Imprensa é oposição. O resto é armazém de secos e molhados."

(Millôr Fernandes)

sábado, 25 de maio de 2024

Privatização: BRB vai vender 32,60% das ações à iniciativa privada

Sábado, 25 de maio de 2024

Banco de Brasília quer arrecadar R$ 1 bilhão, vendendo 118.3 milhões de novas ações. Iniciativa tende a reduzir o controle acionário do GDF e do Iprev-DF sobre o BRB. Parlamentar cobra mais transparência.

Por Chico Sant’Anna
Considerado a joia da coroa, ao lado da Caesb, o BRB está à venda. Pelo menos, uma fatia bem gorda dele. Depois de privatizar a Ceb, ampliar o campo de ação do IGES-DF na gestão da Saúde e colocar à venda a Estação Rodoviária, a bola da vez no programa privatista do governo Ibaneis Rocha é o Banco Regional de Brasília. Sem fazer alardes, o processo já está em curso. O banco tornou público que pretende captar R$ 1 bilhão para reforçar seu caixa. Em dezembro do ano passado, chegou a estudar a hipótese de captar o dobro: R$ 2 bilhões.

Para isso, coloca à venda o equivalente a 32,60% das ações. Serão emitidas até 17,5 milhões de ações ordinárias – as que tem direito a voto – e até 100,84 milhões de ações preferenciais para subscrição exclusivamente privada. O Governo do Distrito Federal e o Instituto de Previdência dos Servidores do Distrito Federal (Iprev-DF), que são hoje os maiores acionistas do BRB com direito a voto, 71,92% e 16,52%, respectivamente; verão sua fatia de controle ser reduzida. Estima-se que a fatia do GDF cairá para 60%.