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(Millôr Fernandes)

segunda-feira, 29 de agosto de 2016

Caixa de Pandora: Metade da bancada do DF na Câmara será ouvida na Caixa de Pandora

Segunda, 29 de agosto de 2016
Testemunhas de defesa da Caixa de Pandora, deputados do DF podem sofrer condução coercitiva
 
Por Ana Maria Campos - CB.Poder - //Blog do Sombra
 
O andamento dos processos criminais relativos à Operação Caixa de Pandora foi comprometido porque a Justiça ainda aguarda o depoimento de deputados federais e distritais arrolados como testemunha. Os parlamentares têm o direito de indicar o dia, hora e local para a oitiva. Mas, depois de diversas tentativas de marcar audiências, a Justiça tomou uma medida dura: alertou que todos sofrerão condução coercitiva se não aparecerem nas datas marcadas para os depoimentos. A jurisprudência do STF é de que, depois de 30 dias, o parlamentar arrolado como testemunha que não indicar onde e quando quer depor ou não comparecer a uma audiência em data previamente indicada perde a prerrogativa especial.
 
Izalci Lucas (PSDB), Alberto Fraga (DEM) Laerte Bessa (PR) e Rogério Rosso (PSD), todos do Distrito Federal, além de Pauderney Avelino (DEM-AM), e Altineu Côrtes (PMDB-RJ), terão que aparecer para prestar depoimento na 7ª Vara Criminal. As oitivas estão marcadas entre 2 e 19 de setembro. Já os distritais Raimundo Ribeiro (PPS) e Luzia de Paula (PSB), também foram arrolados como testemunhas de defesa de réus da Pandora, mas ambos responderam os ofícios. Eles também serão ouvidos em setembro. O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), é o único que, apesar de não ter respondido os ofícios do TJ, pode escapar da condução coercitiva. Por conta do cargo, ele poderá responder perguntas por