
Por 
Pedro Augusto Pinho

Geisel e o Golpe da Banca

Do ponto de vista econômico-desenvolvimentista, Pedro Pinho abre uma nova série de artigos onde descreve o que seria primeiro grande golpe do sistema financista internacional contra o nacionalismo brasileiro: a sucessão de Geisel. Foi ali que a Banca conseguiu conduzir-nos em uma direção oposta aquela que poderia alçar-nos a uma condição de potência internacional. A precarização induzida do Estado Nacional – nunca magro o suficiente para a estética neoliberal – continua a impor um quadro de anorexia social aos brasileiros.


Geisel e o Golpe da Banca | Parte 1 de 3

18 de maio de 2019
Por Pedro Pinho*, para o Duplo Expresso:

Beto Almeida, Geraldo Lino, Romulus Maya e outros amigos, leitores e editores, costumam sugerir que eu apresente maiores informações sobre o que denomino o primeiro golpe da Banca no Brasil – a guerra híbrida na sucessão do presidente Ernesto Geisel.
Banca é a forma abreviada pela qual designo o sistema financeiro internacional. A guerra híbrida, que envolve trapaças, mentiras, ameaças e força, armada ou econômica, é típica ação da Banca.
Atender este pedido possibilita-me ampliar a resposta para uma leitura de nossa história e dos eventos fundamentais dos séculos XX e XXI, que se impõem agressivamente contra a humanidade, contra o Brasil e nossa vida individual.

Antecedentes
No British Imperialism 1688-2015, de Peter J. Cain e Antony G. Hopkins (Routledge, NY, 2016, 3ª ed.),[DE 1] lê-se que, em 1939, a “Pax Britanica” foi trocada pela “Pax Americana”.
Em 1930, a dívida pública externa brasileira estava dividida em títulos britânicos (65%), estadunidenses (30%) e franceses (5%), conforme o FGV CPDOC. Ao fim de 1954, a dívida externa de 1,3 bilhões de dólares estadunidenses (USD) era inferior a de 1930, mas, praticamente, toda em moeda dos Estados Unidos da América (EUA).
Em 1941, o então Capitão Severino Sombra de Albuquerque publica As Duas Linhas de Nossa Evolução Política (Zelio Valverde Editor, Rio), quais sejam, nas palavras do autor: “uma Liberal Revolucionária, outra Reação Orgânica Nacional”. Busquemos compreendê-las.
Acrescenta o futuro General Sombra: “Se pudéssemos resumir em duas palavras o sentido de nossa conclusão político histórica, diríamos que substituímos o signo da liberdade pelo da nacionalidade”. Referia-se ao antes e ao depois da Revolução de 1930.

quinta-feira, 13 de setembro de 2018

Produção, emprego e financeirização da banca

Quinta, 13 de setembro de 2018
Por
Pedro Augusto Pinho
Mencionei, em artigo recente, o Coletivo de Economistas Franceses, denominado “Économistes Atterrés” (Economistas Apavorados), que teve seu último livro traduzido em Portugal (Actual Editora, Coimbra, 2015) com título “Novo Manifesto dos Economistas Aterrados”.

Vou discorrer sobre a análise e proposta daquele Coletivo para solucionar o gravíssimo problema do emprego e do salário.