Imprensa é oposição. O resto é armazém de secos e molhados."

(Millôr Fernandes)
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quinta-feira, 20 de abril de 2017

Ministro da Justiça demite presidente da Funai por não nomear indicações do PSC; representante da bancada ruralista será nomeado

Quinta, 20 de abril de 2017
Do Congresso em Foco
Serraglio decide demitir Antônio Costa por não ter atendido a pedido do líder do governo no Congresso, André Moura, para nomear 25 pessoas de sua confiança na Fundação Nacional do Índio. Pressão também foi feita por deputado peemedebista

por Leonel Rocha

Arquivo/Agência Brasil
Serraglio demitiu presidente da Funai por não ter acatado lista de contratação indicada por André Moura

Com o aval do presidente Michel Temer (PMDB), o ministro da Justiça, Osmar Serraglio (PMDB), decidiu demitir o presidente da Fundação Nacional do Índio (Funai), Antônio Fernandes Toninho Costa, e substituí-lo por um representante da bancada ruralista no Legislativo. A demissão foi exigida pelo líder do governo no Congresso, deputado André Moura (PSC-SE), porque o presidente da entidade responsável pela gestão das terras indígenas não a

sexta-feira, 24 de março de 2017

Marcelo Odebrecht diz que Dilma sabia das doações via Caixa 2

Sexta, 24 de março de 2017
Do Congresso em Foco

“A Dilma sabia da dimensão da nossa doação, e sabia que nós éramos quem fazia grande parte dos pagamentos via Caixa Dois para João Santana. Isso ela sabia”, disse o presidente da Odebrecht
Ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Marcelo Odebrecht, ex-presidente da Odebrecht, disse que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o ex-ministro da Casa Civil Antônio Palocci e o ex-ministro da Fazenda Guido Mantega eram os responsáveis por arrecadar dinheiro à campanha de Dilma Rousseff à Presidência em 2010 e na campanha à reeleição em 2014.  De acordo com o empreiteiro, a ex-presidente sabia de doações via caixa dois. Marcelo falou ao tribunal na ação que pode levar à cassação da chapa de Dilma Rousseff (PT) e Michel Temer (PMDB) nas eleições de 2014.
O relator da ação no TSE, ministro Herman Benjamin, encaminhou aos demais ministros da Corte um relatório parcial do processo, que está em sigilo e foi revelado na tarde desta quinta-feira (23) pelo site O Antagonista. Em uma parte dos documentos apresentados pela Odebrecht à Procuradoria-Geral da República, uma planilha atualizada até 31 de março de 2014 registra uma doação para o Instituto Lula, em ano eleitoral, no valor de R$ 4 milhões.

sábado, 31 de dezembro de 2016

Nessa safadeza das tarifas do transporte urbano, vale a pena ver de novo

Sábado, 31 de dezembro de 2016

Há dois anos o Observatório Social de Brasília tenta ter acesso às planilhas de custo das empresas de ônibus. As informações - públicas - são essenciais para qualquer avaliação sobre tarifas e o "peso" do transporte público no orçamento do DF. Apesar disso, esses dados são protegidos por um sigilo injustificável e ilegal, contra solicitações não só nossas, mas de várias outras entidades e do Conselho de Transparência e Controle Social do DF - órgão nomeado pelo próprio governador Rodrigo Rollemberg.

A quem interessa a falta de transparência? Quem se protege com o segredo em torno dos custos das empresas?

Entenda a importância do acesso às planilhas:


quinta-feira, 24 de novembro de 2016

Cármen Lúcia manda PGR investigar Geddel; Calero diz que Temer o pressionou

Quinta, 24 de novembro de 2016

Do Congresso em Foco
POR FÁBIO GÓIS 
Em depoimento à Polícia Federal já distribuído à Procuradoria-Geral da República, ex-ministro da Cultura acusa presidente da República de pressioná-lo para atender demanda do secretário especial de governo. Oposição já fala em pedir impeachment do peemedebista
Presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), a ministra Cármen Lúcia encaminhou nesta quinta-feira (24) à Procuradoria-Geral da República (PGR) o depoimento em que o agora ex-ministro da Cultura, Marcelo Calero, acusa o ministro da Secretaria de Governo, Geddel Vieira Lima, de pressioná-lo para liberar a obra de um edifício em Salvador (BA), em uma área tombada como patrimônio histórico. No prédio, Geddel possui um apartamento de luxo. No mesmo depoimento, Calero diz que o presidente Michel Temer também o pressionou no sentido de encontrar uma “saída” para a liberação do empreendimento.

