“Lira tem a missão de livrar a cara do
governo"
Do SindSaúde
Cumprindo o papel de capataz de Rollemberg, o distrital Lira,
relator da CPI da Saúde e deputado da base governista, retira nome de
vice-governador de seu relatório
A análise final da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Saúde, apresentado hoje (11), no plenário da Câmara Legislativa (CLDF) desapontou.
A análise final da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Saúde, apresentado hoje (11), no plenário da Câmara Legislativa (CLDF) desapontou.
Nele, o relator da CPI, o deputado Lira, isentou o vice-governador,
Renato Santana, alegando que houve complô contra o representante do
Executivo. O parlamentar ignorou o fato de que Santana afirmou em áudios
ter conhecimento do pagamento propina no governo de Rollemberg.
Marli Rodrigues, presidente do SindSaúde, esclarece ainda que a
denúncia dos “10% de propina” não foi de sua autoria, mas sim uma
declaração do próprio vice-governador.
“Ele não estava furtado da sua lucidez. Renato sabe muito bem o que ele expôs. As gravações ecoam em todos os lugares. Ele mentiu para a CPI, mas não vai conseguir enganar a Justiça. Ainda vai correr muita água debaixo dessa ponte”, afirma.
Em julho do ano passado, a grande imprensa veiculou áudios em que o vice conversava com Marli Rodrigues, afirmando ter conhecimento de um esquema dentro da Secretaria de Fazenda onde era pago 10% de propina em contratos com empresas que prestam serviço para o GDF.
A sindicalista falou à CPI sobre a situação. Agora, Lira classifica como complô a denúncia de corrupção dentro do Executivo.
Entretanto, a dirigente sindical ressalta que é preciso fazer uma leitura política sobre os ataques de Lira à presidente da entidade. Como distrital da base aliada do governo, o parlamentar age como um fiel escudeiro de Rollemberg, deixando de lado o compromisso que deveria ter com o trabalho da Comissão.
“Lira tem a missão de livrar a cara do governo. Parlamentares trabalham com a verdade e Lira trabalhou como um capaz do governador. Estamos diante de um relatório totalmente tendencioso. Os demais deputados encontraram indícios e essas denúncias não terão o mesmo destino na Justiça. Quero ver ele manter essa farsa diante da Lei. Como subserviente de Rollemberg, ele cumpre com excelência o papel de acobertar a base aliada, lembra Marli Rodrigues.
“Ele não estava furtado da sua lucidez. Renato sabe muito bem o que ele expôs. As gravações ecoam em todos os lugares. Ele mentiu para a CPI, mas não vai conseguir enganar a Justiça. Ainda vai correr muita água debaixo dessa ponte”, afirma.
Em julho do ano passado, a grande imprensa veiculou áudios em que o vice conversava com Marli Rodrigues, afirmando ter conhecimento de um esquema dentro da Secretaria de Fazenda onde era pago 10% de propina em contratos com empresas que prestam serviço para o GDF.
A sindicalista falou à CPI sobre a situação. Agora, Lira classifica como complô a denúncia de corrupção dentro do Executivo.
Entretanto, a dirigente sindical ressalta que é preciso fazer uma leitura política sobre os ataques de Lira à presidente da entidade. Como distrital da base aliada do governo, o parlamentar age como um fiel escudeiro de Rollemberg, deixando de lado o compromisso que deveria ter com o trabalho da Comissão.
“Lira tem a missão de livrar a cara do governo. Parlamentares trabalham com a verdade e Lira trabalhou como um capaz do governador. Estamos diante de um relatório totalmente tendencioso. Os demais deputados encontraram indícios e essas denúncias não terão o mesmo destino na Justiça. Quero ver ele manter essa farsa diante da Lei. Como subserviente de Rollemberg, ele cumpre com excelência o papel de acobertar a base aliada, lembra Marli Rodrigues.