Segunda, 18 de maio de 2020
Por
Helio Fernandes*
Desde o inicio, não só descumpriu todos os conselhos e recomendações da OMS. Como brigou com os ministros que ele mesmo escolheu e nomeou livremente. Sem consultar ninguém. 2 ministros em 1 mês, assombrando o mundo e o país.
O primeiro a precisar de um "voto de solidariedade" foi Mandetta. Obteve no Palácio Presidencial do Planalto. Mas foi logo combatido pela inveja e o ciúme do próprio presidente.
Tinha equipe excelente, elogiei muito o secretario Executivo Gabbardo, um craque absoluto, sabia tudo sobre o assunto. Mandetta não demorou, foi substituído por um especialista em câncer, que antes da posse, na TV, cometeu o equivoco que o liquidaria: "Estou completamente ALINHADO com o presidente".
Isolado, abandonado, tripudiado, o ministério foi "militarizado" sem ele saber. Se reabilitou pedindo demissão por causa disso, não quis "entregar" Bolsonaro.
Agora estamos em plena crise política, sem presente e sem miro, batendo recordes mundiais e diários de morte.
PS- E Bolsonaro continua intocável, pensando? na reeleição.
PAUTA DA REUNIÃO MINISTERIAL DEMISSÃO IMEDIATA DE MORO( 2)
O ministro já tinha programado outro rumo, (eleitoral) para o seu futuro. Escrevi muito sobre o assunto, apesar de jamais ter falado com Moro, magistrado ou político.
Na reunião, todos sabiam: Moro já gostaria de ser chamado de ex-ministro. Bolsonaro queria que ele ficasse, até garantir sua reeleição. Dois fatos que ainda podem atormentar e coordenar Moro e Bolsonaro.
1- Bolsonaro pediu á deputada Carla Zambeli: "Diga ao Moro para não pedir demissão, eu o garanto". Moro nem respondeu, na reunião ministerial.
2- Bolsonaro tem um plano para cumprir, tem dito, que garante a ele e ao próprio Moro.
3- Assim que fosse fixada a data da aposentadoria de Celso de Mello, Bolso indicaria Moro para o STF, com a explicação: "Não tenho ódio nem sou vingativo". (Ninguém por enquanto, sabe disso. Bolso considera que o único que pode destruir sua reeleição é o Moro).
Mas na reunião ministerial (outra nota especial e exclusiva) Bolsonaro tratou Moro muito mal, estava agressivo e parecia disposto a tudo. Depois se acalmou, foi quando pediu á deputada para conversar com Moro.
PS- Ainda tem mais, quando examinar a saída do segundo ministro da Saúde em 1 mês.
BOLSONARO APANHADO EM FLAGRANTE DA PANDEMIA CONTRADITÓRIA (1)
São tantos o assuntos com os mesmos personagens, que é preciso respeitar a precedência .Dos atos e fatos. Já que o presidente, que participa de tudo, não recebe o menor respeito de ninguém.
Examinemos como agiu e atuou Bolsonaro, neste episódio, que começou tudo, com ele tirando nomes e frases da sua cabeça vazia. Disse para amigos: "Preciso de cargos importantes na PF, só quem manda lá é o Moro".
Tentou a INTERFERÊNCIA, foi derrotadisismo, nem se falava então na reunião ministerial, q só foi se realizar 20 dias depois.
O próprio Bolsonaro publicou a participação, textualmente. "Minha família é muito perseguida, digamos que aconteça alguma coisa, reticências... é família reticências...
PS- Bolso não queria a demissão de Moro, agora.
DESASTRADAMENTE, O DÓLAR CONTINUA SUBINDO
Apesar do BC insistir nos leilões, desperdiçando nossas reservas, a moeda fica perto dos 6 reais. Sexta mais 0,74 em 5,83.
A Bovespa também ruinosa e em baixa, que atribuem á dupla BOLSOGUEDES. SEXTA, menos 1,84, rondando há dias, os 77 mil pontos.
PS- Os prejuízos espantosos da Petrobrás, examino depois.
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*Fonte: Blog Oficial do Jornal Tribuna da Imprensa. Matéria pode ser republicada com citação do autor.