Sexta, 5 de janeiro de 2023
Do Blog Brasília, por Chico Sant'Anna
Área verde, pública, destinada à recarga hídrica – o Park Way contribui com 30% da água que chega no Paranoá –, e, também, usada para a transição da vida silvestre é cercada por particular. Após denúncia feita pelo Conseg Park Way, DFLegal retira os alambrados, na virada do ano.
Por Chico Sant’Anna
No Park Way a história se repete. Entra ano, sai ano, áreas públicas, de proteção ambiental são invadidas, cercadas e até parceladas para a venda ilegal. O pior é que não são apenas grileiros que lançam a mão grande no que é público. Moradores que não entendem a lógica urbanística do bairro, também se apropiam de áreas verdes.
Essas áreas tem uma razão de ser: servem para a recarga hídrica – o Park Way contribui com 30% da Água que chega no Paranoá –, e, também, para a transição da vida silvestre. Tamanduás, macacos gibão, furões, raposas, capivaras…. é imensa a diversidade de animais que transitam por essas áreas localizadas na esquina dos conjuntos habitacionais.
Em laranja, o local aproximado que estava sendo cercado irregularmente. Área estratégica, na esquina da EPIA Sul e a DF – 65, que segue rumo Gama. Fica na Epia-Sul, do lado oposto do Museu do Catetinho.
