Imprensa é oposição. O resto é armazém de secos e molhados."

(Millôr Fernandes)
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sexta-feira, 15 de julho de 2016

PGR pede que dinheiro repatriado de Pizzolato seja confiscado pela União

Sexta, 15 de julho de 2016
 
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Do MPF
Procuradoria-Geral gastou mais de R$ 170 mil para processo de extradição do condenado na Ação Penal 470
A Procuradoria-Geral da República (PGR) pediu, nesta sexta-feira, 15 de julho, ao Supremo Tribunal Federal (STF) que os cerca de R$ 50 mil repatriados de Henrique Pizzolato, condenado na Ação Penal 470 (Mensalão), sejam depositados na Conta Única do Tesouro Nacional. Pizzolato foi condenado pelos crimes de peculato, lavagem de dinheiro e corrupção passiva a 12 anos e sete meses de prisão e atualmente cumpre pena na Papuda, em Brasília.

terça-feira, 19 de janeiro de 2016

Após inspeção, MPF verifica que Pizzolato está preso em condições adequadas

Terça, 19 de janeiro de 2016
Foto: Agência Brasil
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Do MPF
Essa é a segunda visita realizada depois que ele foi extraditado da Itália em outubro
Após inspeção, MPF verifica que Pizzolato está preso em condições adequadas
Procuradores realizam vistoria em unidade onde Pizzolato está preso (Foto: Gilmar Félix SECOM/PGR/MPF)
Membros do Ministério Público Federal estiveram, nesta terça-feira, 19 de janeiro, no Centro de Detenção Provisória (CDP), na Papuda em Brasília, para verificar as condições em que Henrique Pizzolato está preso. A inspeção faz parte do compromisso assumido com a Itália de acompanhar o cumprimento da pena. As condições foram consideradas adequadas, ainda que Pizzolato tenha demonstrado preocupações com alimentação mais saudável e eventuais emergências médicas, observando a quantidade de idosos detidos na Ala de Vulneráveis.

sexta-feira, 23 de outubro de 2015

Extradição de Pizzolato é emblemática e precedente para outros casos, afirma Janot

Sexta, 23 de outubro de 2015
Do MPF
Essa é a primeira vez que a Itália autoriza a extradição e entrega pessoa com cidadania italiana para o Brasil
Extradição de Pizzolato é emblemática e precedente para outros casos, afirma Janot
Foto: Leonardo Prado/Secom PGR
“Um divisor de águas”, afirmou o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, ao falar sobre a extradição do ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil Henrique Pizzolato. Em coletiva de imprensa nesta sexta-feira, 23 de outubro, na sede da Procuradoria-Geral da República (PGR), Janot destacou o trabalho conjunto  dos órgãos para o caso classificado por ele como emblemático. “Esse precedente é importante para o entendimento de que o sistema prisional brasileiro tem condições de receber pessoas apenadas e respeitar seus direitos humanos", disse.

Pizzolato deixa o IML e segue para a Penitenciária da Papuda

Sexta, 23 de outubro de 2015
Por Paulo Victor Chagas — Repórter da Agência Brasil
O ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil Henrique Pizzolato saiu, há pouco, do Instituto Médico-Legal (IML), onde passou por exames, e seguiu para o Complexo Penitenciário da Papuda, onde vai cumprir pena de 12 anos e sete meses.  
Ele foi condenado na Ação Penal 470, o processo do mensalão, mas fugiu para a Itália antes de ser preso.
Pizzolato chegou ao IML, na sede da Polícia Civil em Brasília às 9h27 e permaneceu no local durante 30 minutos. Três viaturas da Polícia Federal farão a escolta no trajeto do IML à Papuda. Sem falar com a imprensa, Pizzolato entrou em uma viatura descaracterizada e blindada da Polícia Federal com destino à Papuda.

Extraditado pelo governo italiano, Pizzolato desembarcou na manhã desta sexta-feira (23) no Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo, e de lá veio para Brasília. O ex-diretor do BB embarcou na noite de ontem em Milão.

