Segunda, 8 de abril de 2019
Por Andreia Verdélio - Repórter da Agência Brasil Brasília
O presidente Jair Bolsonaro exonerou hoje (8) o ministro da Educação, Ricardo Vélez Rodríguez, e anunciou o professor Abraham Weintraub para o cargo.
“Abraham é doutor, professor universitário e possui ampla experiência em gestão e o conhecimento necessário para a pasta”, escreveu Bolsonaro em sua conta no Twitter.
Professor da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), Weintraub é mestre em administração pela Fundação Getulio Vargas (FGV). Executivo do mercado financeiro, atuou no grupo Votorantim e foi membro do comitê de Trading da BM&FBovespa. Em 2016, coordenou a apresentação de uma proposta alternativa de reforma da previdência social formulada pelos professores da Unifesp. Weintraub atua como secretário-executivo da Casa Civil, sob o comando de Onyx Lorenzoni. Ele assumirá o lugar do colombiano Ricardo Vélez.
“Aproveito para agradecer ao Prof. Velez pelos serviços prestados”, acrescentou o presidente.
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Leia o que o jornalista Helio Fernandes escreveu ontem sobre esse desastre que foi o ministro da educação:
O ministro da deseducação, estrangeiro irresponsável, quer reescrever a História do Brasil;
Helio Fernandes*
É a primeira vez que um estrangeiro é feito ministro. Afronta e desconsideração com brasileiros que ocuparam o cargo e outros que poderiam ocupar. E onde ele estava há 56 anos? Provavelmente nascendo na Colômbia. Em matéria de ensino e de administração, fracasso absoluto e completo. Do ponto de vista administrativo, nomeou e demitiu para cargos de alta confiança, 12 pessoas que não sabem a razão de terem entrado e de terem saído.
Ante ontem demitiu o Assessor Especial e o Secretario Executivo. Isso é importante, mas há mais e muito mais grave. Sua obsessão, agora é mostrar ou provar que "não houve ditadura no Brasil". Apesar de estrangeiro, tem ideias próprias sobre o assunto. Quer que os livros oficiais, ensinem às novas gerações, que não houve golpe ou ditadura. E sim a implantação de um "sistema democrático de força".
Enquanto as palavras brigam entre si, não consegue nem o apoio dos militares. E a prova indiscutível da sua falta de caráter. Indicado para o cargo pelo guru Olavo de Carvalho, o mesmo Olavo de Carvalho, pediu a sua demissão diretamente a Bolsonaro. O presidente riu e respondeu: "Vamos esperar".
PS- Bolsonaro garantiu, isso em janeiro, que faria "avaliação dos 100 dias de governo".
PS2- Esses 100 dias se completam dentro de 48 horas, quarta-feira.
PS3- O estrangeiro da deseducação, resistirá?