Imprensa é oposição. O resto é armazém de secos e molhados."

(Millôr Fernandes)

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Resistência

Foto: Taciano 
 Não deixe que muros destruam as áres verdes e impeçam o deslocamento de pedestres

A Coordenação do Movimento de Defesa das Passagens de Pedestres e Áreas Verdes do Gama vai realizar nova reunião na próxima terça-feira, primeiro de setembro. Será na loja 10 da Comercial da Quadra 21 do Setor Leste da cidade. Horário: 20 horas. A comunidade está lutando pela anulação da Lei 780 de 2008, que dá de graça a policiais da PM e dos Bombeiros passagens de pedestres e áreas de lazer do Gama.

Duas Ações Diretas de Inconstitucionalidade (Adins), uma Ação Popular e mais duas centenas de ações movidas por cidadãos da cidade requerem a anulação, desde a origem, dos efeitos da Lei 780, lei cuja aprovação tem a responsabialidade maior do governador Arruda e do deputado Cabo Patrício e, para indignação da população, desfigura o projeto urbanístico do Gama, projeto resultado da lucidez do famoso arquiteto Paulo Hungria. O projeto urbanístico da cidade é, certamente, um dos melhores do Brasil, especialmente para o deslocamente fácil das pessoas e das crianças que têm um lugar pelo menos para brincar, o que está sendo extremamente dificultado em vista da eliminação das passagens de pedestres, locais que também são áreas verdes. Essa destruição das áreas decorre da
doação feita aos militares da PM e dos Bombeiros.

O compromisso de Arruda com os policiais militares era a
construção de uma vila militar em cada cidade. Agora, ao contrário disso, destrói áreas verdes e passagens de pedestres. A comunidade aguarda para breve o julgamento das duas Adins e da Ação Popular. Confia ainda na Justiça.