Mensalão do PT: Pizzolato já está em Brasília

Sexta, 23 de outubro de 2015
Paulo Victor Chagas – Repórter da Agência Brasil
O ex-diretor do Banco do Brasil, Henrique Pizzolato, acaba de chegar em Brasília, onde vai começar a cumprir pena com mais de dois anos de atraso. A aeronave cinza da Polícia Federal pousou no Aeroporto Internacional da capital às 8h46. Vestindo um agasalho claro e uma calça de moleton, Pizzolato desceu da aeronave escoltado por agentes da PF. Ele foi condenado na Ação Penal 470, o processo do mensalão, por peculato e lavagem de dinheiro, mas fugiu para a Itália em setembro de 2013, antes do fim do julgamento, com um passaporte falso.

terça-feira, 6 de outubro de 2015

Esperemos, então: Corte europeia mantém extradição de Pizzolato para o Brasil

Terça, 6 de outubro de 20

André Richter - Repórter da Agência Brasil
A Corte Europeia de Direitos Humanos  rejeitou hoje (6) a última tentativa de recurso do  ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil Henrique Pizzolato contra sua extradição para o Brasil e ele deve deixar a Itália amanhã (7), escoltado por policiais federais, para cumprir em Brasília a pena determinada no julgamento da Ação Penal 470, o processo do mensalão.

segunda-feira, 5 de outubro de 2015

Não quer vir para a Papuda: Pizzolato recorre à Corte Europeia de Direitos Humanos para evitar extradição

Segunda, 5 de outubro de 2015
Ana Cristina Campos — Repórter da Agência Brasil
A defesa do ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil Henrique Pizzolato, condenado na Ação Penal 470, o processo do mensalão, apresentou hoje (5) recurso à Corte Europeia de Direitos Humanos para evitar a extradição para o Brasil, informou a Procuradoria-Geral da República (PGR). A extradição está marcada para quarta-feira (7).
Segundo a PGR, a extradição para o Brasil só será suspensa se a Corte conceder uma liminar ao ex-diretor de Marketing.
Pizzolato foi condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a 12 anos e sete meses de prisão por lavagem de dinheiro e peculato, mas, por ter dupla cidadania, fugiu para a Itália em setembro de 2013, antes do fim do julgamento. Ele foi preso em fevereiro do ano passado em Maranello.
A extradição foi formalmente autorizada dia 22 de setembro pelo Conselho de Estado da Itália, após várias decisões da Justiça italiana favoráveis e contrárias à extradição. A principal questão analisada pelos juízes foi a condição dos presídios brasileiros.
Segundo os juízes que analisaram o caso, existem no Brasil todas as condições para garantir a segurança de Pizzolato em um presídio. Ele cumprirá pena na Penitenciária da Papuda, no Distrito Federal.
O argumento da falta de respeito aos direitos humanos nas prisões brasileiras foi usado pela defesa para pedir que Pizzolato continuasse na Itália.

sexta-feira, 2 de outubro de 2015

Pizzolato vai cumprir pena de prisão na Papuda, em Brasília, a partir do dia 7 de outubro

Sexta, 2 de outubro de 2015
Do MPF
O governo italiano concedeu a autorização para que a Polícia Federal faça a remoção
A Procuradoria Geral da República (PGR) recebeu do Itamaraty a informação oficial de que Henrique Pizzolato vai voltar ao Brasil na próxima quarta-feira, dia 7 de outubro, para cumprir a pena de prisão pela qual foi condenado na Ação Penal (AP) 470. A pedido da PGR e do Ministério da Justiça (MJ), o governo italiano concedeu a autorização para que a Polícia Federal faça a remoção do preso de Roma para a Penitenciária do Distrito Federal.

terça-feira, 22 de setembro de 2015

Vem, Pizzolato! Vem, Pizzolato! Mensalão do PT: Corte italiana autoriza extradição de Pizzolato

Terça, 22 de setembro de 2015
Da Ansa / Agência Brasil
O Conselho de Estado da Itália autorizou hoje (22) a extradição de Henrique Pizzolato, ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil e condenado a 12 anos e 7 meses de prisão no processo do mensalão.