sábado, 17 de setembro de 2016

Delcídio envolve Lula, Temer, Geddel, Renan e Cunha em fatiamento da Petrobras

Sábado, 17 de setembro de 201
Do Congresso em Foco

Ex-senador afirma que petista loteou a estatal por apoio político, para evitar impeachment e indiciamento do filho e aprovar a CPMF. Nesse caso, segundo ele, negociação teve as “bênçãos” do atual presidente e da cúpula peemedebista. Assista aos depoimentos dele e de Pedro Corrêa, anexados à denúncia do MPF

por Edson Sardinha
Preso por oferecer mesada e rota de fuga para silenciar Cerveró, Delcídio fez delação para atenuar pena

Em depoimentos anexados à denúncia do Ministério Público Federal contra o ex-presidente Lula, o ex-senador Delcídio do Amaral (MS) e o ex-deputado Pedro Corrêa (PP-PE) afirmaram que o petista fatiou as diretorias da Petrobras entre os partidos em troca de apoio político. Cassado em maio pelo Senado, Delcídio disse que Lula acomodou o PMDB na estatal para escapar do impeachment do mensalão e proteger seu filho Fábio Luís de um pedido de indiciamento na CPI dos Correios. Foi a partir desse episódio, segundo o ex-líder do PT e do governo Dilma, que o uso da companhia para arrecadar propina ficou “mais escrachada”. “Aí as coisas escancararam mesmo, porque aí era uma máquina operando para atender partidos importantes da base, para garantir a dita governabilidade”, declarou.   Delcídio disse que o então presidente concluiu, em 2005, que se não ampliasse o espaço do PMDB na Petrobras não concluiria o seu primeiro mandato. “Quando veio o mensalão, ele (Lula) percebeu, ou ele se arruma ou poderia ser impichado”, afirmou o ex-petista. Para isso, prosseguiu o ex-senador, contou com o apoio do hoje presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL). Nessa época, o PMDB também passou a dominar o setor elétrico, até então sob comando do PFL, explicou. O ex-petista contou, ainda, que, para aprovar a CPMF, o PMDB da Câmara exigiu o cargo do então diretor da área internacional da estatal, Nestor Cerveró. A negociação, segundo ele, foi intermediada pelo então deputado Fernando Diniz (PMDB-MG), já falecido, com as “bênçãos” do hoje presidente Michel Temer, do atual ministro da Secretaria de Governo, Geddel Vieira Lima, e do deputado cassado Eduardo Cunha (PMDB-RJ). “Quando vem a votação da CPMF, o PMDB da Câmara diz assim: ‘Ou vamos ter espaço na diretoria da Petrobras, na diretoria internacional, ou então não passa a CPMF aqui’. Aí, foi negociada a substituição do Nestor. Foi negociada com o deputado Fernando Diniz, já falecido, com as bênçãos de Eduardo Cunha, Temer, na época presidente da Câmara, Geddel”, contou Delcídio. Confira o depoimento de Delcídio:



Leia a íntegra no Congresso em Foco:
http://congressoemfoco.uol.com.br/noticias/delcidio-envolve-lula-temer-geddel-renan-e-cunha-em-fatiamento-da-petrobras/

terça-feira, 19 de julho de 2016

Cunha organizou encontro entre Temer e ex-presidente da Andrade Gutierrez

Terça, 19 de julho de 2016
Do Congresso em Foco
Presidente interino confirma a realização de uma das reuniões no gabinete da Vice-Presidência, que não constou da agenda oficial, e diz não se lembrar de outros dois encontros citados em inquérito. Peemedebista afirma ao Globo que empreiteiro anunciou doação ao partido

O ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ) organizou ao menos três encontros do então presidente do grupo Andrade Gutierrez, Otávio Azevedo, com o então vice-presidente Michel Temer. De acordo com o jornal O Globo, os encontros não foram registrados na agenda oficial do vice. As informações, segundo a reportagem, constam de anexo do relatório sobre a perícia feita pela Polícia Federal em um celular do executivo e foram incluídos em inquérito da Operação Lava Jato.

domingo, 3 de julho de 2016

Lava Jato: mensagem de celular diz que Lula ajudou OAS a obter obra de R$ 1 bi

Domingo, 3 de julho de 2016
Do Congresso em Foco
Polícia Federal encontra em celular de Léo Pinheiro, sócio da empreiteira, texto sobre a execução de um empreendimento na Guiné Equatorial “com a ajuda do Brahma”, como o petista era chamado pelo empresário. Instituto Lula diz que não comenta “vazamentos”

Valter Campanato/Agência Brasil
Sócio da OAS se referia a Lula como “Brahma”, apelido que faz referência ao lema “número 1” da cervejaria

Mensagem encontrada pela Polícia Federal no celular do empreiteiro Léo Pinheiro, um dos sócios da OAS, diz que o ex-presidente Lula atuou para que a empresa conquistasse na África o direito de executar uma obra de cerca de R$ 1 bilhão. No texto, lê-se que a empreiteira obteve a execução de um empreendimento na Guiné Equatorial “com a ajuda do Brahma” – codinome com que, segundo interpretação da PF a partir de informações da Operação Lava Jato, Pinheiro se referia ao petista.
 
Segundo reportagem do jornal Folha de S.Paulo, a mensagem foi enviada para o celular de Pinheiro em 31 de janeiro de 2013 por Jorge Fortes, diretor de Relações Institucionais da OAS em Brasília àquela época. O objetivo do comunicado era que o empreiteiro conseguisse, por intermédio de um ministro não identificado, que a presidente Dilma Rousseff colocasse a pedra fundamental em uma estrada de 51 quilômetros ligando a capital da Guiné, Malabo, a Luba – as duas principais cidades portuárias do país. Continue lendo

domingo, 26 de junho de 2016

Léo Pinheiro (da OAS) vai relatar propina a assessor de Aécio

Domingo, 26 de junho de 2016
Do Congresso em Foco
De acordo com Léo Pinheiro, OAS pagou 3% sobre o valor da obra de construção da Cidade Administrativa, em Minas Gerais, a um dos principais auxiliares de Aécio. Na época, o senador tucano era o governador do Estado
O empreiteiro Léo Pinheiro, sócio e ex-presidente da OAS, vai relatar, com base em documentos, que pagou suborno a auxiliares do então governador de Minas Gerais, o hoje senador Aécio Neves (PSDB), durante a construção da Cidade Administrativa. De acordo com matéria publicada pela Folha na manhã deste domingo (26), trata-se da mais cara obra do tucano nos oito anos em que permaneceu à frente do Estado – entre 2003 e 2010.

O relato do empreiteiro sobre o centro administrativo, um complexo inaugurado em 2010 para abrigar 20 mil funcionários públicos, faz parte do acordo de delação premiada que está sendo negociado com procuradores da força-tarefa da Operação Lava Jato de Curitiba e Brasília. A Folha destacou ainda que o acordo ainda não foi assinado. Continue lendo

sábado, 11 de junho de 2016

Juros compostos, uma impossibilidade física

Sábado, 11 de junho de 2016
Do Congresso em Foco
“Estamos trabalhando nos limites da economia real, na qual a produção de bens materiais e imateriais é capaz de transformar qualitativamente as condições de bem-estar do sistema econômico como um todo e para todos”

Por Gisella Colares 
Mestre em Desenvolvimento Econômico, doutora em Desenvolvimento Sustentável e membro da Auditoria Cidadã da Dívida.
 
O objetivo deste artigo é divulgar nossos estudos sobre a impossibilidade física dos juros compostos, fazendo um paralelo entre conceitos fundamentais da Física com a Economia, tendo em vista que a Economia atua no mundo físico.

