Imprensa é oposição. O resto é armazém de secos e molhados."

(Millôr Fernandes)
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quinta-feira, 16 de fevereiro de 2017

Filho de Edison Lobão é alvo de operação que investiga desvios em Belo Monte

Quinta, 16 de fevereiro de 2017
Alex Rodrigues – Repórter da Agência Brasil*
A Polícia Federal (PF) cumpriu hoje (16) mandados de busca e apreensão na sede da empresa do Banco do Brasil que administra títulos de capitalização, a Brasilcap, no Rio de Janeiro. A empresa é presidida desde setembro de 2007 por Márcio Lobão, filho do senador e ex-ministro de Minas e Energia Edison Lobão (PMDB-MA).

Os agentes da PF também cumpriram mandados em imóveis em Belém, pertencentes a Márcio Lobão. A ação faz parte da Operação Leviatã, deflagrada nesta manhã para aprofundar as investigações sobre um suposto esquema de desvio de recursos das obras de construção da Usina Hidrelétrica de Belo Monte e pagamento de propina a partidos políticos.

A investigação corre em segredo de Justiça, mas, segundo a PF, o nome de Márcio Lobão está entre os que foram citados por depoentes. De acordo com os depoimentos, as empresas que participam do consórcio responsável pela construção de Belo Monte pagavam aos envolvidos 1% do valor dos contratos a título de propina.

quarta-feira, 16 de novembro de 2016

Cade investiga se houve cartel em leilão de Belo Monte; na Lava Jato, PGR denuncia senador Ciro Nogueira (PP-Piauí) ao Supremo

Quarta, 16 de novembro de 2016

Sabrina Craide - da Agência Brasil

O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) instaurou hoje (16) um inquérito para investigar a existência de um suposto cartel na licitação para a concessão da Usina Hidrelétrica de Belo Monte, realizado em 2010. Também será investigado processo de contratação para a construção da usina, localizada no Rio Xingu (PA).
O inquérito administrativo é um desdobramento da Operação Lava Jato e foi subsidiado pela celebração do acordo de leniência com a construtora Andrade Gutierrez e com executivos e ex-executivos da empresa, em setembro deste ano. Segundo o Cade, a assinatura do acordo foi mantida em sigilo para preservar as investigações.

sexta-feira, 20 de maio de 2016

PGR pede inclusão de Renan, Jucá, Raupp e Barbalho em inquérito sobre Belo Monte

Sexta, 20 de maio de 2016
Michèlle Canes - Repórter da Agência Brasil
O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) a inclusão do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), do ministro do Planejamento, Romero Jucá, e dos senadores Valdir Raupp (PMDB-RO) e Jader Barbalho (PMDB-PA) em um inquérito já aberto na Corte que investiga o suposto pagamento de propina na construção da usina Belo Monte. O ex-ministro de Minas e Energia, Edison Lobão (PMDB-MA) já é investigado.

O pedido de extensão da investigação foi baseado na delação premiada do ex-senador Delcídio do Amaral. O inquérito tramita em segredo de Justiça no STF e tem como relator o ministro Edson Fachin.

Segundo Janot, Delcídio do Amaral disse na delação que houve pagamento de “ao menos R$ 30 milhões, a título de propina pela construção de Belo Monte, pagos ao PT e ao PMDB” e que o dinheiro pago ao PT foi destinado à campanha da presidenta afastada Dilma Roussef. Já o valor pago ao PMDB foi destinado ao “grupo de José Sarney”, do qual fazem parte Lobão, Renan, Jucá, Raupp e Barbalho. Ainda segundo Delcídio, o pagamento da propina era feito pelas empresas participantes do consórcio da usina.

Para o procurador, os políticos tinham consciência de que os valores vinham de vantagens indevidas.