Terça, 20 de fevereiro de 2024

Pra não ganhar um cartão vermelho, ao BRB restou um tímido espaço publicitário, denominado “omoplata”. Sãos dois pequenos retângulos próximos aos ombros. É como se tivesse sido rebaixado para a segunda divisão dos patrocinadores, mais ainda assim, desembolsará R$ 6,2 milhões por 3 meses de patrocínio.
Por Chico Sant’Anna
Timidamente, o futebol vai retomando o espaço no cotidiano do brasileiro. São os campeonatos estaduais que entram na agenda e, por isso, a visibilidade dos jogos ainda é pequena. Quem acompanha o Campeonato Carioca deve ter percebido uma mudança no Flamengo. Não me refiro a chegada de nenhum craque ou a venda de alguém do elenco. A substituição é na vaga de Patrocinador Master. Depois de três anos como titular absoluto, o BRB perdeu a posição para a Pixbet. A logomarca do Banco do Brasília não mais é vista no tórax dos jogadores. A um custo de R$ 85 milhões por ano, até dezembro de 2025, o tórax dos jogadores será dedicado ao site de apostas.
A Pixbet, segundo o portal Intercept Brasil, nasceu de um salão de sinuca, em Alagoa Grande, Paraíba, que recebia apostas, alegando ser filial da Sportingbet, a tradicional casa de apostas inglesa. Estima-se que o setor de apostas on-line movimente no Brasil R$ 8 bilhões, por ano e a Pixbet é uma das maiores operadoras do setor. Ainda segundo o portal, as operações das apostas ocorrem no paraíso fiscal de Curaçao, no Caribe, onde os principais servidores do portal de aposta estão localizados.
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