Os estudos partem da existência da entropia – parcela de energia que não pode mais ser transformada em trabalho em certas transformações termodinâmicas – e em alguns princípios do novo paradigma científico pós-normal.


terça-feira, 3 de maio de 2016

Janot vai pedir investigação de Dilma e Lula na Lava Jato, diz jornal

Terça, 3 de maio de 2016
Do Congresso em Foco
Pedidos de abertura de inquérito contra a presidente, seu antecessor e ministro do STJ têm como base a delação premiada de Delcídio e parecer contra a nomeação de Lula como ministro, segundo a Folha de S.Paulo

quinta-feira, 21 de abril de 2016

Lava Jato: Guido Mantega é apontado como intermediador de propina, diz O Globo

Quinta, 21 de abril de 2016
Do Congresso em Foco
Ex-ministro da Fazenda aparece em depoimento prestado por esposa do marqueteiro João Santana, responsável pelas campanhas de Lula e Dilma. Mônica Moura falou a procuradores federais para tentar acordo de delação premiada 


Wilson Diasa/Agência Brasil
Lava Jato: Guido Mantega é citado como intermediador de caixa 2

A esposa do marqueteiro João Santana, Mônica Moura, ao negociar acordo de delação premiada, afirmou em depoimento a procuradores federais de Brasília que o responsável por intermediar o pagamento de “caixa 2″ para a campanha de reeleição da presidente Dilma Rousseff era o ex-ministro da Fazenda, Guido Mantega. As informações do jornal O Globo da manhã desta quinta-feira (21) mostram que, segundo Mônica, Mantega se reuniu com ela e indicou, mais de uma vez, executivos de empresas que deveriam ser procurados para que ela pudesse receber as contribuições em dinheiro, que não passaram por contas oficiais do PT e, por isso, não foram declaradas à Justiça Eleitoral. De acordo com a publicação, Mantega reconhece ter se encontrado com Mônica, mas nega a acusação.
  A investigada também revelou que na disputa de 2014, pelo menos R$ 10 milhões teriam sido pagos a ela e a João Santana fora da contabilidade oficial. De acordo com o jornal, Mônica disse aos procuradores que os pagamentos via caixa 2 não teriam sido prática exclusiva da última eleição e ocorreram nas campanhas presidenciais pela eleição de Dilma (2010), e pela reeleição de Lula (2006), além das campanhas municipais de Fernando Haddad (2012), Marta Suplicy (2008) e Gleisi Hoffmann (2008).

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quinta-feira, 7 de abril de 2016

Andrade Gutierrez pagou campanha de Dilma com propina, diz jornal

Quinta, 7 de abril de 2016
Do Congresso em Foco
Segundo a Folha de S. Paulo, ex-presidente da empreiteira afirmou em delação premiada que grande parte do dinheiro doado pelo grupo às campanhas de Dilma em 2010 e 2014 era fruto de obras superfaturadas da Petrobras

A empreiteira Andrade Gutierrez, a segunda maior do país, fez doações legais às campanhas da presidente Dilma Rousseff (PT) e de seus aliados com dinheiro proveniente de obras superfaturadas da Petrobras e do sistema elétrico. A revelação foi feita pelo ex-presidente da construtora Otávio Marques de Azevedo em sua delação premiada. O empresário apresentou ainda uma planilha com os trâmites do esquema à Procuradoria-Geral da República (PGR). As informações são do jornal Folha de S. Paulo. Continue lendo

sábado, 2 de abril de 2016

Datafolha: perfis de manifestantes pró e contra impeachment são semelhantes

Sábado, 2 de abril de 2016
Do Congresso em Foco

Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
Manifestantes pró e contra o impeachment: renda e grau de escolaridade estão entre as principais semelhanças dos dois grupos 