Os juízes rejeitaram o recurso apresentado pela defesa de Pizzolato e afirmaram que foram apresentadas garantias suficientes sobre as condições das prisões brasileiras em preservarem os direitos humanos. Segundo a Corte, as garantias foram apresentadas "tanto pelo governo quanto pelas máximas autoridades judiciárias brasileiras". 

Em junho, o conselho, que é a segunda instância da Justiça administrativa italiana, resolveu adiar para setembro a decisão sobre a extradição, pedindo novos documentos e esclarecimentos ao governo brasileiro sobre a situação das penitenciárias do país. A defesa de Pizzolato insistia que os centros detenção no Brasil violavam os direitos humanos. 

A audiência desta manhã começou por volta das 9h (horário local, 4h em Brasília) e ocorreu a portas fechadas. Um grupo de cinco magistrados ouviu por meia hora os argumentos apresentados pelo advogado Alessandro Sivelli, da defesa de Pizzolato; Michele Gentiloni, representante da União; e Giuseppe Alvenzio, do Ministério da Justiça da Itália. 
No fim do mês passado, o Brasil entregou uma série de documentos que dava garantias de que o ex-diretor de Marketing pudesse cumprir pena no país. Pizzolato foi condenado a 12 anos e sete meses de prisão por peculato, lavagem de dinheiro e corrupção passiva no processo de mensalão em novembro de 2013. Com um passaporte falso de seu irnão Celso, morto há 30 anos, o ex-diretor fugiu para a Itália e foi preso em fevereiro do ano passado em Maranello por falsidade ideológica. 

O brasileiro ficou até outubro na penitenciária de Modena, quando o Tribunal de Bolonha negou sua extradição ao Brasil. Pizzolato esteve livre até fevereiro deste ano, quando a Corte de Cassação da Itália concedeu sua extradição. A decisão foi ratificada pelo Ministério da Justiça e pelo Tribunal de Lazio, primeira instância da Justiça administrativa

quinta-feira, 23 de julho de 2015

Mensalão do PT: Extradição de Henrique Pizzolato é adiada para dezembro

Quinta, 23 de julho de 2015
Da Agência Brasil*
A Justiça italiana adiou, mais uma vez,  a extradição para o Brasil do ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil Henrique Pizzolato. Agora ela deverá ocorrer em dezembro, informaram os senadores Maria Cecilia Guerra e Luigi Manconi nesta quinta-feira (23). O novo adiamento ocorre porque Pizzolato terá que comparecer a um tribunal italiano no dia 14 de dezembro para responder a um processo de falsidade ideológica. Ao fugir do Brasil, ele usou um passaporte falso, com a identidade do irmão, para ingressar e viver na Itália.
Passaporte de Henrique Pizzolato
O novo adiamento da extradição de Henrique Pizzolato é para que ele possa comparecer a um tribunal italiano no dia 14 de dezembro a fim de responder a um processo de falsidade ideológica —Divulgação/Interpol
"Agora, Pizzolato está imputado de responder a um processo em um tribunal italiano, o que terá como consequência a suspensão do processo de extradição para que ele tenha o exercício pleno do direito de defesa", disseram os líderes do movimento político que tenta manter Pizzolato em território italiano. 

O processo de extradição já estava suspenso até o dia 22 de setembro, após o Conselho de Estado, última instância da Justiça administrativa da Itália, ter solicitado ao Ministério da Justiça italiano mais informações para analisar o pedido de defesa do brasileiro para que ele cumpra a pena no país europeu.
 
Segundo os dois senadores, depois dessa suspensão, o ministério solicitou às autoridades brasileiras a lista com as garantias suplementares requeridas pelo conselho. "As autoridades brasileiras deverão fornecer todos os detalhes sobre a penitenciária para a qual ele será transferido e de outros locais que possam recebê-lo, precisarão autorizar uma visita diplomática preventiva nessas instituições e deverão mostrar empenho para não transferir Pizzolato para outras estruturas, a não ser por motivos de força maior", explicaram os políticos.

