Terça, 13 de março de 2018
do Infomoney
e Portal ContextoExato
A Polícia Federal está nas ruas na manhã desta terça-feira (13) em mais um desdobramento da Operação Lava Jato no Rio de Janeiro. Agentes prenderam o delegado Marcelo Martins, atual Diretor Geral de Polícia Especializada, e o ex-secretário da Seap na gestão do ex-governador Sérgio Cabral, o coronel César Rubens Monteiro de Carvalho.
Os policiais cumprem 14 mandados de prisão, sendo 9 temporárias e 5 preventivas na Operação Pai Nosso. De acordo com as investigações, os suspeitos integravam um esquema de superfaturamento e fraude no fornecimento de pão para os presos.
A operação investiga irregularidades no fornecimento de café da manhã e lanche para os detentos, em contrato(não mais vigente) que envolvia o funcionamento de padarias dentro do complexo de Bangu. A a Seap pagava duas vezes pelo pão que era fornecido aos presos.
***************
Operação da PF combate desvio de recursos públicos em universidade no Paraná
Aécio Amado - Repórter da Agência Brasil
A Polícia Federal (PF) deflagrou hoje (13) a Operação 14 Bis para investigar a atuação de gestores e empresas que se uniram para fraudar licitações e contratos na Universidade Tecnológica Federal do Paraná – Campus Cornélio Procópio. Segundo a PF, há indícios de desvios de cerca de R$ 5,7 milhões.
“As investigações apontaram a ocorrência de irregularidades graves em contratos celebrados entre a universidade e empresas que prestaram serviços de manutenção predial, manutenção de ar-condicionado, manutenção de veículos, fornecimento de materiais de construção e serviços de reprografia”, diz a nota da Polícia Federal.
Estão sendo cumpridos 20 mandados de prisão temporária e 26 de busca e apreensão, além de sequestro e indisponibilidade de bens em endereços nas cidades de Uraí, Cornélio Procópio, Nova América da Colina e Maringá, todas no Paraná.
Ao tomar conhecimento da denúncia, a universidade imediatamente adotou medidas no âmbito administrativo, entre elas, a realização de auditorias, além da demissão, mediante processos administrativos disciplinares, de servidores envolvidos nas fraudes”, destaca a PF.
Os presos estão sendo levados para a Delegacia de Polícia Federal em Londrina onde permanecerão à disposição da Justiça.
O nome da operação, 14 Bis, é uma alusão à empresa criada pelos investigados para facilitar os desvios de recursos.