Imprensa é oposição. O resto é armazém de secos e molhados."

(Millôr Fernandes)

sexta-feira, 2 de maio de 2025

República Federativa Luso-Brasileira. Porque não?

Sexta, 2 de maio de 2025

Provocados por memes que povoam as redes sociais, dando conta de uma adesão de Portugal ao Brasil, como 27º Estado, analistas avaliam que benefícios e consequências poderiam advir de uma hipotética fusão dos dois países, fazendo nascer a República Federativa Luso-brasileira, e seus reflexos nos cenários europeu e sul-americano. Ilustração portuguesa alusiva ao primeiro centenário da independência do Brasil, em 1922.

Por Chico Sant’Anna

Memes que pululam nas redes sociais dão conta da integração Brasil e Portugal.

Com denominações como Guiana Brasileira ou Pernambuco em pé, internautas sugerem que Portugal venha a ser o 27º brasileiro.

Repentinamente, as redes sociais foram tomadas por uma série de vídeos e ilustrações que não agradaram muito aos portugueses. As mensagens dão conta de que Portugal fora incorporado ao Brasil e teria passado a ser denominado Guiana Brasileira, ou Faixa de Gajos ou ainda Pernambuco em pé, devido ao formato longilíneos dos respectivos territórios. Brincadeiras e piadas à parte, a ideia de uma nação unificada nem é inédita, nem de todo a criação de uma República Federativa Luso-brasileira seria prejudicial a realidade econômica dos dois países e das condições de cidadanias dos dois povos. E no futebol seria imbatível.
Em branco, vermelho, amarelo e azul, assim foi o pavilhão oficial do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves que existiu de 1815 até a independência do Brasil, em 1822.

O ensino de história não dá muita ênfase, pelo menos no Brasil, mas em 16 de dezembro de 1815, sete anos após a família real deixar Lisboa, se protegendo da invasão de Napoleão Bonaparte, foi constituído o Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves — que hoje integra em definitivo o território português. Uma espécie de Grã-Bretanha lusófona. Foi designada, inicialmente, como monarca, Dona Maria I — que era já a Rainha de Portugal — e em seguida, Dom João VI.