Segunda, 29 de maio de 2017
Do SindSaúde
Atrasos no pagamento das horas extras seguem constantes e, sem elas, serviço não funciona.
O problema é antigo e parece sem solução: servidores que fazem horas extras não sabem quando receberão. O governo tem se estendido bem mais do que os dois meses de prazo determinados em lei para o pagamento, deixando a categoria em uma agonia sem fim e prejudicando o andamento do serviço. As horas extras são uma necessidade para os hospitais, que precisam delas para que as escalas sejam fechadas — mais uma causa do déficit de mão de obra —, e também dos próprios trabalhadores, que, com salários cada vez mais defasados, precisam desse complemento de verba.
O problema é antigo e parece sem solução: servidores que fazem horas extras não sabem quando receberão. O governo tem se estendido bem mais do que os dois meses de prazo determinados em lei para o pagamento, deixando a categoria em uma agonia sem fim e prejudicando o andamento do serviço. As horas extras são uma necessidade para os hospitais, que precisam delas para que as escalas sejam fechadas — mais uma causa do déficit de mão de obra —, e também dos próprios trabalhadores, que, com salários cada vez mais defasados, precisam desse complemento de verba.
As horas extras referentes aos meses de dezembro, janeiro e fevereiro — que deveriam ter sido quitadas em março, abril e maio, respectivamente —, seguem como uma incerteza. Servidores, cada vez mais desesperados, estão devolvendo-as ao governo. Isso fatalmente afeta o atendimento nos hospitais “e o único responsável por isso é o próprio GDF, que não se empenha em solucionar esse problema de uma vez por todas”, destaca a presidente do SindSaúde, Marli Rodrigues.
Em nota, a Secretaria de Saúde informou que aguarda dotação orçamentária para quitar as horas extras, sem estipular prazos. O servidor que se sentir lesado deve procurar o departamento jurídico do SindSaúde para ajuizar ação individual.
