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(Millôr Fernandes)

segunda-feira, 9 de abril de 2018

Manuela D'Ávila, presidenciável pelo PCdoB, sofre agressão em frente a sede da PF em Curitiba

Segunda, 9 de abril de 2018

A pré-candidata do PCdoB à presidência da República, deputada estadual (RS) Manuela D’Ávila denuncia que foi agredida nesta segunda-feira (9/4) enquanto visitava o acampamento “Lula Livre”, montado em frente a sede da Polícia Federal, em Curitiba-PR, onde se encontra preso o ex-presidente Lula.
Segundo Manuela, o provocador (foto) saiu da sede da PF foi até ela, a agarrou pelo braço, deu um abraço nela e filmando com o celular disse “Aqui é Bolsonaro, chupa!” e depois voltou andando para a sede ao lado de dois policiais. Manuela denunciou a agressão ao Tenente que estava de plantão que a informou que a pessoa foi liberada. A presidenciável disse que como foi possível essa ação em que o provocar sai ileso está preocupada com a segurança do ex-presidente.
“O fato é o cara me agredir e voltar para a sede onde está encarcerado o ex-presidente Lula ao lado de dois policiais. A preocupação é com a segurança do ex-presidente. Ele me agrediu e eu tenho direito de identificá-lo. Ele me abraçou, me encostou e ninguém tem direito de tocar no meu corpo. Eu posso dizer que ele é agente, eu preciso saber quem é. A PF deve ser o maior interessado em descobrir quem foi o agressor e dizer que não é um deles, explicou a deputada estadual.
“O problema que essa pessoa em particular saiu da sede e voltou para lá. Eu posso deduzir que ele é carcereiro. Precisa ser identificado, ressaltou lembrando que ontem vazaram áudios que induziam a atirar o ex-presidente do avião, enfatizou Manuela.
Manuela estava do lado de fora da sede, ao lado dos parlamentares petistas, deputado federal Paulo Pimenta e do senador Lindbergh Farias, cercada por jornalistas e demais militantes.
Segundo o senador, a ação é gravíssima. “A preocupação da Manuela é com a segurança do ex-presidente Lula. Estamos preocupados com o que ele está comendo, o que ele bebe, então o que a gente quer saber e se é alguém que trabalha aqui dentro. Essa é a maior preocupação, porque se for alguém que trabalha aqui dentro é muito grave. Então é importante reconhecer quem é”, disse Lindbergh, completando que exige “que essa pessoa seja identificada, nós queremos saber se ele é um policial federal, policial civil, se ele é um policial à paisana”, disse Lindbergh,
“Nós não podemos aceitar que o tratamento extremamente rigoroso, violento, para as pessoas que estão aqui para apoiar o ex-presidente Lula. Nem que qualquer pessoa possa sair da sede da polícia federal, vir aqui hostilizar a deputada Manuela ou qualquer um de nós e retornar para a sede da polícia federal acompanhado pelos policiais militares”, afirmou o deputado Paulo Pimenta.