Documento apresenta propostas para melhoria da acessibilidade, da mobilidade ativa e do conforto

Entre as propostas apresentadas estão: interligação da Esplanada dos Ministérios à Praça dos Três Poderes, a partir das ciclovias existentes no canteiro central do Eixo Monumental; instalação de bicicletários, paraciclos e estações de bicicletas compartilhadas nas imediações; criação de condições de acessibilidade universal, com nivelamento do piso de pedra portuguesa; reforma de calçadas e implantação de piso tátil; semáforos sonoros; sinalização em braile; faixas de pedestres e locais para travessia de ciclistas; adequação da velocidade máxima na região para 30 km/h e realização de nova consulta/audiência pública após a elaboração do projeto.
O documento lembra, entre outros aspectos, que a Lei Orgânica do Distrito Federal determina que o sistema de transporte “subordina-se aos princípios de preservação da vida, segurança, conforto das pessoas, defesa do meio ambiente e do patrimônio arquitetônico e paisagístico”. Além disso, o Estatuto da Cidade garante o direito a cidades sustentáveis, para as presentes e futuras gerações, e a gestão democrática na formulação, na execução e no acompanhamento das iniciativas de desenvolvimento urbano.
Para o promotor de justiça Dênio Augusto de Oliveira Moura, coordenador da Rede, a revitalização da praça é uma oportunidade de trazer a discussão sobre mobilidade ativa e acessibilidade para o centro do poder da Capital Federal. “Por seu valor arquitetônico como bem tombado e por sua importância para a política nacional, acreditamos que seja fundamental transformar a Praça dos Três Poderes em exemplo nacional”, afirmou.
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