Imprensa é oposição. O resto é armazém de secos e molhados."

(Millôr Fernandes)

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

No “país de todos”, o vale tudo da promiscuidade público-privada

Sexta, 16 de outubro de 2009

Do site Porfírio Livre:
 “A liderança e o carisma de Lula são presentes de Deus. Com a eleição de Lula, o medo da esquerda foi exorcizado”. (Eike Batista, o homem mais rico do Brasil, cuja fortuna cresceu meteoricamente, por coincidência, no governo do sr. Luiz Inácio)

É nisso que dá essa festejada promiscuidade público-privada, alimentada pelo suspeitíssimo modelo de privatização, no qual uma meia dúzia de apaniguados e outros tantos emergentes assumiram as boazudas do mercado a preço de tiriricas do brejo, tendo a seu inteiro dispor o dinheiro do BNES e a fartura dos fundos de pensão das estatais.
É nisso que dá festejar o estelionato político e a farsa, aceitar como fato consumado, e até com prazer e euforia, a inversão dos papéis e dos discursos, apinhando o valhacouto dos podres poderes da súcia mais inescrupulosa, arrivista, medíocre e sem vergonha que a história pátria já conheceu.
Não sei se conseguirei, mas vou tentar ser o mais curto e rasteiro possível no esclarecimento dessa batalha campal privada, envolvendo empresas que, até por questão de segurança nacional, jamais poderiam ter escapado do patrimônio público.