De acordo com os senadores, o governo brasileiro ainda terá a obrigação de "fornecer qualquer atualização sobre problemas que surjam durante a detenção no Brasil".

Pizzolato foi condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) na Ação Penal 470, o processo do mensalão. Ele foi sentenciado a 12 anos e sete meses de prisão. Antes de ser condenado, Pizzolato, que tem cidadania italiana, fugiu para a Itália com identidade falsa, mas acabou sendo preso em fevereiro de 2014, em Maranello.

Em outubro do ano passado, o Tribunal de Bolonha negou a extradição e o colocou em liberdade. Em fevereiro, porém, a Corte de Cassação acolheu o pedido do Brasil e autorizou a extradição. A decisão foi ratificada pelo Ministério da Justiça e pelo Tribunal Administrativo Regional do Lazio, primeira instância da Justiça Administrativa.

O Ministério da Justiça  do Brasil e a Procuradoria-Geral da República informaram que não receberam a notificação da Justiça italiana.
 
*Com informações da Agência Ansa

quarta-feira, 24 de junho de 2015

Justiça da Itália suspende novamente extradição de Pizzolato


Quarta, 24 de junho de 2015
Andreia Verdélio - Repórter da Agência Brasil
A Justiça italiana suspendeu novamente a extradição para o Brasil do ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil Henrique Pizzolato. O Conselho de Estado, última instância da Justiça administrativa da Itália, vai continuar analisando os recursos da defesa para que ele cumpra a pena na Itália. A decisão final deve sair no dia 22 de setembro.

sexta-feira, 12 de junho de 2015

Mensalão do PT: Itália suspende extradição e volta de Pizzolato ganha um novo capítulo

Sexta, 12 de junho de 2015
Um novo nó no processo de extradição do brasileiro Henrique Pizzolato foi dado nesta sexta-feira, com a decisão da Justiça da Itália de suspender o processo para que o ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil cumpora a pena a que foi condenado no Mensalão. A Justiça daquele país acatou um recurso impetrado pelo advogado do petista.

É a segunda vez que uma instância administrativa –teoricamente sem poder para reverter a extradição decidida pela mais alta corte do país e pelo Ministério da Justiça– impede a devolução de Pizzolato sob alegação de revisar os procedimentos formais da decisão da extradição.

quinta-feira, 11 de junho de 2015

Mensalão do PT: Pizzolato faz greve de fome para evitar extradição para o Brasil

Quinta, 11 de junho de 2015
Da Agência Brasil* Edição: Armando Cardoso


Henrique Pizzolato
Henrique Pizzolato foi condenado no Brasil a 12 anos e sete meses —Antonio Cruz/Arquivo/Agência Brasil
O ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil (BB) Henrique Pizzolato iniciou hoje (11) uma greve de fome para tentar evitar a extradição para o Brasil. Ele está preso na Itália e pode ser extraditado a partir de segunda-feira (15).

Na semana passada, o Tribunal Administrativo Regional de Lazio, na Itália, autorizou a extradição de Pizzolato. Os magistrados rejeitaram recurso protocolado pela defesa do ex-diretor do BB contra decisão do governo italiano que autorizou a extradição para o Brasil.

A defesa de Pizzolato alegou que os presídios brasileiros não têm condições de garantir a integridade física dos detentos. O advogado do brasileiro, Alessandro Sivelli, avalia a possibilidade de apresentar recurso ao Conselho de Estado, última instância da Justiça administrativa italiana.

Ontem (10), o Ministério da Justiça divulgou nota informando que o governo italiano autorizou a extradição de Pizzolato a partir do dia 15 deste mês. “As autoridades brasileiras estarão prontas para cumprir imediatamente o processo de extradição, salvo alguma decisão que altere o prazo estabelecido”, diz a nota.

