Imprensa é oposição. O resto é armazém de secos e molhados."

(Millôr Fernandes)

segunda-feira, 22 de maio de 2017

Rodrigo Rollemberg, pare com essa estupidez de seu governo contra o Parque Urbano e Vivencial do Gama (PUVG). Queremos ele por inteiro!

Segunda, 22 de maio de 2017

Do Gama Livre
Depois de tentar no ano passado (2016) mas não conseguir, em razão da forte reação dos moradores da cidade, entregar aos especuladores imobiliários a área do Parque Urbano e Vivencial do Gama (PUVG), o governo Rollemberg volta agora com essa ideia de jerico, querendo arrancar do espaço original uma considerável parte.

O governo Rollemberg tentou (ou seria atentou?) no ano passado, por projeto de lei, destruir o Parque Urbano e Vivencial do Gama, que seria entregue na bandeja à sanha dos especuladores imobiliários.

A comunidade da cidade reagiu de modo firme e forte, o que fez com que o governo do DF recuasse da sua estupidez administrativa. Retirou o Parque do seu NEFASTO projeto de lei.

Mas eis que agora neste mês de maio de 2017 o governo volta à carga com uma nova ideia de jerico para prejudicar toda uma população. População que não é só a do Gama, pois sendo de uso comum do povo, o PUVG pertence aos moradores do DF e de todo o Brasil.

Rejeitada pela sociedade a entrega aos especuladores tentada no ano passado, agora volta o governo Rollemberg com outra estupidez. Não do tamanho da anterior, mas toda estupidez quando se trata de estupidez de governante é duma estupidez absoluta.

Qual a razão da existência de tanta maldade contra o meio ambiente e prejudicial aos moradores da cidade e do DF?

Qual a razão da estupidez que ameaça o meio ambiente e a qualidade de vida?

Governador, por quê? Você, que sempre se disse aliado do meio ambiente, por quê?

Recuar por uma boa causa é ato de nobreza. Avançar numa estupidez, numa maldade, é também estupidez e maldade maiores.

Recue, governador! Não suje suas mãos —e seu governo— com a terra encharcada e com os corpos mortos da fauna e da flora que ali vivem. Não arranque da natureza, dos animais, das pessoas, a área que no momento seu governo tenta tomar do Parque Urbano e Vivencial do Gama.

Parque que tem sua criação LEGAL, e LEGÍTIMA, no Decreto nº 11.190 de 5 de agosto de 1988, dispositivo ainda EM VIGOR  e assinado pelo governador José Aparecido de Oliveira. Não se deixe enrolar por argumentos falsos de que o parque nunca foi criado. A tal lei 1.959, do ano de 1998, anulada por vício de iniciativa, e por decisão da Justiça, é outra coisa. A declaração de inconstitucionalidade atingiu apenas, e tão somente, a lei 1.959. Nunca o Decreto 11.190, assinado dez anos antes da lei número 1.959. Muito menos os artigos do PDL, Plano Diretor Local do Gama, que tratam, e deixam claro, que o PUVG existe de direito. E olha, governador, o PUVG também está lá no PDOT (Plano Diretor de Ordenamento Territorial) em vigor.

Governador, o Parque Urbano e Vivencial do Gama existe legalmente! 

Falaram numa audiência pública realizada no último sábado (20/5) aqui mesmo no Gama, que o seu governo iria, através de DECRETO, “criar” o parque. Não se deixe cair numa armadilha dessa, numa estupidez de tamanho gigante. Não deixe que um ato dessa forma se torne numa grande piada. De fato e de direito, uma grande piada para o presente e o futuro do folclore política de Brasília.

Tire as mãos do nosso Parque Urbano e Vivencial do Gama. Não deixe que burocratas enfiem as garras nas entranhas do nosso Parque. 

Salve o Parque Urbano e Vivencial do Gama!!! 

Resistiremos!!! 

Dentro da legalidade, RESISTIREMOS!!!