Nota do movimento de estudantes:
Hoje,
dia 12 de abril de 2018, por volta das 14 horas, ocorreu a ocupação da
reitoria da UnB (Universidade de Brasília), após o não cumprimento das
exigências (audiência pública com MEC e reitoria) da ocupação do FNDE
(Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação), ocorrida na última
terça (10/04). Realizamos então uma assembleia no Ceubinho com
expressiva participação dos estudantes, juntamente com os terceirizados
em que se decidiu ocupar a reitoria.
Devido a conjuntura, desde o ano passado, a reitoria da UnB vem aplicando medidas que atacam os trabalhadores terceirizados e os estudantes, especialmente os da assistência estudantil. Mesmo com árdua mobilização dos trabalhadores e estudantes desde o início do ano de 2017, com a formação de comissões e ações afim de impedir a aplicação dessas medidas de austeridade, faz-se necessário essa ocupação da reitoria.
Somos contra a precarização da UnB. Por isso lutamos e queremos garantir que ocorra uma audiência pública na UnB com participação dos estudantes e trabalhadores, entre MEC e a reitora Márcia Abrahão com a mediação do Ministério Público sobre as contas da universidade. Além disso, exigimos que não haja criminalização nem consequências institucionais dos estudantes e trabalhadores envolvidos na ocupação ou por motivos políticos relacionados ao movimento durante todo o processo, com um documento escrito assinado pela reitoria que garanta isso.
Nossas pautas são:
- Contra a demissão dos terceirizados
- Contra o aumento do RU
- Pela manutenção das bolsas da permanência estudantil, que afetam principalmente estudantes de baixa renda, negras e negros, indígenas e quilombolas
- Liberação pelo MEC dos editais de ingresso indígena e quilombola.
- Pela manutenção de todos os estágios remunerados
- Restabelecimento dos porteiros da noite
- Transparência nas contas da universidade
- Auditoria externa e independente dos contratos, especialmente dos serviços terceirizados.
- Liberação pelo MEC para uso da verba própria da UnB
- Pela revogação da emenda 95, do teto dos gastos
- Contra a privatização das universidades públicas no Brasil
- Solidariedade às outras ocupações e lutas que ocorrem nas universidades brasileiras
Devido a conjuntura, desde o ano passado, a reitoria da UnB vem aplicando medidas que atacam os trabalhadores terceirizados e os estudantes, especialmente os da assistência estudantil. Mesmo com árdua mobilização dos trabalhadores e estudantes desde o início do ano de 2017, com a formação de comissões e ações afim de impedir a aplicação dessas medidas de austeridade, faz-se necessário essa ocupação da reitoria.
Somos contra a precarização da UnB. Por isso lutamos e queremos garantir que ocorra uma audiência pública na UnB com participação dos estudantes e trabalhadores, entre MEC e a reitora Márcia Abrahão com a mediação do Ministério Público sobre as contas da universidade. Além disso, exigimos que não haja criminalização nem consequências institucionais dos estudantes e trabalhadores envolvidos na ocupação ou por motivos políticos relacionados ao movimento durante todo o processo, com um documento escrito assinado pela reitoria que garanta isso.
Nossas pautas são:
- Contra a demissão dos terceirizados
- Contra o aumento do RU
- Pela manutenção das bolsas da permanência estudantil, que afetam principalmente estudantes de baixa renda, negras e negros, indígenas e quilombolas
- Liberação pelo MEC dos editais de ingresso indígena e quilombola.
- Pela manutenção de todos os estágios remunerados
- Restabelecimento dos porteiros da noite
- Transparência nas contas da universidade
- Auditoria externa e independente dos contratos, especialmente dos serviços terceirizados.
- Liberação pelo MEC para uso da verba própria da UnB
- Pela revogação da emenda 95, do teto dos gastos
- Contra a privatização das universidades públicas no Brasil
- Solidariedade às outras ocupações e lutas que ocorrem nas universidades brasileiras