Quarta, 10 de março de 2016
Do TJDF
Isabela* é uma menina de quase três anos acompanhada pela Vara da Infância e da Juventude do DF (VIJ/DF). Passou mais da metade da sua vida internada no Hospital Regional de Planaltina (HRP) por conta de graves problemas de saúde. Apresenta um quadro de traqueostomia associado a gastrostomia e foi acometida durante a internação por uma bactéria multirresistente. Essa situação dificultou conseguir uma instituição de acolhimento que tivesse estrutura para recebê-la após a alta, em julho de 2014, já que a família biológica não tinha condições de acolhê-la em casa. Por isso, ela continuou no hospital.
A VIJ/DF, por meio de um intenso trabalho da Seção de Fiscalização, Orientação e Acompanhamento de Entidades (SEFAE), conseguiu uma entidade de acolhimento em Ceilândia que vai cuidar dela com amor e dedicação. A transferência acontece nesta semana e as cuidadoras do local já iniciaram os treinamentos no hospital para acolhê-la. Mas, para bem cuidar da menina, a equipe da entidade precisa da ajuda de profissionais nas áreas de fisioterapia e fonoaudiologia.
Se você é profissional de uma dessas áreas ou conhece alguém que seja e se sentiu sensibilizado com a história de Isabela*, procure a Rede Solidária Anjos do Amanhã, programa de voluntariado da Vara da Infância e da Juventude do DF, situada na SGAN 909, lotes D/E, no período das 12h às 19h. Mais informações nos telefones 3103-3285 ou 3103-3259 ou mande um e-mail para anjosdoamanha@tjdft.jus.br e manifeste seu interesse em ajudá-la. Junte-se a essa equipe do bem e presenteie Isabela*, que faz três anos no dia 25 de março, com o seu amor e a sua experiência profissional.
Reintegração ou adoção
Com o acolhimento formal de Isabela* na entidade de Ceilândia, as equipes da VIJ/DF vão trabalhar para reintegrá-la à família ou para a adoção.
Escola especial
Isabela* conseguiu uma vaga em uma escola inclusiva em Planaltina e os gestores da sua nova casa, em Ceilândia, se comprometeram em levá-la a Planaltina duas vezes por semana para que ela tenha contato com outras crianças e se desenvolva, até conseguirem uma escola mais próxima.
*Nome fictício em respeito ao ECA
