Domingo, 11 de maio de 2014
O quadro de candidaturas ao governo do DF está se delineando. Ontem, o PT confirmou em evento a chapa Agnelo-Filippelli, a mesma dupla que em 2010 venceu as eleições prometendo "Um novo Caminho". Em evento também neste sábado, o PSB e a Rede (de Marina Silva) confirmaram o nome do senador Rodrigo Rollemberg ao Buriti. No evento o deputado federal Reguffe (PDT) fez discurso de candidato ao Senado, e na chapa de Rollemberg. Até aqui pesquisas o apontam como pretendente quase imbatível. Outro candidato certo ao governo do DF é Toninho do Psol, que nas últimas eleições surpreendeu, recebendo votação expressiva, que o colocou em terceiro lugar.
Falta ainda a candidatura da direita tradicional, se é que podemos chamar assim. Afinal, não é permitido qualificar o vice de Agnelo como direita moderna. Muito menos como centro ou esquerda. Ele é filho político de Joaquim Roriz, e adotivo (adoção política, claro) de José Roberto Arruda.
O diabo é que hoje nem dá para qualificar o próprio governador como homem de esquerda. Ou pelo menos de que o seu governo seja de esquerda. As práticas aí são aquelas usadas pela direita tradicional do DF. Direita tradicional que hoje luta para emplacar como candidato José Roberto Arruda (enrolado, e até mesmo condenado, em algumas ações judiciais). O Arruda, o do Painel do Senado, o da Pandora, o do estádio "falcatruado" do Gama, o das cenas explícitas, e filmadas, de corrupção. Por trás dele, o velho e manjado "coroné" Roriz. Sim, a política de Brasília tem coronel.
