Sábado, 15 de março de 2025
Campanha encoraja pessoas a procurar especialistas e tratar problema

© Marcelo Camargo/Agência Brasil
Paula Laboissière – Repórter da Agência Brasil
Publicado em 14/03/2025 — Brasília
Muitas pessoas associam a perda involuntária de urina a algo normal dentro do processo de envelhecimento. O quadro, entretanto, pode impactar negativamente a qualidade de vida, sobretudo de mulheres e idosos, e tem tratamento. O alerta é da Sociedade Brasileira de Urologia (SBU) em razão do Dia Mundial da Incontinência Urinária, lembrado nesta sexta-feira (14).
Um levantamento realizado pela entidade com base em dados do Ministério da Saúde informa que, de 2020 a 2024, foram realizados mais de 29,3 mil procedimentos cirúrgicos para tratar escapes de urina. O número é considerado baixo por especialistas, já que a estimativa é que cerca de 45% das mulheres e 15% dos homens com mais de 40 anos tenham incontinência urinária.
De acordo com a SBU, os escapes de urina podem ocorrer, ainda que em pequenas quantidades, após a pessoa espirrar, rir, tossir, exercitar-se, fazer esforços e até mesmo pela vontade súbita de urinar — algumas vezes, a pessoa sequer consegue chegar ao banheiro a tempo. Diante de quadros como esses, muitos acabam recorrendo ao uso de fraldas e absorventes ou até recusam o convívio social.