O Supremo Tribunal Federal condenou Pizzolato na Ação Penal 470, o processo do mensalão. Ele foi sentenciado a 12 anos e sete meses de prisão. Antes de ser condenado, Pizzolato, que tem cidadania italiana, fugiu para a Itália com identidade falsa, mas acabou sendo preso em fevereiro de 2014, em Maranello.

Ele deve cumprir pena no Complexo Penitenciário da Papuda, no Distrito Federal, onde estão presos outros condenados no processo do mensalão.

*Com informações da Agência Ansa

quarta-feira, 10 de junho de 2015

Mensalão do PT: Itália autoriza extradição de Pizzolato a partir do dia 15 de junho

Quarta, 10 de junho de 2015
Ana Cristina Campos - Repórter da Agência Brasil
O governo italiano autorizou a extradição do ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil Henrique Pizzolato a partir do dia 15 de junho, informou hoje (10) o Ministério da Justiça. “As autoridades brasileiras estarão prontas para cumprir imediatamente o processo de extradição, salvo alguma decisão que altere o prazo estabelecido”, disse a pasta, em nota.

quinta-feira, 4 de junho de 2015

Mensalão do PT: Vem, Pizzollato! Justiça da Itália autoriza extradição do mensaleiro

Quinta, 4 de junho de 2015
André Richter - Repórter da Agência Brasil
O Tribunal Administrativo Regional (TAR) do Lazio, na Itália, autorizou hoje (4) a extradição do ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil Henrique Pizzolato. Os julgadores rejeitaram recurso protocolado pela defesa do ex-diretor contra decisão do governo italiano que autorizou a extradição para o Brasil. Os advogados alegaram que os presídios brasileiros não têm condições de garantir a integridade física dos detentos.

quarta-feira, 6 de maio de 2015

Tribunal italiano suspende extradição de Pizzolato

Quarta, 6 de maio de 2015
Do Jornal do Brasil / Agência ANSA

Medida foi tomada após recurso apresentado pela defesa

O Tribunal Administrativo Regional (TAR) do Lacio suspendeu a extradição do ex-diretor de marketing do Banco do Brasil Henrique Pizzolato, após a defesa do condenado no processo do mensalão apresentar um recurso contra a decisão do ministro da Justiça da Itália, Andrea Orlando.
    A informação foi confirmada à ANSA pelo advogado do ex-banqueiro, Alessandro Sivelli. Segundo ele, a corte marcou uma audiência para o próximo dia 3 de junho para discutir o caso. "Até essa data, Henrique Pizzolato com certeza ficará na Itália", declarou.
    O recurso diz que o ministro da Justiça tomou a decisão de extraditar o ex-diretor do BB utilizando novos documentos enviados pelo governo brasileiro e que não foram colocados à disposição da defesa. "Além disso, o procedimento contradiz uma recente lei aprovada pelo Parlamento que permite aos cidadãos italianos detidos no Brasil cumprir sua pena na Itália", acrescentou Sivelli.
    Segundo ele, Pizzolato sempre se mostrou disposto a descontar sua sentença no país europeu. "Lembremos ainda que ele foi condenado pelo Supremo Tribunal Federal [STF] brasileiro em único grau, sem possibilidade de impugnação, procedimento no qual os direitos da defesa não foram respeitados", disse o advogado.
    Seu recurso também menciona indiretamente o caso do ex-ativista italiano Cesare Battisti, que foi condenado em sua nação de origem e ganhou o direito de permanecer no Brasil graças a uma decisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O documento salienta que a extradição de Pizzolato "contradiz um procedimento precedente no qual foi negada a expulsão do Brasil de um cidadão ítalo-brasileiro". (ANSA)

sexta-feira, 24 de abril de 2015

Itália autoriza extradição de Pizzolato para o Brasil, confirma advogado

Sexta, 24 de abril de 2015
Da Agência Brasil* Edição: Marcos Chagas

Passaporte de Henrique Pizzolato
Com extradição autorizada pelo governo italiano, Henrique Pizzolato fugiu do Brasil usando passaporte falsoDivulgação/Interpol
O ministro da Justiça da Itália, Andrea Orlando, deu parecer favorável hoje (24) à extradição do ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil Henrique Pizzolato, condenado no processo do mensalão, em 2013. A informação foi confirmada à Agência Ansa pelo advogado Michele Gentiloni que representa o Estado brasileiro.

