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(Millôr Fernandes)

terça-feira, 30 de maio de 2017

Rollemberg vai ao Gama e prova, literalmente, que é governador bola fora. Foram duas foras e uma nas bolas do fotógrafo

Terça, 30 de maio de 2017
Por redação do Gama Livre

O eleitor brasiliense percebe Rodrigo Rollemberg como um governador bola fora, o que é demonstrado pela sua péssima posição nas pesquisas de opinião. Sua imagem está mais baixa do que grama sintética de campo de futebol. Não cresce nunca. Cada dia fica mais queimada e sempre perde a cor. A natureza nunca consegue revigorá-la.

O bola fora esteve no último sábado (27/5) na cidade. Diz que veio “entregar” à comunidade o Parque Urbano e Vivencial do Gama (PUVG). Primeira bola fora, pois “entregou” não o nosso parque, mas principalmente umas coisinhas, na sua maioria já em uso por um bom tempo. Mas esta bola tamanho 171, a da “entrega” do Parque, comentaremos em outra postagem. Com dados.

Mas vamos ao outro lance do governador bola fora. Manhã ensolarada do sábado, 27 de maio. Servidores comissionados e também “correligionários” em sorrisos abertos, alguns, e outros meio escondidos por trás desses alguns. Mas não se pode negar que até havia gente da comunidade, pessoas que não foram arregimentadas no velho estilo politiqueiro. Alguns eram apenas curiosos.

Com o Parque “entregue” —sempre entre aspas— chegou a hora de brilhar como governador artilheiro. Na marca do pênalti, pintada em cima da grama de plástico, uma bola foi ajeitada. Era o campo sintético realmente entregue no sábado. Localizado junto à portaria do Parque, em frente à Quadra 2 do Setor Norte do Gama.

Correligionários a postos, e demais público, na expectativa de ver um verdadeiro gol de placa, ao estilo Fio Maravilha, aquele a quem nós agradecíamos e pedíamos para fazer “mais um pra gente ver”. A imprensa com suas máquinas a postos. Seria o momento glorioso para o governador tentar demonstrar que nem só de bola fora ele vive.

Transporto-me, então, e em mente, para a minha Bahia, no estádio da Fonte Nova. Imagino como o chute de Rolemberg seria mais ou menos narrado por França Teixeira, morto em 2013, e ex-radialista esportivo da Rádio Excelsior da Bahia (e depois de muitas outras): 

—“A boneca está na marca do pênalti. O goleiro treme embaixo dos três paus. O juiz apiiiita. Atençããão... Rollemberg corre para bater o pênalti.” 

Era aí que ele berraria seu refrão popular e conhecido por toda a Bahia: 

—É ferro da boneeeeca!!!. Pra fooooooraaaa'! Peeernaaa de paaaaaau!!!! 

— Praaa foooraaa! Errou o gooool, acertou as booolas do fotografo Punk!! 

Observação 1: Punk é o nome de um fotógrafo do Gama. O caso poderia ser enquadrado como acidente de trabalho, pois ele é servidor do GDF.

Dizem as línguas afiadas, que de agora em diante Punk fará tudo para estar sempre longe, de quando o governador bola fora inventar de chutar alguma coisa.

Se Rollemberg é bola fora, temos que reconhecer que o tal do fotógrafo é um herói. Segundo "testemunha ocular" da bola, ele resistiu de pé à bolada (aaaiiiiii) do governador. Conseguiu disfarçar um pouco a careta e a cara de dor. Ninguém conseguiu explicar porque ele não deu um urro de dor. Quem não daria??

Deve ser para honrar o nome. Todo punk, dizem, é valente e segura a barra sem chiar. 

Observação 2: Bola fora, alguém quis que Rollemberg tivesse uma segunda chance. Mas foi salvo por um dos espíritos santo de orelha presente na "entrega" (entre aspas, entre aspas), que recomendou não tentar, pois errar duas vezes o vexame seria maior.