
Fundado em 1987, oito anos após a criação do Olodum, em Salvador; o Grupo Cultural Àsé Dúdú nasceu do desejo de representar a comunidade afrodescendente no Distrito Federal, promovendo não apenas a folia carnavalesca, mas também o intercâmbio cultural e a luta contra o racismo.
Por Chico Sant’Anna
Nem só de Suvaco da Asa ou Galinho de Brasília vive o carnaval candango. A história dos blocos de Carnaval de rua de Brasília guarda uma diversidade muito rica. Quando se olha para o passado, muitos só lembram do Pacotão, que está para completar meio século de irreverência, ironizando os poderosos da República e da Capital Federal. Quando se fala de batuque, notadamente de tambores, não podemos nos esquecer do Àsé Dúdú. Há 37 anos, o bloco celebra a cultura afro-brasileira por meio da música, da dança e da expressão artística, reafirmando a identidade e a resistência da comunidade negra.
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