Pizzolato, que tem cidadania italiana, foi condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a 12 anos e sete meses de prisão, no Brasil, por lavagem de dinheiro e peculato na Ação Penal 470, o processo do mensalão, mas fugiu para a Itália com um passaporte falso. Ele foi detido em fevereiro de 2014, em Maranello, por causa da documentação irregular.
Em fevereiro, a Corte de Cassação de Roma reverteu uma decisão do Tribunal de Bolonha e autorizou a extradição do brasileiro.

Na primeira sentença, a extradição tinha sido negada sob argumento de que os presídios brasileiros não teriam condições de recebê-lo. Com o parecer da Corte de Cassação, ficou a cargo do ministro da Justiça, Andrea Orlando, tomar a decisão final.
Agora, o governo brasileiro terá o prazo legal de 20 dias, prorrogáveis por outros 20 dias, para buscar o ex-diretor do BB. A Procuradoria-Geral da República dará mais detalhes sobre o caso em entrevista coletiva, marcada para as 15h.

*Com informações da Agência Ansa/

terça-feira, 17 de março de 2015

Pizzolato: A um passo

Terça, 17 de março de 2015
Do Blog do Vlad
Por Vladimir Aras — mestre em Direito Público pela UFPE, professor assistente de Processo Penal da Universidade Federal da Bahia e membro do Ministério Público Federal. Edita o "Blog do Vlad" e está no Twitter: @VladimirAras.

Saiu na sexta-feira (13/3) o acórdão da Corte de Cassação da Itália que autoriza a extradição de Henrique Pizzolato. A extradição foi requerida pela Procuradoria-Geral da República brasileira (PGR/MPF) tão logo Pizzolato fugiu do Brasil.
 
Agora, o Ministério da Justiça italiano tem 45 dias para decidir se o entrega ao Brasil para cumprimento da pena a que foi condenado pelo STF na ação penal 470 (#Mensalão).
 
O acórdão da Corte de Cassação italiana, publicado na semana passada, acolheu os recursos do Ministério Público de Bolonha e do Brasil. A pedido da PGR , a AGU contratou o escritório Gentiloni de Roma, para a defesa, desde o início, dos interesses do País, uma novidade em processos de extradição.

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

Justiça italiana autoriza extradição de Pizzolato; ele deverá vir para o Brasil e cumprir pena. Provavelmente solto, como os principais companheiros do Mensalão

Quinta, 12 de fevereiro de 2015
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Reprodução da internet
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Da Agência Brasil*  Edição: Graça Adjuto
A Corte de Cassação de Roma autorizou nesta quinta-feira (12) a extradição do ex-diretor de marketing do Banco do Brasil Henrique Pizzolato. Ele foi condenado, pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a 12 anos e sete meses de prisão, no Brasil, por lavagem de dinheiro e peculato na Ação Penal 470, o processo do mensalão, mas fugiu para o país europeu há um ano e cinco meses com um passaporte falso.

terça-feira, 4 de novembro de 2014

Brasil tem 15 dias para recorrer de decisão italiana que negou extradição de Pizzolato

Terça, 4 de novembro de 2014
Estado brasileiro já analisa os argumentos que motivaram a decisão da Justiça Italiana, publicada nesta terça-feira, 4 de novembro

O Estado Brasileiro já estuda as motivações alegadas pelo Tribunal de Bolonha, na Itália, para negar o pedido de extradição do ex-diretor de marketing do Banco do Brasil Henrique Pizzolato, condenado na Ação Penal 470, conhecida como mensalão. A decisão judicial foi publicada nesta terça-feira, 4 de novembro. O Brasil tem 15 dias para apresentar recurso.