Imprensa é oposição. O resto é armazém de secos e molhados."

(Millôr Fernandes)

domingo, 7 de maio de 2017

Macron diz que defenderá França e Europa em primeiro discurso após vitória

Domingo, 7 de maio de 2017
Da Agência EFE / ABr
Emmanuel Macron discursa após vencer os segundo turno das eleições francesas
Emmanuel Macron discursa após vencer os segundo turno das eleições francesasLionel Bonaventure/Agência Lusa/direitos reservados
O centrista Emmanuel Macron, eleito neste domingo como o novo presidente da França, disse que vai trabalhar pela unidade do país e também se comprometeu a defender a França e a Europa em seu primeiro discurso após a vitória sobre a líder da extrema direita Marine Le Pen.


Sozinho no comitê geral de sua campanha, Macron, que segundo as projeções derrotou Le Pen com 65% dos votos contra 35% da adversária, afirmou que a base de seu mandato será a "regeneração da vida pública", além de prometer que trabalhará para "restabelecer os vínculos entre a Europa e os cidadãos franceses".

"Defenderei a França, seus interesses vitais e sua imagem. Assumo o compromisso diante de vocês. Defenderei a Europa. Nossa civilização, nossa maneira de sermos livres, está em jogo.

O presidente eleito garantiu também que a França estará na linha de frente na luta contra o terrorismo, tanto dentro do próprio país como em nível internacional, independentemente do tempo que durar o conflito.

Ex-ministro da economia do atual presidente da França, François Hollande, Macron disse que uma nova página da longa história do país se abriu neste domingo e espera que esse novo capítulo seja "o da esperança e da confiança renovada".

"Brigarei com todas as minhas forças contra a divisão que nos debilita e nos abate. Servirei em vosso nome, com humildade e entrega, a partir dessa noite e durante os próximos cinco anos", afirmou o presidente eleito no discurso.

Macron parabenizou Le Pen e disse estar disposto a ouvir "as divisões que levaram a alguns votos extremistas".

"Construiremos um futuro melhor", concluiu na breve declaração, na qual destacou que será "digno" da confiança depositada em seu nome pelos franceses