Imprensa é oposição. O resto é armazém de secos e molhados."

(Millôr Fernandes)

quinta-feira, 3 de outubro de 2024

Banco Central: guardião da estagnação econômica, do desemprego e da concentração de renda

Quinta, 3 de outubro de 2024

Da AEPET —Associação dos Engenheiros da Petrobrás
Por Luis Carlos Paes de Castro —engenheiro, analista aposentado do Banco Central

Ao participar de debate no canal Ópera Mundi após a reunião do Copom que elevou a Selic em 25 pontos, o renomado economista e professor da Unicamp Luiz Gonzaga Belluzzo, afirmou que a política de juros altos é uma circunstância da “guerra entre a Faria Lima e o resto do país” ao ser provocado pela pergunta: “por que o Brasil tem hoje a segunda maior taxa de juros real do mundo, perdendo apenas para a Rússia, que está em guerra contra a Ucrânia? Por que temos uma economia de guerra se não estamos em guerra?”

Os acontecimentos que se sucederam à crise de 2007/2008 desmoralizaram por completo a lógica da macroeconomia neoclássica. Esta teoria pressupunha que a ampliação da base monetária levaria obrigatoriamente à inflação, sendo o único remédio para combatê-la a adoção, pela autoridade monetária, de taxas de juros mais elevadas.

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