Imprensa é oposição. O resto é armazém de secos e molhados."

(Millôr Fernandes)
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quarta-feira, 20 de novembro de 2024

A INTENTONA BOLSONARISTA E A URGENTE REVOLUÇÃO NACIONAL TRABALHISTA

Quarta, 20 de novembro de 2024

     Pedro Augusto Pinho

A INTENTONA BOLSONARISTA E A URGENTE REVOLUÇÃO NACIONAL TRABALHISTA

O tiro no peito do Estadista Brasileiro prorrogou o 24 de agosto de 1954 até 15 de março de 1979, quase um quarto de século, quando o poder financeiro inicia a desinstitucionalização do Brasil. E, desde então, a cada dia, nossa Pátria vai sendo privatizada e os brasileiros escravizados.

Esta intentona que envolveu o Exército Brasileiro mostrou a urgente necessidade de promover a Revolução Nacional Trabalhista, ou seja, dos brasileiros retomarem o controle do Estado Nacional, para que o trabalho de nossa gente e não as finanças apátridas sejam os beneficiários das riquezas do Brasil.

Getúlio Vargas deixou seu testamento na forma de carta aos brasileiros. Recordemo-la sempre para imortaliza-la.

“Depois de decênios de domínio e espoliação dos grupos econômicos e financeiros internacionais, fiz-me chefe de uma revolução e venci. Iniciei o trabalho de libertação e instaurei o regime de liberdade social. Tive de renunciar. Voltei ao governo nos braços do povo. A campanha subterrânea dos grupos internacionais aliou-se à dos grupos nacionais revoltados contra o regime de garantia do trabalho. A lei de lucros extraordinários foi detida no Congresso. Contra a justiça da revisão do salário mínimo se desencadearam os ódios. Quis criar liberdade nacional na potencialização das nossas riquezas através da Petrobrás e, mal começa esta a funcionar, a onda de agitação se avoluma. A Eletrobrás foi obstaculada até o desespero. Não querem que o trabalhador seja livre. Não querem que o povo seja independente”.

Que síntese maravilhosa da nossa história, das farsas, das mentiras, das ferozes razões que nos persuadem a aceitar a dominação estrangeira!

E a intentona bolsonarista pretendia colocar o Exército Brasileiro a serviço da ideologia neoliberal, de austríacos, ingleses, estadunidenses, usando a bandeira brasileira como fosse uma fantasia carnavalesca.

Quem cumpriria a missão de defender o Brasil? Apenas seu povo, tomando consciência do que nos roubavam, como marginais perigosos que verdadeiramente são “as aves de rapina (que) querem o sangue de alguém, querem continuar sugando o povo brasileiro”.

E estes inimigos da Pátria dominam as comunicações, impedem o ensino, reduzem as verbas da saúde, tiram nossas casas, alienam as construções para nossa cidadania em favor de um abstrato “mercado”.