Imprensa é oposição. O resto é armazém de secos e molhados."

(Millôr Fernandes)

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

As “forças” que vêem do Maranhão e das Alagoas

Quarta, 28 de outubro de 2009
Hoje, pela terceira vez, entra na pauta de julgamento do Supremo Tribunal Federal ação que requer do STF que determine à Mesa Diretora do Senado que cumpra a decisão do Tribunal Superior Eleitoral de dar posse, como senador, a Acir Gurgacz (PDT-Rondônia).
Acir, segundo colocado nas eleições de 2006, ganhou no TSE o direito de ser empossado como senador no lugar de Expedito Júnior (PSDB), que foi cassado pelo TRE-Rondônia e TSE por contrariar o Bispo, isto é, a Lei do Bispo, aquela que pune com a cassação o político que compre voto.
A cassação no TRE de Rondônia e confirmada no TSE se baseou em fartas e robustas provas materiais levantadas inclusive pela Polícia Federal no estado de Rondônia, provas que revelaram a compra de votos pela quantia de R$100 por cabeça, se é que o eleitor que vende seu voto tenha cabeça.
No meio político de Brasília, algumas pessoas chegam a levantar razões para que a Mesa do Senado não tenha respeitado a decisão dos ministros do Tribunal Superior Eleitoral, não dando, até o momento, posse ao segundo colocado para o Senado nas eleições de 2006 em Rondônia. Algumas dessas razões apontadas seriam forças (ocultas?) que viriam do Maranhão e das Alagoas.