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(Millôr Fernandes)

domingo, 30 de maio de 2021

OMS apoia pessoas a pararem de fumar para reduzir risco de COVID-19 grave

Domingo, 30 de maio de 2021

Da ONU Brasil

A campanha “Comprometa-se a parar” (Commit to Quit), da Organização Mundial da Saúde (OMS), disponibilizou gratuitamente recursos de seu kit de ferramentas para parar de fumar, com materiais em diversas línguas, a mais de um bilhão de consumidores de tabaco.

O desafio “Quit Challenge” faz parte da campanha. Ele oferece notificações diárias de dicas e incentivo por até seis meses para ajudar as pessoas a se manterem livres do tabaco. A ferramenta está disponível gratuitamente no WhatsApp, Viber, Facebook Messenger e WeChat.

A campanha está atualmente trabalhando diretamente com 29 países, incluindo o Brasil. Cada um deles concordou com a OMS em atividades selecionadas para diminuir o tabagismo, incluindo a realização de campanhas nacionais de conscientização, lançamento de novas ferramentas digitais, revisão de políticas, engajamento de jovens e capacitação de profissionais de saúde, entre outras.

“Os fumantes têm um risco até 50% maior de desenvolver doença grave e morte por COVID-19, portanto, parar de fumar é a melhor coisa que podem fazer para diminuir o risco do coronavírus, bem como o risco de desenvolver câncer, doenças cardíacas e doenças respiratórias”, afirmou o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus.

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A campanha da OMS busca apoiar milhões de usuários de tabaco que estão ativamente tomando medidas para salvar suas vidas, mas ainda precisam de ajuda para ter sucesso

A campanha “Comprometa-se a parar” (Commit to Quit), da Organização Mundial da Saúde (OMS), disponibilizou gratuitamente recursos de seu kit de ferramentas para parar de fumar a mais de um bilhão de consumidores de tabaco após menos de 5 meses de uma campanha que durará um ano.

A OMS lançou a campanha para apoiar milhões de usuários de tabaco que estão ativamente tomando medidas para salvar suas vidas, mas ainda precisam de ajuda para ter sucesso.

A campanha está atualmente trabalhando diretamente com 29 países, incluindo o Brasil. Cada um deles concordou com a OMS em atividades selecionadas, incluindo a realização de campanhas nacionais de conscientização, lançamento de novas ferramentas digitais, revisão de políticas, engajamento de jovens, capacitação de profissionais de saúde, abertura de novas clínicas de cessação do tabagismo, apoio a terapias de reposição de nicotina por meio de parceiros da OMS e estabelecimento de linhas nacionais gratuitas para parar de fumar, disponibilizando cursos de desistência, entre outras.

“Os fumantes têm um risco até 50% maior de desenvolver doença grave e morte por COVID-19, portanto, parar de fumar é a melhor coisa que podem fazer para diminuir o risco do coronavírus, bem como o risco de desenvolver câncer, doenças cardíacas e doenças respiratórias”, afirmou o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus. “Pedimos a todos os países que façam sua parte aderindo à campanha da OMS e criando ambientes livres do tabaco que forneçam às pessoas as informações, o apoio e as ferramentas de que precisam para parar de fumar para sempre.”

“Para ajudar os usuários de tabaco a se comprometerem a largar e serem vencedores, estamos usando recursos digitais para lançar o chatbot 'Quit Challenge', da OMS, e a inteligência artificial digital Florence, bem como material de advocacy em 30 idiomas”, acrescentou o diretor de Promoção da Saúde na OMS, Rüdiger Krech.

O desafio “Quit Challenge” oferece notificações diárias de dicas e incentivo por até seis meses para ajudar as pessoas a se manterem livres do tabaco. Ele está disponível gratuitamente no WhatsApp, Viber, Facebook Messenger e WeChat.

No mundo, 39% dos homens e 9% das mulheres consomem tabaco. As taxas de tabagismo mais altas são encontradas atualmente na Europa (26%), com projeções apontando para uma redução de apenas 2% até 2025. caso medidas governamentais urgentes não sejam tomadas.

Premiação do diretor-geral - Tedros Adhanom Ghebreyesus concedeu prêmios especiais de reconhecimento pelo controle do tabaco ao ministro da Saúde e Bem-Estar da Família da Índia, Harsh Vardhan, e ao Grupo de Pesquisa para o Controle do Tabaco da Universidade de Bath, no Reino Unido.

Harsha Vardhan foi fundamental na legislação nacional de 2019 que proíbe os cigarros eletrônicos e produtos de tabaco aquecido na Índia. O Tobacco Control Research Group, no Reino Unido, tem trabalhado incansavelmente para expor as tentativas e táticas da indústria do tabaco para enfraquecer, bloquear ou atrasar o controle do tabaco, ajudando assim a garantir mudanças nas políticas nacionais e mundiais.