Quinta, 22 de maio de 2014
Ex-diretor do BB
queria aguardar em liberdade o pedido de extradição
Jornal do Brasil
A Justiça da Itália negou o pedido da defesa de Henrique Pizzolato para
que o ex-diretor do Banco do Brasil aguardasse
em liberdade a decisão sobre o pedido de extradição para o Brasil. Pizzolato
vai continuar preso, pelo menos até o próximo dia 5, quando haverá nova
audiência.
O
advogado de Pizzolato, Alessandro Sivelli, considera absurdo o longo
período em que seu cliente aguarda detido, e
alega que não há risco de fuga, já que a Itália é único pais que não o mandaria
de volta ao Brasil.
A
Justiça da Itália havia negado, em fevereiro, o pedido de liberdade provisória
para Pizzolato, preso em Maranello por participação no esquema que ficou conhecido como mensalão no
Brasil. A Corte de Apelações de Bologna definiu ainda que Pizzolato continue
detido em Modena.
Na ocasião, o
advogado italiano do ex-diretor do BB afirmou que iria pedir à Justiça para que
seu cliente respondesse em liberdade ao processo de extradição. O Brasil tenta
trazer Pizzolato para que ele cumpra pena pela condenação no processo do
mensalão, em que ele foi condenado a 12 anos e sete meses de prisão.
Prisão
Pizzolato
foi preso na Itália, para onde fugiu após ser condenado no processo do
mensalão, com um passaporte brasileiro falso e duas
cartas de identidade, também falsas, em nome do seu falecido irmão Celso
Pizzolato.