Domingo, 3 de julho de 2016
Do Congresso em Foco
Polícia Federal encontra em celular de Léo
Pinheiro, sócio da empreiteira, texto sobre a execução de um
empreendimento na Guiné Equatorial “com a ajuda do Brahma”, como o
petista era chamado pelo empresário. Instituto Lula diz que não comenta
“vazamentos”
Valter Campanato/Agência Brasil
Sócio da OAS se referia a Lula como “Brahma”, apelido que faz referência ao lema “número 1” da cervejaria
Mensagem
encontrada pela Polícia Federal no celular do empreiteiro Léo Pinheiro,
um dos sócios da OAS, diz que o ex-presidente Lula atuou para que a
empresa conquistasse na África o direito de executar uma obra de cerca
de R$ 1 bilhão. No texto, lê-se que a empreiteira obteve a execução de
um empreendimento na Guiné Equatorial “com a ajuda do Brahma” – codinome
com que, segundo interpretação da PF a partir de informações da Operação Lava Jato, Pinheiro se referia ao petista.
Segundo reportagem do jornal Folha de S.Paulo, a mensagem
foi enviada para o celular de Pinheiro em 31 de janeiro de 2013 por
Jorge Fortes, diretor de Relações Institucionais da OAS em Brasília
àquela época. O objetivo do comunicado era que o empreiteiro
conseguisse, por intermédio de um ministro não identificado, que a
presidente Dilma Rousseff colocasse a pedra fundamental em uma estrada
de 51 quilômetros ligando a capital da Guiné, Malabo, a Luba – as duas
principais cidades portuárias do país. Continue lendo