Apesar de ocuparem as ruas por motivos opostos, os manifestantes dos atos a favor e contra o impeachment em São Paulo apresentam perfis socioeconômicos similares. É o que aponta o levantamento feito pelo Datafolha, divulgado hoje (02) no jornal Folha de S.Paulo. Há semelhanças entre os dois grupos em relação à renda e ao grau de escolaridade – ambos superiores à média do município.
A pesquisa foi feita com base nos atos que aconteceram durante o mês de março. No dia 13, quando foi realizada manifestação pró-impeachment, 77% dos entrevistados disseram ter ensino superior, índice próximo dos 73% que deram a mesma resposta e que estavam no protesto da última quinta-feira (31), em defesa do governo. A média municipal é de 28%.

segunda-feira, 28 de março de 2016

Quem é quem na “lista da Odebrecht”

Segunda, 28 de março de 2016
Do Congresso em Foco
Nove governadores, sete ministros, 16 senadores e 54 deputados federais aparecem, nos documentos apreendidos pela PF, entre os beneficiários de doações da empresa

Análise feita pelo Congresso em Foco nos documentos que se encontravam em poder do executivo do grupo Odebrecht Benedicto Barbosa Silva Júnior, apreendidos pela Polícia Federal em fevereiro e divulgados na última quarta-feira (23), dão uma dimensão impressionante sobre o seu alcance. Os papéis, entre os quais cópias de planilhas com várias anotações a mão, atribuem doações eleitorais a três centenas de políticos.

Mas o número de citados é menos expressivo que a sua importância. Se os citados na papelada formassem, digamos, um “Partido da Odebrecht”, ele superaria todos os outros em número de governadores (9), teria a segunda maior bancada no Senado (16) e a terceira na Câmara dos Deputados (54).

domingo, 31 de janeiro de 2016

Delatores apontam cinco novas contas de Cunha no exterior

Domingo, 31 de janeiro de 2016
Do Congresso em Foco
Segundo empresários da Carioca Engenharia, US$ 3,9 milhões foram repassados ao peemedebista, entre 2011 e 2014, em troca da liberação de verbas do fundo de investimentos do FGTS para o projeto do Porto Maravilha, no Rio

Dois delatores da Operação Lava Jato contaram à Procuradoria-Geral da República que o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), recebia propina em outras cinco novas contas no exterior. Até o momento, quatro haviam sido identificadas pelos investigadores fora do país.

De acordo com os empresários Ricardo Pernambuco e Ricardo Pernambuco Junior, da Carioca Engenharia, as transferências foram feitas em troca da liberação de verbas do fundo de investimentos do FGTS para o projeto do Porto Maravilha, no Rio, em que a empreiteira teve concessão em consórcio com a Odebrecht e a OAS. As informações são do jornal Folha de S.Paulo. Continue lendo



quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

Brasil tem sua pior posição em ranking internacional de corrupção

Quarta, 27 de janeiro de 2016
Do Congresso em Foco
Nicole Verillo
País ficou em 76º lugar entre os 168 analisados e foi o que apresentou maior queda, perdendo cinco pontos e sete colocações em comparação com 2014. Para a Transparência Internacional, alteração de mais de quatro pontos é muito significativa

A Transparência Internacional, coalizão global anticorrupção, lançou hoje (27), em Berlim, a 21ª edição do Índice de Percepção da Corrupção (IPC). Enquanto a maioria dos países aumentou sua pontuação, o Brasil foi o que apresentou a maior queda entre os 168 países avaliados, com apenas 38 pontos. A pontuação vai de 0 (considerado o mais corrupto) a 100 (considerado o menos corrupto).  O Índice baseia-se em opiniões especializadas sobre a corrupção do setor público, e tem sua metodologia ancorada em diversos estudos comparativos.

sábado, 23 de janeiro de 2016

Governo quer anistia de corrupção, diz procurador da Lava Jato

Sábado, 23 de janeiro de 2016
Do Congresso em Foco
Carlos Fernando dos Santos Lima afirma que há “dedo do governo” na edição de medidas que beneficiam investigados pela Operação Lava Jato
 
