Quarta, 29 de junho de 2016
Do SindSaúde
Vídeo
do programa Fantástico que mostra a verdadeira cara das organizações
sociais. Carrões, joias e muito dinheiro em espécie. Será que a
irmandade ganhou um irmão adotivo?
Veja o vídeo:
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Jornal destak / Blog do sombra
De acordo com o governo, os servidores públicos poderão optar por permanecer no local
O governo do Distrito Federal deu início ontem a uma batalha com os
servidores da saúde ao anunciar o programa Brasília Saudável, que prevê a
contratação de Organizações de Saúde (OS) para comandarem unidades de
saúde pública. O projeto deve iniciar em agosto, por Ceilândia. A
categoria é contra.
A proposta que amplia e determina as regras para as empresas serem
contratadas foi encaminhada à Câmara Legislativa. As mudanças em
Ceilândia serão feitas antes da aprovação da Câmara. Lá, apenas 30% da
população tem a cobertura básica de saúde.
Segundo o governo, hoje existem 27 equipes de saúde da família em
Ceilândia, enquanto o ideal seriam 94. Sem recursos para novas
contratações, uma vez que já estourou o limite permitido pela Lei de
Responsabilidade Fiscal, o governo aposta na iniciativa privada para
ampliar os serviços.
De acordo com o governo, os servidores públicos poderão optar por
permanecer no local, sob o comando da OS, ou por sair. Se ficarem, terão
de se submeter às determinações da empresa, que devem incluir bônus por
produtividade. Quem sair será deslocado a outra unidade. "Não estamos
satanizando os servidores. Eles vão poder escolher se querem ser guiados
pela OS. Quem ficar e não cumprir as regras pode sofrer procedimentos",
disse o chefe da Casa Civil, Carlos Sampaio.
A presidente do SindSaúde, Marli Rodrigues afirma que a categoria não
foi procurada pelo governo, e que o projeto é prejudicial à população.
"O governador está mentindo. Contratar organização de saúde é colocar no
ralo dinheiro público. O governador não sabe o que é saúde pública e
está cometendo um grande erro com essa proposta", disse.