Sábado, 23 de março de 2019
Da
ONU no Brasil
A discriminação racial ainda não foi banida dos livros de história. Essa forma perversa de exclusão e intolerância continua a se manifestar nos esportes, na mídia, nas ruas, nos locais de trabalho e até mesmo nos bastidores do poder.
A afirmação é da diretora-geral da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), Audrey Azoulay, em comunicado para a ocasião do Dia Internacional para a Eliminação da Discriminação Racial, lembrado nesta quinta-feira (21).
“Infelizmente, mais uma vez, nós estamos vendo a face horrenda da discriminação sendo apresentada no discurso público. É por isso que, este ano, o tema do Dia Internacional para a Eliminação da Discriminação Racial é ‘Mitigar e combater o populismo nacional e a ideologia supremacista extremista'”, disse Audrey.

Mulheres se manifestam em Brasília na Marcha das Mulheres Negras (2015) pelo fim do racismo e do machismo. Foto: Ministério da Cultura
A discriminação racial ainda não foi banida dos livros de história. Essa forma perversa de exclusão e intolerância continua a se manifestar nos esportes, na mídia, nas ruas, nos locais de trabalho e até mesmo nos bastidores do poder.