Os investigados pela Operação Lava Jato se beneficiam de medidas aprovadas pelo governo, como as mudanças nas regras de leniência e a repatriação de recursos ilegais no exterior. É o que aponta o procurador da força-tarefa, Carlos Fernando dos Santos Lima, em entrevista ao jornal O Globo. Para ele, há o “dedo do governo” na edição dessas medidas. Continue lendo

segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

Campanha de Lula em 2006 teve propina, diz Cerveró

Segunda, 18 de janeiro de 2016
Em documento obtido pelo Valor Econômico, ex-diretor da Petrobras destaca que negociação com estatal de petróleo angolana serviu para financiar, em até R$ 50 milhões, reeleição do ex-presidente

Do Congresso em Foco
Documento elaborado pela defesa de Nestor Cerveró, ex-diretor da área internacional da Petrobras, afirma que a campanha do ex-presidente Lula à reeleição, em 2006, recebeu propina da Sonangol (estatal angolana de petróleo) de até R$ 50 milhões. A declaração, obtida pelo jornal Valor Econômico, foi feita antes do acordo de delação premiada, assinado em novembro passado com o Ministério Público Federal. Continue lendo

domingo, 17 de janeiro de 2016

Relatório da PF sobre OAS revela nomes como ”Brigite Bardot” e “Projeto alcoólico”

Domingo, 16 de janeiro de 2016
Investigação analisou trocas de torpedos entre o empreiteiro Leo Pinheiro e 29 políticos, alguns ainda no exercício do mandato e com foro privilegiado
Do Congresso em Foco
Relatório da Polícia Federal (PF) afirma que o ex-presidente da empreiteira OAS Léo Pinheiro operou esquema de distribuição de dinheiro a políticos e autoridades.  Mensagens em celulares apreendidos pela PF revelam variados tipos de pedidos e também tornam públicos nomes e expressões curiosos como “Brigite Bardot” e “Projeto alcoólico”, identificados como “centros de custo” para repasses a políticos, da base do governo e da oposição – em troca de “ação, intervenção ou apoio do agente político”. As informações são do jornal O Globo.
Segundo o relatório da PF, de 204 páginas, na análise das mensagens também “aparece o pedido ou agradecimento por contribuição em campanhas eleitorais ou pelo atendimento de outros favores de caráter econômico”. As informações do documento têm origem em torpedos apreendidos em dois celulares e em referências feitas pelo empresário a 29 políticos. Entre eles, segundo o jornal, boa parte ainda no exercício de mandato e com foro privilegiado.
Numa das mensagens, Newton Carneiro da Cunha, ex-gestor da Petros, agradece a Léo Pinheiro:
“Caro Léo, Boa Noite, fui empoçado (sic) hoje, pelo Conselho como Diretor de Investimentos! Quero agradecer o precioso apoio recebido de sua parte! Obrigado. E me colocar à disposição para dar vazão aos grandes projetos. Grande Abraço. Newton Carneiro”. O torpedo é de 28 de fevereiro de 2014, data em que Carneiro foi empossado como diretor de Investimentos da Petros.
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sábado, 9 de janeiro de 2016

Uma luz na caixa preta do transporte público?

Sábado, 9 de janeiro de 2016
“Pela primeira vez o DFTrans espera entender as planilhas de custos das empresas de ônibus que venceram a licitação realizada em 2012 e que hoje operam o serviço na capital do país”

Do Congresso em Foco
Rodrigo Chia Vice-presidente do Observatório Social de Brasília, servidor público e advogado

Este início de ano poderá oferecer aos brasilienses uma surpresa tão bem-vinda quanto absurda: pela primeira vez o DFTrans espera entender as planilhas de custos das empresas de ônibus que venceram a licitação realizada em 2012 e que hoje operam o serviço na capital do país.
Para ficar claro: o DFTrans é a autarquia responsável por planejar, controlar e avaliar o transporte público do DF. Apesar disso, em reunião do Conselho de Transparência e Controle Social (CTCS) no início de dezembro, representantes do órgão afirmaram, sem esconder o constrangimento, que os dados de custos referentes a essa licitação são incompreensíveis até para eles. Ou, na definição de Frederico Martins, chefe de gabinete da diretoria-geral do DFTrans, “uma incógnita”.