Imprensa é oposição. O resto é armazém de secos e molhados."

(Millôr Fernandes)

quarta-feira, 22 de junho de 2016

Contra a mordaça, professores fazem hoje (22/6) vigília e visitam deputados distritais

Quarta, 22 de junho de 2016 
Clique sobre a imagem para ampliá-la
A partir desta quarta-feira (22/6) os professores e orientadores educacionais estão convocados pelo Sinpro/DF a acompanhar, na Câmara Legislativa do Distrito Federal, a tramitação dos projetos de lei que versam sobre a Lei da Mordaça e suas ramificações. Além do Projeto de Lei Escola sem Partido, de autoria da deputada Sandra Faraj, a distrital apresentou um novo projeto de lei (nº 137/2015), já aprovado em 1º turno, que dispõe sobre a inclusão do tema “valores de ordem familiar” como conteúdo transversal nos currículos da rede pública de ensino fundamental e médio do Distrito Federal. O PL é uma crítica ao trabalho dos professores e tenta cercear a educação, condicionando-a a critérios absolutamente subjetivos de valores da família. Para completar, o deputado distrital Rodrigo Delmasso apresentou um Projeto de Emenda da Lei Orgânica propondo a garantia da educação e informação do estudante quanto aos direitos compreendidos em sua liberdade de consciência e de crença, impondo a neutralidade política, ideológica e religiosa do Estado.

Diante de todos estes ataques o Sinpro convoca todos os professores para uma vigília nesta quarta-feira (22/6), na CLDF, no horário de coordenação (9 horas) e às 14 horas. Nestes horários a direção visitará os gabinetes dos parlamentares com o intuito de sensibilizá-los a não aprovar o PL da Mordaça e outros projetos de leis que tentam cercear a educação e impedir que os professores tenham liberdade de ensinar e autonomia de debater temas políticos e sociais. A mobilização permanecerá até o encerramento do semestre legislativo da CLDF.

A categoria exige da Câmara Legislativa compromisso e respeito com os educadores, que no seu dia a dia acumula muitas dificuldades. Projetos como a Escola sem Partido esterilizam a educação pública de suas funções sociais e impedem o professor de transmitir o conhecimento acumulado ao longo de toda a história da humanidade.

Com informações do Sinpro/DF